Jasmin Cahill cresceu na companhia dos homens de preto. Sempre escoltada, a herdeira de uma das maiores empresas de armamento e defesa do estado estava acostumada a ter companhia 24 horas por dia. Ela aceitou aquele destino, assim como se via ansios...
Demoramos, mas chegamos. Ontem ia vir postar o capítulo, mas com tantos imprevistos que surgiram não consegui. Vou trazer um bônus para vocês para compensar.
Gostaria de dizer também que LANÇAMOS NOSSO LOBÃO NA AMAZON! Huhuuuuuu. Com um preço mega baratinho, por R$1,99 até na sexta-feira. Deem uma olhada na revelação de capa que deixei aqui embaixo. Nosso Lobo está no top 49 dos mais vendidos no ranking da Amazon e estou pulando de alegria aqui, minha gente.
Queria agradecer a vocês por nunca terem soltado minha mão nesse processo e aproveitar para lembrar duas coisinhas importantes:
O livro será postado aqui até o final. Porém, vai ficar disponível somente por 24 horas depois do epílogo, então... corram para não perder nada.
Dito isto.... OLHEM SÓ NOSSO LOBÃO.
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Vamos de capítulo novo?
Jasmin Cahill
Paramos no primeiro mercado que encontramos no caminho depois daquela confusão. Descemos da moto e interceptei Lobo assim que ele começou a caminhar.
— Não está pensando em entrar lá desse jeito, está? — Apontei para as mãos de Lobo que, apesar de terem sido esfregadas em seu moletom preto, ainda estavam visivelmente sujas.
— Não vou deixá-la sozinha — afirmou categoricamente.
— Então deixa que eu escolho os produtos enquanto você mantém as mãos nos bolsos da blusa. Não quero ir parar em uma delegacia agora. Apesar de que um homem do seu tamanho, com as mãos enfiadas nos bolsos e essa cara de quem está prestes a matar alguém também vai causar muita suspeita. — Observei o homem erguer as sobrancelhas diante do meu comentário. — Que tal um sorriso? Não? — Ele rosnou e se posicionou atrás de mim.
— Vamos logo.
— Que Deus nos ajude. — Passamos pelo estacionamento do lugar.
Pouco antes de chegarmos à entrada do mercado, avistei um senhor de idade com roupas em farrapos e um carrinho de compras cheio de quinquilharias parado no fim do estacionamento. Nem conseguia me lembrar da última vez que tinha encontrado uma pessoa em situação de rua como ele. Bati nos bolsos, inconscientemente procurando algum dinheiro para dar ao senhor na tentativa de ajudá-lo de algum jeito, mas logo a ficha caiu de que eu não tinha um tostão nem para mim mesma se precisasse naquele momento.
— Bom dia! — ele disse quando passamos por ele. Lobo retornou um resmungo baixo em resposta, enquanto eu tentei abrir meu melhor sorriso para o velhinho, que tinha o rosto muito enrugado, mas mantinha um sorriso genuíno e com algumas falhas preso nele.
