27 - O viajante da galáxia

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Em algum momento do início da existência e o tempo corrente, um homem, mísero em sua existência, vagava em meio a uma Guerra Santa, olhando os céus estrelados

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Em algum momento do início da existência e o tempo corrente, um homem, mísero em sua existência, vagava em meio a uma Guerra Santa, olhando os céus estrelados. Diante dos seus olhos um meteoro acendeu os céus, em sua admiração e contemplação sobre a reflexão da vida e do inexplicável, as imagens da beleza e do caos se misturavam. Questionou: "Deus criou o homem? Ou o homem criou Deus, para o fim da ordem e do caos?"

3 anos atrás.

Diante da ausência do criador, uma ordem deve ser estabelecida. O seu servo julga, o equilíbrio se mantém e o Tribunal Vivo se faz presente: o juiz final.

— A mim foi solicitado uma audiência, apresentem seus argumentos, Mestre da Ordem, Lorde do Caos — A face descoberta das três discorria aquela que procura justiça.

— Uma anomalia no equilíbrio foi sentida, não sente? — O Mestre da Ordem questionava de uma forma polida.

— Assim que sentimos solicitamos a audiência junto aos outros — Lorde do Caos se manifestava.

O Tribunal Vivo logo sentiu a energia do universo e uma anomalia no equilíbrio foi observada. Olhou para entidades ali presentes.

— Uma manifestação clara de uma das joias... um organismo vivo!? — A entidade maior ali tentava entender a confusão na energia sentida.

— A joia da realidade pode, como bem sabemos, interferir e mudar a própria realidade conforme os desejos do seu portador, o que a torna a mais poderosa e difícil de controlar. — Explicava o Infinito até ser interrompido.

— Sim, meu irmão! Nós transformamos as seis singularidades em joias do infinito e, nunca vimos uma agir dessa maneira, o que torna inusitado tal manifestação e a possibilidade de uma anomalia — A Eternidade expunha.

— Sabem porque a joia se comportou de tal maneira? — O Tribunal vivo indagou.

— Não! As joias são singularidades sem consciência e mais do que uma anomalia é algo que não conseguimos compreender — A Morte respondeu em um tom que poderia soar como alerta.

— Nada acontece sem que ele permita, se não é dá vontade dele nem sua mera existência seria capaz — A Eternidade expôs.

— Ele não tem se mostrado há muito tempo! — o Tribunal Vivo falava e pensava onde estava o criador — Porém estamos aqui para manter o equilíbrio.

— Isso é uma provável consequência da busca de Thanos pelas joias. Julgou o caso dele, a decisão de não interferiremos, pois ele só estava substituindo a minha importância no equilíbrio pela dele. — A Eternidade lembrava aos presentes os fatos em um tom um pouco despeitado que só poderia ser percebido pelas entidades que ali estavam.

— Questiona minha decisão? — Era baixo o tom, mas firme o suficiente para mostrar o perigo.

— Não, de forma alguma, porém o que está havendo não foi previsto, o que também é uma anomalia. Também temos um ancião envolvido, o antigo portador da joia, mesmo que não tenha sido um plano dele tal situação.

O preço de uma vida (Stony)Onde histórias criam vida. Descubra agora