Dinastia de poder

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— Acorda preguiçosa — ouço gritos e abro um dos meus olhos antes da minha cabeça reclamar. — Passou a noite toda falando dormindo, que porra você estava sonhando? — Me sento.

— Como assim? — Sinto o vento frio bater no meu corpo e me dou conta que estou sem roupa por debaixo dos lençóis — merda, o que aconteceu — sussurro baixinho.

— Passou a noite toda gemendo e falando umas coisas bem safadas — ele se senta ao meu lado — estava tendo um sonho erótico? — Ele me dá aquele sorriso e eu jogo um travesseiro nele.

— Não seja nojento em plena manhã — então um flash do que aconteceu ontem me bate e eu quero morrer.

— O que foi? Você está se sentindo mal? — Ele toca meu ombro e meu corpo inteirinho se arrepia.

— Nada! — Afasto meu corpo de seu toque — o que foi que fizemos mesmo ontem? — Ele me olha confuso e começa a rir.

— Nunca mais vai me convencer a deixar você beber, sabe disso né? — Ele se deita ao meu lado — do que você lembra meu amor?

— Lembro de termos saído, dançado — suspiro — termos nos beijado — sinto minhas bochechas assarem e ele ri — depois disso encontrei com Zabdiel, discuti com ele, o que realmente está ficando cansativo, depois dançamos e lembro de virmos para casa, termos conversado e... — Beijo, roupas indo para o espaço, sexo, e mais sexo. — E depois não lembro de mais nada!

— Não é para menos — ele respira fundo — você estava nojenta ontem — olho estranhamente para ele, nojenta? — Vomitou a sala inteira, começou a falar meu nome de um jeito que para minha mente suja e perversa me renderia bons momentos no banheiro — minhas bochechas estão cozinhando, mordo o lençol — te trouxe para o quarto e precisei sair porque você começou a ficar pelada, depois disso eu limpei o chão da sala e tive que ouvir você fazendo alguma coisa com alguém na sua cabeça a noite inteira. É não foi uma das minhas melhores noites — ele se levanta — tome um banho, tem remédio no banheiro e venha comer algo, precisamos ir trabalhar.

— Chris — ele me olha — sobre a conversa que tivemos ontem quando chegamos...

— Vamos ter tempo para isso, eu sou paciente, não se preocupe — ele sorri — agora, eu sou paciente, mas não fale pornografia na minha frente de novo, você não é boa com isso minha amiga — dando risada de mim jogo um travesseiro nele que acerta a porta quando ele sai.

Então foi só um sonho, caramba, foi tão real, e eu estava bêbada assim?

Meu Deus! Eu tive um sonho erótico com o melhor amigo do meu marido e meu melhor amigo!

Não é possível que minha vida fique mais complicada, ah fala sério!

Droga!

Me levanto com o ódio da terra inteira me consumindo, se eu realmente estiver certa do que está acontecendo dentro do meu coração, preciso sair da casa de Christopher o quanto antes, ou vamos ter um live action dos meus sonhos, e preciso lembrar de não beber mais.

Me levanto, tomo um banho e fico pensando no que ele disse, eu não lembro de ter vomitado, ou ter sido carregada.

Mas se tivesse acontecido alguma coisa entre mim e ele, porque ele esconderia?

Lavo meu cabelo junto as minhas dúvidas, me arrumo e pego minhas coisas para o trabalho.

Saio do quarto pronta e ele já está pronto e tomando café.

— Não vai comer? — Ele me questiona quando pego somente uma xicara de café.

— Não estou com apetite e além do mais acordei tão enjoada que poderia vomitar até com cheiro do seu perfume — tomo um gole do café e me sinto nova.

Love Action - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora