CAPÍTULO 11

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Eu e Christopher estávamos deitados no sofá assistindo um filme que estava passando em canal da tv, enquanto pensávamos em outra coisa para fazermos.

— Sabe, eu estava pensando aqui, a gente bem que podia jogar videogame, né? — Christopher diz.

— Você está querendo perder novamente? — arqueio a sobrancelha rindo e ele sorri.

— Dessa vez vou me concentrar totalmente no jogo.

— E da outra vez você não estava concentrado? — pergunto acariciando seu rosto.

— Não, por culpa sua. Foi exatamente por esse motivo que perdi para Henrique aquele dia.

— Então eu te distraio? — mordo meu lábio e ele assente com a cabeça — É muito bom saber disso.

Ele me dá um beijo rápido.

— Vamos jogar, então?

— Sim, mas acho que a gente deveria deixar as coisas mais interessantes.

— Como assim? — ele franze o cenho.

— Quem perde a partida, tira uma peça de roupa. Quando um de nós tirar todas as peças, a disputa acaba.

— Você quer realmente me fazer perder novamente, não é?

— Eu também não acho fácil me concentrar com você ao meu lado. Estaremos quites! — pisco.

— Tudo bem então — ele sorri.

Observo Christopher ligar a televisão, videogame, ele pega os controles e me entrega um. Escolhemos nossos times e começamos a jogar.

No primeiro tempo, eu estava ganhando de um a zero. Porém, no segundo tempo Christopher consegue fazer dois gols e ganha.

— Tira blusa — ele pisca e ri.

Eu estava com uma camisa grande, calcinha e sutiã. Christopher estava com sua camisa, bermuda e cueca. Nós tínhamos apenas 3 peças de roupa.

Tirei minha blusa, deixando meu sutiã vermelho à mostra.

— Acho que não foi uma boa ideia — ele diz mordendo os lábios.

— Eu acho que foi uma ótima ideia — pisco.

Iniciamos outra partida, passamos praticamente o jogo inteiro empatados em 0x0, até que em um lance incrível, eu faço um gol, o gol da vitória!

Olho para Christopher com um grande sorriso nós lábios.

— Tira a camisa! —  pisco.

Christopher tira e eu sinto uma grande vontade de lamber e beijar o peitoral dele, mas ainda temos algumas partidas para jogar e eu quero ganhar.

Iniciamos mais uma partida, mas nessa nenhum de nós consegue fazer um gol e acaba empatado em 0x0. Então, não tiramos nenhuma peça de roupa.

Na próxima partida, eu ganho mais uma vez, em um placar de 3x1. Christopher tira sua bermuda e eu o observo mordendo os lábios. Ele percebe e me olha com um sorriso malicioso.

— Quer um pedaço? — ele brinca.

— Não, quero todo. — pisco.

Ele se aproxima, mas eu o paro. Ainda temos algumas partidas para jogar, apesar de estar louca para sentar nesse homem, também quero ganhar dele.

— Só quando acabar — sorrio.

Christopher ri e volta a se sentar ao meu lado. Mais uma partida é iniciada e ao final, ele ganha de 4x3. Me levanto e tiro meu sutiã lentamente, na intenção de provocá-lo e com sorte desestabilizá-lo para o jogo seguinte. Só falta uma peça para ele também, ou seja, o próximo será decisivo.

O clima estava mais quente na sala, estava doida para beijar aquele homem e ele não disfarçava o olhar para os meus seios todas as vezes que ele tinha a oportunidade. Acho até que isso foi um grande motivo para que, no finalzinho do jogo, eu conseguisse virar o placar que estava em 1x1, vencendo o jogo e o fazendo tirar a única peça de roupa que restou.

— Acho até que mereço um prêmio, não é? — mordo meu lábio e o abraço, passando minha mão por seus ombros.

— Eu sei exatamente que prêmio você quer e tenho o maior prazer em te dar — ele morde meu lábio, puxando-o lentamente e em seguida me beija, me pegando no colo e me levando até meu quarto.

2 dias depois

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2 dias depois...

— Oi, meu lindo — sorrio ao atender a chamada de vídeo. 

Desde que Henrique foi para a casa de seu pai, apenas nos falamos por mensagens. Não gosto de ser a mãe que fica em cima do filho o tempo todo, conversamos por mensagem e quando ele pode, nos falamos por chamada de vídeo.

— Oi, mãe — ele sorri — Como você está?

— Estou bem. Com saudades de você, mas bem — rimos — e você? Como estão as coisas por aí?

— Com saudades de você, mas bem. — ele repete o mesmo que eu e nós rimos mais uma vez — Acho que nunca me senti tão próximo de meu pai como agora, ele realmente está muito diferente. Está com várias ideias para fazermos e programando várias coisas.

— Que legal, meu filho! — digo animada — Fico feliz que seu pai esteja mudando e fazendo essa viagem valer a pena. É nas férias que vocês têm a oportunidade de estarem juntos e realmente precisam aproveitar.

— Sim — ele sorri — E como estão as coisas por aí?

— Estão bem. Estou focada nas coisas da loja, as coisas estão um pouco corridas e quando chego, assisto um filme ou série e durmo.

Meu coração aperta por querer falar sobre Christopher para ele e não poder. Tinha tanto medo que ele não aceitasse e se afastasse. Henrique é a pessoa mais importante de minha vida, alguém que me dediquei quase totalmente ao longo desses últimos vinte anos. Não sei o que seria de mim se ele me odiasse por estar se envolvendo com o melhor amigo dele.

Me lembro que Maite disse que ele pode me surpreender, porque, realmente, ele sempre foi um menino incrível com as pessoas, que ajudava e conversava, então me agarro a essa opção. Quando chegar o dia de contar para ele, espero que ele compreenda, mesmo que demore um pouco, só não quero ficar sem o apoio e amor do meu filho.

— Não saiu no fim de semana? — ele pergunta.

— Não. Não tive vontade. Talvez no próximo eu saia.

— Então tá bom. Outro dia te ligo e conversamos mais, mãe. Te amo e se cuida.

— Tá bom, meu lindo. Se cuida, também te amo.

Mandamos beijos um para o outro e eu desligo, tiro meu roupão e deito em minha cama. Hoje Christopher não vai dormir comigo e nem o vi, o dia foi corrido e sei que amanhã será ainda pior. Preciso descansar e me preparar para o dia seguinte.

Inevitable  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora