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Babi on

Tinham dois caras no banco da frente um eu sei que é o Dg o outro não  conheço. Fora os outros três que estão eu outro carro .

Olho pra porta, vai ser só uns raladinhos.  Nada que uma pomada não resolva .

A mão dele apertou minha coxa com força e meu estômago revirou .

D : tá trancando gata - ele rio
B: babaca - ele puxou meu rosto com força
D: cuidado com a boca, seria triste machucar esse rostinho- ele sorriu - preciso me divertir.

Meu Deus ? Como ? Ele parecia ser tão legal.

Fiquei quieta e virei pra frente . Porra quando foi que  tudo ficou tão complicado.

Meu olho se encheu de lágrimas ao lembra do Arthur no sofá cheio de sangue . O Mob mesmo sangrando tentou me ajudar e levou outro tiro .

Espero que eles estejam bem.

X: pra onde chefe ? Vidigal ?
D: não, a casa de sempre .- como assim de sempre ?

Dg me  olhou pelo retrovisor como se dissesse "ainda bem que não sou você ".

X: certo - ele voltou a prestar atenção na estrada

Demorou uns 4o minutos pra chegarmos a uma casa enorme.

Ele me puxou pra dentro e o celular dele tocou .

D: fala pai ...sim.... Foda-se - ele me encarou- ele que tente ... vou me divertir muito - um sorriso surgiu nos seus lábios e eu estremeci - manda ele se fuder... não vai me achar .

Ele desligou o celular e me levou pra um quarto no segundo andar .

D: fica aí um pouquinho tá - ele olhou pro telefone - sei que tá com saudades já volto .

Ele saiu trancando a porta .

Certo que tal a janela ?

Fui até ela e olhei pra baixo o vapor que dirigiu tirou o baseado da boca e sorriu pra mim .

Não demorou muito e a porta foi aberta e o Dacruz entrou.

D: voltei - ele sorriu - sou todo seu - ele se aproximou.
B: não encosta em mim - ele gargalhou
D: você acha que tem algum controle da situação - ele chegou mais perto .

Não, não, não

Coringa on

T: CALMA PORRA- ela gritou
C: você quer que eu tenha calma ?- sorri em descrença
T: é eu quero, desse jeito você não vai achar ela
Bk: já falou com o Grego ?
C: ele diz que não sabe de nada, e não acredito nele
T: óbvio que ele vai passar pano pro filho .
Bk: e os caras ?- se referiu ao Arthur e o Mob
C: hospital no asfalto, nada bem.

Mas que inferno, quando cheguei na casa a ambulância já tava lá.

Dacruz sumiu e não voltou pro morro e eu não sei como vou achar ele. Mob era o único cara que eu tinha infiltrado .

A porta abriu e o Nobru entrou, fez questão de vir o cara é firmeza . E disse que vai me ajudar.

N: deixa eu ver se eu entendi? Ela é sua mulher ?
T: bem que ele queria - Nobru se segurou pra não rir
C: vamos focar aqui ?
N: claro.

Babi on

Estou sentada no canto do quarto, ele começou a passar a mão em mim, entrei em desespero e soquei a cara dele.

Foi uma péssima ideia porque agora minha boca sangra, meu corpo dói dos chutes  e meu coro  cabeludo tá ardendo de tanto ser puxado .

D: quando essa merda parar de sangrar - ele pressionou o nariz - vou fazer você se arrepender e vou gostar muito disso- me encolhi mais .
B: me deixa ir por favor - murmurei e ele gargalhou
D: ir ? Aqui é sua casa agora e ninguém vai te tirar daqui babizinha .

Ele tirou o pano do nariz e engoli em seco vendo que não sangrava mais

D: hora da diversão amorzinho - ele me puxou pelo cabelo me fazendo ficar em pé .

Visitem minhas outras duas fics 🥺

De volta ao Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora