De volta ao Alemão

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Coringa on

T: tenho carta branca ? - perguntou com um sorriso no rosto
C: tem ela é toda sua - encarei a Fernanda amarrada na cadeira.
F: Victor por favor.- o rosto estava vermelho de tanto chorar
C: podia ter sido bem pior Fernanda, você ultrapassou um limite. Agora vai arcar com as consequências.

Tainá on

Coringa saiu da sala deixando a gente sozinhas . Isso vai ser divertido.

Só Deus sabe como eu quero fazer isso a muito tempo, desde que ela me atacou.

Mas o coringa nunca deixou. Não até ela colocar em risco a vida do ponto fraco dele .

T: hmm, por onde eu começo- levei o dedo da boca e banquei a pensadora
F: não toca em mim sua vaca
T: seu cabelo é bem bonito- segurei uma mecha - você deve gastar um dinheirão no salão .
F: você não é louca - sorri ela realmente não me conhece

Fui até a mesinha e peguei uma tesoura, e me aproximei.

T: você não sabe o prazer que é fazer isso .- peguei cabelo e meti a tesoura ela se contorcia e chorava
F: para por favor - ele chorava
T: não tô afim- sorri - tô me divertindo muito

Cortei tudo que eu podia e depois peguei a tão temida máquina e passei com o maior sorriso no rosto

F: você vai se arrepender, sua vadia, você vai se arrepender- fechei o punho e dei um socão no nariz dela .
T: isso foi pela Babi - sorri, fui até a mesa e acendi um cigarro- mas você lembra o que fez com a minha loja né ?- ela arregalou os olhos - eu fiquei bem puta - traguei o cigarro e soltei a fumaça na cara dela .- Mó prejuízo. Você rasgou todas as roupas do balcão. 25 peças- sorri - 25 , vou fazer você lembrar disso pra sempre - encostei a ponta do cigarro no braço dela - falta 24- fiz mais 24 vezes, tem que aproveitar, não é todo dia que posso descer a porrada nela.
F: sua puta - ela chorava - você vai pagar por isso
T: vou nada - peguei o celular - agora sorri pra foto, diz " eu sou uma vadia"

Babi on

Desci  as escadas devagar por causa da dor na costela.

A: meu amor deixa que eu te ajudo- veio até mim

Ele me ajudou ir até a mesa da cozinha, olhei pro lado de fora e vi duas motos, meu coração acelerou .

A: calma- ele pegou minha mão - Victor deixou eles aí - soltei a respiração que eu nem sabia que estava prendendo - sei que você não quer escutar isso agora , mas você precisa ir pra casa da sua mãe
B: não quero pai
A: Victor e Arthur podem te manter segura, coisa que eu não posso. Se aquele louco aparecer aqui não posso te proteger.

Antes que eu respondesse a pira abriu e Arthur entrou.

Cr: eu vou matar aquele filho da puta - ele veio até mim e me abraçou
B: desculpa eu ...
Cr: você não tem que pedir desculpa- olho pra porta e Pedro tá entrando também com a voltan
P: oi princesa - ele me abraçou- vai ficar tudo bem
V: Victor mandou vir buscar você
B: não quero ir
A; também não queria que você fosse filha, mas é pela sua segurança.

Contragosto concordo .

                                       ⏱

Estava deitada no colo da minha mãe e ela fazia cafuné em mim .

R: o que você quer jantar ?
B: tô sem fome
R: que tal pastel ? A gente janta em família - sei que ela só tá tentando ajudar .
B: quero ir pro meu quarto e ficar sozinha, por favor
R: tudo bem, mas vai comer o pastel. Filho meu não dorme de barriga vazia .

Fui pro quatro e fiquei deitada age minha mãe trazer o pastel e me obrigar a comer.

Pego meu celular na mesinha de cabeceira e tem várias mensagens e ligações.

" acho melhor você voltar pra cá agora "

"Onde você tá porra ?"

"Babizinha, não faz eu perder a paciência "

" desculpa, agi por impulso"

"Volta por favor"

" a culpa foi sua ninguém mandou ser uma vadia"

O celular é arrancado da minha mão .

P: para de ler essa porcaria - ele limpou uma lágrima do meu rosto - ele não merece que você derrame uma  lágrima.
B: a culpa é minha você e Victor me disseram pra não ir .
P: você não tem culpa princesa, ele que é um lixo de pessoa. Você não merece nada que aconteceu.
B: nem você merece o que ele faz com vocês- falei baixinho me referindo ao pai dele, ele deitou e me abraçou de conchinha
P: eu sei - mumurrou
B: eu amo você
P: eu amo você.