14 - O jogo da confiança

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A verdade era que já estava de olho no registro e nas raposas fazia um tempo

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A verdade era que já estava de olho no registro e nas raposas fazia um tempo. Há três anos, para ser exato! Mas o sistema estava blindado e para invadir precisava de uma chave de acesso, que conseguiria se invadisse pessoalmente uma das bases. O problema era que não sabia em qual estava. Antes do nascimento de Sarah, talvez, já tivesse conseguido, mas agora agia com cautela. Se fosse pego e descobrissem sua filha, eles não a tratariam como uma criança, sabia o que fariam com ela. Tinha consciência que o registro não tinha mais sentido, manteve sua posição por segurança, tinha que manter a cautela sempre.

A intenção sempre foi conseguir expor a sujeira sem nenhuma luta. Não procurou ajuda dos outros, até o ressurgimento recente da Resistência. Aliás, sabia que o outro lado não confiava nele. Foi um dos motivos pelo qual optou por fazer as coisas sem aviso e não se aliar de cara a eles, se falasse do seu plano eles não aceitariam, pensariam que ele os trairia. Ser preso para ludibriar as raposas, talvez, Steve aceitasse, mas não havia tempo para ganhar confiança ou para pagar pra ver.

Também tinha decidido, há três anos, que contaria para Steve sobre Sarah, porém só depois da queda do registro. Seria mais seguro assim. Só não sabia como revelar isso para o outro. Sentia medo de como ele reagiria, se acreditaria ou se rejeitaria Sarah. Uma parte sua dizia que Steve nunca rejeitaria sua filha, mas outra parte pensava no oceano afogando-o por ter decidido ter a pequena sem consultá-lo. E se Steve não quisesse ter esse vínculo com ele?

Agora com a ajuda de Nick tinha uma chance maior de ter sucesso, e por mais que a decisão de prender Rogers acabasse com ele e fizesse o outro lado odiá-lo mais ainda, era o necessário para baixarem a guarda e Fury ter uma brecha. Tudo bem ser o vilão mais uma vez, ele já tinha feito esse papel, dessa vez faria as coisas certas e daria a Steve a oportunidade de ter de volta a vida que ele merecia.

Agora o próximo passo era entrar em contato com o Colecionador. Deu um tempo para sua cabeça esfriar, precisava de toda sua paciência e energia para falar com ele. Depois que Sarah dormiu foi até a sala de comunicação da nave.

— Então, como está indo o progresso da criança junto ao Éter?

— Oi para você também. É Sarah, como você bem sabe! — O homem no outro lado da tela fez uma expressão de indiferença.— Ela está estável, mas o material que colocamos nela para conter o poder da joia está perdendo o efeito. — Colecionador fez uma cara interessada.

— E como tem se apresentado os poderes?

— Ela começou a utilizar a joia de forma inconsciente há alguns meses. Depois que eu conversei com ela, começou a ter uma breve noção do seu poder. Mas é muito nova para entender por completo o que isso significa e para sabermos qual a verdadeira dimensão dos seus poderes.

— Entendo, as criações dela são consistentes? Houve algum incidente?

— Como previmos, os poderes refletem suas emoções e as informações que ela tem a sua volta. No geral, são todas consistentes, ela já conseguiu criar uma família de patos.

O preço de uma vida (Stony)Onde histórias criam vida. Descubra agora