De volta ao Alemão

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Victor on

Me sinto um merda.

Sempre que eu olho pra Babi e ela me dá aquele sorriso forçado tenho vontade de socar minha cara.

Em momento algum pensei ter sido culpa dela, mas se ela saber a verdade vai se afastar ainda mais de mim.

Entre pensar que talvez tenha feito esforço demais e saber que um velho maluco fez isso por vingança. Acho que a primeira opção dói menos .

Eu vou contar sei que ela precisa saber, mas contar agora só machucaria mais ela.

Olho de novo pra ela, ela dorme tão calmante, não parece estar tão arrasada. Beijo sua testa e sigo pra boca.

Faz 6 dias desde que perdi minha filha e hoje vou me vingar e vou adorar fazer isso .

⏱

C: sem inocentes feridos, só atirem pra matar se for necessário, vamos precisar dos vapores pra continuar o trabalho- falo pros meus vapores - e o mais importante ninguém toca no Grego.

Já estamos na frente do Vidigal, odeio vir aqui. Lembro da minha infância de merda.

Bk: o que você vai fazer com o morro pensei que não queria ter mais problemas
C: não quero
Bk: Arthur não vai topar ficar no comando
C: eu sei, não se preocupa bak já sei o que vou fazer

No meu sinal o meu pessoal começou  a subir o morro.

Logo os fogos foram lançados, segui o meu caminho direto pra boca.

Cresci aqui, conheço  o lugar como a palma da minha mão .

Fui direto pra boca principal.

O caminho tava livre meu pessoal já tava no controle.

Abri a porta na maior paz do mundo e vi o Grego apontando uma arma pra mim.

C: bom dia - fechei a porta
G: larga a arma ou eu atiro - ele engatilhou a arma
C: isso ?- balancei a arma - toda sua - tirei o pente e coloquei em cima da mesa dele .
G: burrice entrar aqui sozinho- ele negou - muita burrice. Achou que ia entrar aqui e meter uma bala na minha cabeça ? - ele se aproximou
C:não esse nunca foi o plano- ele encostou a arma na minha cabeça
G: você é tão ingênuo, achou que ia entrar aqui e se vingar pela criança - ele gargalhou e "empurrou" a arma contra a linha testa .

Ver ele rindo por causa da Heloísa fez meu sangue ferver, sem pensar duas vezes eu desarmei ele.

Tirei o pente da arma e joguei no chão .

C: dar um tiro na sua cara seria muito simples, tenho outros planos- soquei o nariz dele fazendo ele cambalear pra trás- vai ser muito divertido, pelo menos pra mim

                                    ⏱

Grego está  amarrado na cadeira com o nariz quebrado.

Já matei algumas pessoa, e tirei informações de  algumas. Mas nunca tive tanto ódio de alguém, nunca fui tão longe .

C: você foi longe demais
G: ela matou o meu filho - ele grunhiu, peguei uma faca que um vapor me trouxe e enfiei na perna dele
C: seu filho tentou estuprar ela- torci a faca - o que a minha filha te fez em ? - tirei a faca - o que um bebê que nem tinha nascido ainda te fez ?

O sangue começou a escorrer, e muito, acho que acertei um lugar importante

G: ela tinha que pagar, o que seria melhor do que tirar a criança daquela vadia- acertei outro soco - aquele dia que vi ela no posto eu ia matar ela- ele cuspiu o sangue - mas aí vi o exame e vi que podia fazer bem pior - ele sorriu, dessa vez enfiei a faca no ombro dele e puxei para baixo .

Puxei a faca e enfiei de novo, na minha mente só vinha a Babi me acordando chorando e sangrando.

O berço, dei um soco nele, o unicórnio de pelúcia, outro soco.

O fato dele ter passado pano pro Dacruz, continuei socando, ele teve na casa que a Babi estava e deixou o filho tentar estuprar ela .

Me afastei com a respiração ofegante, seu rosto estava ensopado de sangue.

Me abaixei pegando a arma e coloquei o pente no lugar.

C: espero que você queime no inferno, destravei a arma e descarreguei o pente na cara dele.

Sai da sala e vi o bak

C: manda limpar antes de assumirem o lugar
Bk: quem você vai colocar no colocar no comando?

Olhei pra minha mão ensanguentada

C: acho que a Tainá vai se interessar pelo cargo.