Dulce Maria não imaginava que se sentiria tão atraída pelo melhor amigo de seu filho, 15 anos mais novo do que ela. Desde quando conheceu Christopher se sente completamente atraída por ele, mesmo que se sinta culpada, a vontade parece não acabar e s...
— Mãe, Christopher já está vindo. Vou pedir uma pizza, você quer de quê? — Henrique se senta ao meu lado no sofá.
— Mussarela.
— Está bem. Você quer jogar FIFA com a gente hoje? — ele pergunta.
— Não quero incomodar vocês, filho. Deve ser chato eu ficar junto.
— Claro que não, mãe. Você conversa sobre qualquer assunto e foi Christopher que pediu que eu te perguntasse. Fica mais legal competir em três.
— Tudo bem, mas depois não reclamem se eu vencer vocês dois — brinco e Henrique ri.
Ele se levanta e beija o topo da minha cabeça, depois vai para o seu quarto. Só então respiro fundo.
Me sinto tensa em ficar perto de Christopher, ainda me sinto estranha após ter me masturbado pensando nele. Mas me sinto intrigada com o fato dele ter perguntado se eu não queria jogar com eles. Será que Maite tem razão?
Passo a mão pelo meu rosto e balanço a cabeça negativamente, tentando espantar esses pensamentos. Pare de pensar nisso, Dulce!
O interfone toca e eu nem preciso olhar na telinha do aparelho para saber que é Christopher. Aperto o botão para abrir o portão, destranco a porta para que ele entre e volto a me sentar no sofá. Logo ele entra e eu me viro para olhá-lo, a barba está por fazer e ele está ainda mais lindo hoje, com uma jaqueta.
— Olá, Christopher. — o cumprimento sorrindo.
— Olá, Dulce. — ele sorri — Vai jogar com a gente hoje? — ele pergunta e se senta no sofá ao meu lado.
— Sim. Henrique me convenceu, não queria que vocês se sentissem mal por perderem para a melhor, mas já que insistem — brinco.
— Aquele dia estava distraído, dessa vez não vou dar moleza e farei o possível para não me distrair novamente — ele ri. Apesar do tom de brincadeira, seu olhar parece queimar minha pele e eu começo a me perguntar se estou louca.
Mordo meu lábio e antes que possa responder qualquer coisa, Henrique aparece na sala.
— E aí, cara! — ele cumprimenta Christopher.
— E aí! — Christopher sorri.
Henrique liga o videogame e eu vou para o canto para que ele se sente no meio de nós. O perfume de Christopher está começando a me afetar e temo não conseguir me concentrar se ficar ao lado dele.
— Mãe, senta no meio. Esse é o meu lugar da sorte.
— E precisa disso? — pergunto.
— Por favor. — ele pede.
— Tá bom — reviro os olhos e me sento no meio.
Henrique senta no lugar que eu estava e me dá um beijo na bochecha em agradecimento. De canto de olho, percebo que Christopher está me encarando, mas não o olho. Não consigo olhar para ele sem me lembrar das fantasias que criei em minha cabeça, sei que ele nem imagina, mas quando o olho é como se ele soubesse.
Deixo que Henrique e Christopher comecem, os dois jogam atentamente e só então posso olhar Christopher. Ele às vezes morde os lábios durante a partida e quase não pisca, extremamente concentrado. Parece ficar ainda mais lindo. Ele ganha por 3x1 de Henrique.
Meu filho me entrega o controle e eu jogo contra Christopher. É difícil me concentrar com o perfume dele tão presente naquele momento. Com sorte, consigo manter o placar pelo menos e fica 1x1.
A pizza chega e nós paramos para comer enquanto conversamos sobre assuntos aleatórios. Os dois também me contam sobre a faculdade e eu escuto com atenção. Me sinto mais relaxada e consigo espantar os pensamentos que estavam me incomodando anteriormente. O que me deixa mais concentrada quando voltamos a jogar.
Jogo contra Henrique e venço de 2x1. Depois, ele joga contra Christopher e vence de 3x1. Seguimos jogando enquanto ele marca os pontos no celular para ver quem ganha no final.
Já é quase meia-noite e meia quando paramos de jogar. Eu disse que estava com sono e que iria dormir, mas na verdade só não queria dormir muito tarde e estava acostumada a ler antes de dormir, então não gostava de deitar muito tarde.
— E então, quem venceu? — pergunto.
— Você, mãe — ele diz rindo e eu me levanto animada.
— Eu avisei! — me viro de frente para os dois rindo — Eu disse que venceria vocês dois e não adiantaria reclamar depois. Eu sou ótima nisso!
Eles me olham rindo.
— Realmente, você me avisou. — Henrique diz.
— Não jogo nunca mais com você, Dulce! — Christopher brinca.
— Vou dormir meninos, boa noite. — sorrio e beijo a bochecha de Henrique.
— Boa noite, mãe — ele responde.
— Boa noite, Dul — Christopher diz.
Vou para o meu quarto, coloco a camisola curta que uso para dormir e me empolgo tanto com o capítulo do livro que estou lendo, que acabo perdendo o pouco de sono que tinha.
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