Às escondidas...

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      As mãos de Kaminari percorriam minhas costas, arranhando minha pele logo depois de ele ter jogado minha camisa no outro canto do cômodo. Conseguia sentir sua respiração quente no meu pescoço, entre os beijos e lambidas que dava, fazendo sua saliva escorrer até o meu peito, molhando meu sutiã.

    Eu agarrava seu cabelo loiro com força, quase enlouquecendo ao seu toque. Denki tinha essa coisa diferente nele, o cheiro de sua pele, o gosto de sua boca, tudo me fazia querer que me tocasse mais... e que me fodesse logo.

   Ele sabia do poder que tinha sobre mim, que podia me fazer sentir coisas que nenhum outro fazia, e por isso eu faria o que for que quisesse. Não era necessáriamente melhor do que os outros com quem já tinha ficado... mas era diferente, quase viciante, como se seu beijo fosse uma droga. 

E eu já tinha me viciado faz tempo...

   Seus lábios deslizaram por minha clavícula, parando logo acima, entre ela e meu pescoço. Sem aviso ele mordeu minha pele com força, enquanto enfiava mais ainda as unhas nas minhas costas.

   Gemi baixo de dor, também apertando a mão em que segurava seu cabelo e finalmente fazendo ele soltar depois de um tempo. Isso com certeza ia deixar uma marca....

   Ele sorriu ao ver que eu tinha gostado, por mais que tivesse doído, e de novo voltou a beijar o meu corpo, agora do outro lado do meu pescoço. 

   Uma de suas mãos subiram até meu cabelo, puxando forte e me fazendo virar o rosto para expor o pescoço. A outra desceu até a abertura de minha calça, abrindo o zíper devagar e chegando a tocar minha caçinha com a ponta dos dedos.

   Senti ele puxar a peça de roupa pro lado antes de começar a brincar, dedilhando minha intimidade como se me provocasse.

Não sabia por quanto tempo ia aguentar tudo aquilo...já queria que ele estivesse dentro de mim.

S/n-- D-Denki -eu sussurrei entre gemidos de dor, enquanto ele dava mais uma mordida, mais forte que antes- Denki, para com isso...

Denki-- Não acho que quer que eu pare de verdade, gatinha -ele sussurou de volta colado ao meu ouvido e pressionando os dedos na minha abertura, não o suficiente pra penetrar- você tá toda molhadinha aqui em baixo...

   Eu não consegui responder, não sei se por vergonha ou por que sabia que não era mentira. Estava gostando daquilo bem mais do que deveria, e na verdade só queria que ele fizesse mais.

Denki-- Gosta quando te machuco, princesa? -ele continuou no mesmo tom de antes, mas agora se afastando e me olhando nos olhos, logo antes de segurar meu pescoço com força com a mão desocupada, me fazendo ficar sem ar.

   Fiz a única coisa que conseguia fazer e sorri pra ele de volta, a resposta pra sua pergunta era sim, e por mais que eu não pudesse falar, ele entendeu, o que fez com que ele ficasse mais satisfeito ainda. Depois de alguns segundos ele soltou a mão, mas só para segurar meu rosto logo em seguida. 

Denki-- Gosta, não é? -ele disse entre dentes, deslizando dois dedos pra dentro de minha boca- e isso te enlouquece... por que sabe que gosta de mim por que não sou bonzinho como os outros. Admita, S/n, você é só uma vadiazinha que gosta de apanhar...... vai...me diga.

S/n-- ...Eu sou... -respondi com seus dedos ainda na boca, percebendo que não era só isso que queria que eu dissesse, e completando- ...sou sua vadiazinha, Denki...

Isso era uma grande mentira...

Denki-- Isso mesmo... é minha -ele respondeu sorrindo, enfiando tanto os dedos na minha boca quanto na minha entrada mais fundo e me fazendo gemer abafado- e é bom que não esteja pensando em mais ninguém enquanto eu te fodo... já que é minha, quero que pense só em mim.

Coração bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora