O Morto Monty entre lençóis verdes

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E claro que Voldemort praticaria necrofilia com seu amado Morty.
Naturalmente Tom não poderia ser um pouco humano por uma vez na vida.
O cadáver conservado de Fleamont Potter não era muito diferente do Monty vivo.
É claro era muito mais gelado, imóvel, inexpressivo, maquiado e, bem, morto.
Mas ainda tinha os cabelos revoltos como Harry e James, só que com mechas acinzentadas, ainda tinha os olhos verdes claros muito bonitos e parecidos com os do menino e tinha uma cicatriz em forma de raio, só que no peito, um ferimento de guerra.
Harry sentiu a bile tentar subir, mas já não tinha o que vomitar.
O carpete verde, como tudo no quarto, estava arruinado aos seus pés.
Potter desviou o olhar, ele não estava tão chocado daquela vez, o que o fez se sentir um hipócrita.
Mas não duvidava de mais nada que Tom fizesse.
O Homem era um verdadeiro Monstro, afinal.
- Pobre vovô, como foi que chegou a esse ponto?- lamentou.
A porta de abriu.
Alguém entrou.
Os passos eram pesados e confiantes, como se o homem já tivesse tido porte régio mas desaprendesse a andar.
Potter não se virou, ele não precisava, reconhecia o homem pela forma como andava.
O ambiente estaria fazendo efeito?
Harry estaria obcecado?
- Você fez uma bagunça aí, amor- comentou friamente, esse era o tom mais usado por Tom.
O menino riu.
O tom do Tom é frio, mas o Tom é mais frio que o frio...
- Qual é a graça? eu quero rir também?- comentou o monstro.
- Eu quero ir pra casa- respondeu Harry.
- E por quê você quer ir pra casa, meu principe?- questionou Tom, confuso, como se não pudesse entender o sentido de tudo o que estava acontecendo.
- Você é louco? Por que eu quero ir pra casa?!- Potter riu histericamente.
- Acho que você está cansado, passou mal muitas vezes hoje- Suspirou Riddle- Hora da soneca- acrescentou, estendendo a mão.
O menino cuspiu na mão estendida.
E se arrependeu instantâneamente
Os olhos carmesim brilharam de ódio.
Riddle se levantou e empurrou Harry na cama, sim, em cima de Monty o Morto Nu. E subiu logo em seguida, prendendo os braços do menor acima da cabeça.
O corpo de Potter se dobrou sobre o morto, em uma tentativa fútil e desconfortável de escapar.
- Você tem se comportado muito mal- rosnou Voldemort-  E sem motivo algum! Eu te dou de tudo, e mais! Comida, um quarto ótimo e o meu amor! E você me despreza?! Deve ser coisa daquele Malfoy, mas essa rebeldia não vai durar muito tempo!- e rasgou a blusa do menino.
Harry se assustou, ele sabia o que viria a seguir, mas não queria passar por aquilo de maneira nenhuma.
Tom apertou o pescoço de Potter com uma mão, até que lágrimas começassem a escorrer por seu rosto, mas em momento algum soltou as mãos do menino, também usou seu corpo para imobilizar Harry, que não conseguiu gritar.
A mão fria e rude apertou seus mamilos até que ficassem roxos, e a boca fina mordeu seus lábios até que sangrassem, para que então pudesse lambe-los.
- Senhor?- a voz exitante veio da porta, a Ordem da Fênix atacou Hogsmeade, eles estão libertando os imundos.
Voldemort rosnou.
- Fique aqui- ordenou para Potter, que já não tinha mais lágrimas para chorar.
E que fugiu para Barty e Reg assim que Tom virou a esquina.

- Temos que ir embora!- Sussurrou alto para Barty que o olhou atordoado.
E claro que se surpreendeu com o rapaz seminu, vomitado, choroso e com uma cicatriz vermelha no meio da testa.
- Deus! O que ele fez com você?- perguntou horrorizado
- Temos que ir embora- repetiu o menino, com mais urgência.
- Precisaremos de uma distração- decidiu Regulus, após um momento de silêncio- e meu irmão vai adorar participar.

Author's note
Vomitem comigo.

The Chancellor's ObsessionOnde histórias criam vida. Descubra agora