34 - Aqueles que conhecem a verdade

2.9K 299 227
                                    

— Você o conhece?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Você o conhece?

— Infelizmente — Renata encheu o copo dele — algo mais forte.

— Seu Juca, uma catuaba. Essa porra de mundo é um ovo, qual sua história com esse filho da égua?

— Trabalhamos juntos antes de me aposentar.

— Vish! Que merda.

Seu Juca se aproximou com a bebida e a deixou na mesa, desta vez sem dar palpite na vida alheia, pelo jeito o papo estava bom no balcão. Tony pegou a garrafa e encheu o copo e bebeu, fez uma leve careta quando o líquido desceu.

— Isso é a porra de um grande problema.

— Se você conhece aquele cabra da peste, arrombado, cretino como eu conheço, sim é um puto problema. — Pegou a catuaba e se serviu bebendo em seguida.

Depois da conversa com Renata, Tony ponderou o que devia fazer

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois da conversa com Renata, Tony ponderou o que devia fazer. Ir atrás de Trevor era um grande risco, além de ser um cretino, a maneira como a relação dos dois terminou foi extremamente complicada. Ele já tinha dado entrada nos papéis para fazer o tratamento, conforme Sarah havia pedido no Congo. Tinha sorte que no Brasil existia um sistema único de saúde de graça para todos até estrangeiros, era uma pena que o governo negligenciasse um sistema de saúde tão bom. Dona Joana ao saber que ele estava com câncer, se prontificou a conversar com sua sobrinha que era enfermeira.

Como o câncer estava muito avançado, com ajuda da sobrinha de Dona Joana, conseguiu agilizar o processo. Estava indo agora fazer a primeira quimioterapia, foi sozinho, Dona Joana e Renata se ofereceram para acompanhá-lo, mas não aceitou. As enfermeiras o olhavam de forma compassiva e eram muito simpáticas, uma delas explicou o processo para ele e os possíveis efeitos colaterais.

— Se você se comportar vai ganhar um pirulito do Chaves — a enfermeira falou sorrindo enquanto aplicava a agulha na sua veia — isso, pode abrir a mão.

— Do Chaves?

— Oxente, como esses cabras do estrangeiro não conhecem Chaves? — A mulher colocou as mãos na cintura, fingindo uma falsa indignação a qual Tony achou graça — É uma série, é série, Rosana?

O preço de uma vida (Stony)Onde histórias criam vida. Descubra agora