8 - A nova heroína

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Marcus havia ficado eufórico quando Lana contou que seria a nova Capitã América, se gabava de como seus amigos iriam invejá-lo; por isso, foi muito difícil deixá-lo fora da cerimônia

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Marcus havia ficado eufórico quando Lana contou que seria a nova Capitã América, se gabava de como seus amigos iriam invejá-lo; por isso, foi muito difícil deixá-lo fora da cerimônia. Queria contribuir com um caminho para um mundo melhor. Uma mãe solo salvando o dia e prendendo vilões, trabalhando junto com o governo e os heróis. Acreditava que os dois tinham que trabalhar em conjunto, só assim realmente poderia haver mudanças.Pensar no futuro do seu filho a ajudou na sua decisão mesmo que também significasse ficar mais tempo longe dele. E agora, Marcus tinha que andar com escolta e sua casa ser vigiada; afinal, não tinha uma identidade secreta, o conselho queria que ela fosse o mais transparente possível.

Acreditava que era um meio de gerar mais confiança das pessoas e também abrir um diálogo para que as identidades secretas fossem expostas, já que esse requisito do registro foi derrubado, uma vitória da resistência. Tinha voltado de uma missão, e esbarrou na base com o General Ross, ele conversava com o homem sobre o sucesso da missão.

— Temos grandes expectativas em você, Srª Williams. Espero que entenda a confiança que colocamos em você, mas já falamos sobre isso quando a convidamos para ser Capitã América.

— Sim, eu entendo o papel que tenho que cumprir além do de prender vilões.

— Assim esperamos! Tem um filho, não é mesmo?

— Sim, Marcus.

— Ele é um menino de sorte, terá em você uma figura muito melhor do que seu antecessor. O Capitão Rogers não entendeu que não estamos mais na Segunda Guerra, agora vivemos em um mundo que procura união.

— Capitão Rogers foi uma grande inspiração, inclusive para mim; mas depois de tudo ele ainda é um soldado.

— Soldados obedecem a regras, não se rebelam.

— Um soldado da Segunda Guerra, como o senhor disse, para ele ainda é tudo no preto e branco.

— Entendo! Bom, foi um prazer vê-la, aguardamos o relatório.

— Certo, General. — Prestou continência e foi para o elevador, quando chegou no 3º andar o General Torres entrou.

— Capitã, queria mesmo falar com você.

— Pode falar, General.

— Em qual andar vai descer?

— Vou até o 10º, mas podemos ir até sua sala.

— Não terei tempo, tenho que sair e prefiro ser direto, já que você foi minha escolha.

— Certo.

—Está sendo avaliada por todos e usam o Sr. Rogers como parâmetro. As pessoas ainda têm uma boa visão dele, mesmo que isso comece a mudar em breve. Eu a escolhi, porque como já disse, acredito que mudanças são necessárias, devemos evoluir, o povo precisa se ver nos heróis que lutam por eles; mas nem todos concordam com isso ainda. Temos muitas pessoas apegadas ao tradicional e não veem as mudanças com bons olhos. Nem todo o conselho aprovou sua escolha, mas venceu por votação. E arrumarão qualquer desculpa para interferir. Acredito,Capitã, que logo terá uma sombra.

O preço de uma vida (Stony)Onde histórias criam vida. Descubra agora