42 - Garoto rebelde do Brooklyn

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Amor

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Amor.

Todos os mais esplêndidos e aclamados românticos em todas as áreas tentaram explicar o amor e expressá-lo das formas mais belas. E sobre toda essa expressão e a própria sensação de estar vivo, pode-se afirmar que cada segundo e respiro dado do começo ao fim vale a pena, para poder amar e ser amado. O Amor é a essência da vida. E quando duas pessoas se amam de corpo e alma nada é capaz de pará-las.

Amor, sim, era tudo que sentia. Esse sentimento definia tudo o que ele sentiu e viveu nos últimos anos. Os olhos azuis vagavam pelo local. Um apartamento dentro de um palácio, e um lugar para estar com a sua família, um lar!? Respirou fundo. Sim, ele agora tinha uma criança tão sagaz quanto o outro pai, e com a aparência dele. Um milagre, a prova de um amor que agora ele sabia que precisava lutar.

Fechou os olhos materializando Tony em sua mente e cada momento que os dois viveram até ali, bons e ruins; e, ainda assim, tudo que restava era amor, uma paixão latente que queimava dentro de si. Esse é o tipo de amor que as pessoas vivem e morrem para ter, que te enlouquece por estar longe e te elevam aos céus quando seus corpos se tocam, permanecendo e se fortalecendo com o passar dos anos e as dificuldades. Amava cada parte de Tony, mesmos seus defeitos, pareciam ser feitos de forma perfeita, tudo se encaixava tão bem. Cada detalhe que fazia Tony Stark ser quem era o tornava incrível e apaixonante.

Sorriu, podia sentir o cheiro de Tony, seu perfume embriagante. Perder-lo não era uma opção, não depois desses anos, não depois da verdade, da Patinha, dos dois. Estava na hora e dessa vez Stark não iria mais embora, pois ele seria capaz acabar com o destino, apenas para nunca mais deixá-lo ir. Agora eram uma família, ele lutaria até o fim para continuarem sendo, mesmo que tivesse que lutar contra a teimosia do outro.

Abriu os olhos devagar e respirou fundo, sentindo o nervosismo, as borboletas voavam sobre sua barriga.

— Onde está todo mundo? Ultimamente essa casa parece uma hospedagem, está sempre recebendo alguém!— Stark reclamou ao chegar na sala e ver Steve sentado no sofá.

Rogers o olhou e manteve seus mares azuis nele de uma forma contemplativa com um leve sorriso, o que fez um leve arrepio subir pelo seu corpo.

— Quero te mostrar uma coisa, eu já tinha te falado ontem, antes da reunião com os X-Men. — Apesar do nervosismo, ver Tony decidido do que queria fazer gerava uma felicidade e excitação que o preenchia.

— Sim, eu me lembro. — Por algum motivo sentia um certo nervosismo. — O que quer me mostrar? — Os olhos azuis brilhavam com intensidade, Steve deu um sorriso e depois passou a língua pelos lábios os umedecendo, fazendo um arrepio subir pelo corpo de Stark.

— Você já vai saber, vem. — Tony o olhou desconfiado, mas o seguiu. — Você lembra que T'Challa falou sobre um cômodo que ele usava para treino?

O preço de uma vida (Stony)Onde histórias criam vida. Descubra agora