Agente FBI | sariette

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Juliette entrou no quarto e o trancou, As lágrimas banhavam seu rosto e ela soluçava. O choro se tornou mais intenso, Juliette se engasgava e voltava a chorar novamente.

Sarah deu o primeiro passo para seguir Juliette mas Ester se colocou na frente dela.

—O que deu nela?—Ester perguntou afobada.

Abadia, aurora e viih se aproximaram, terminando de completar o muro na frente da morena, que bufou.

—Vou saber quando saírem da minha frente, Pode me dar licença?–Já havia perdido a paciência, mas tentava controlar e responder educadamente.

Ela estava nervosa e preocupada com Juliette. O olhar de Sarah focou em Keana, que entrava na casa.

Com certeza vai atrás da Juliette.

—Da um tempo para sua noiva, ela deve ter ficado emocionada.– Abadia diz simples.

—Você não deveria ter feito isso, mamãe. Se não fosse por isso eu e ela estaríamos aqui, de boa, mas você fez questão de arruinar tudo.

— Não fala assim com a mãe!– Viih esbravejou, Sarah não ligou para ela.

Sarah encarava sua mãe, que estava com o olhar triste.

—Eu só queria fazer uma surpresa a voc..

—Péssima surpresa!— Sarah empurrou Ester e Aurora, indo rapidamente até o segundo andar.

Quando finalmente chegou até o quarto onde Juliette poderia estar, Keana estava batendo na porta na tentativa de Juliette abri-la.

—Ela tá resistente, não quer abrir de jeito nenhum. Eu tô preocupada porque já escutei ela se engasgando seguidas vezes.–Keana diz em um tom de preocupação, com delicadeza Camila afastou ela da porta.

— Oi, é a Sarah. Abre para mim, por favor!—Suplicou.

—É a Carla.—Keana avisa com seu celular em mãos, que estava anunciando uma chamada.

A Keana saiu dali, adentrando outro quarto. Sarah encostou sua testa na porta, ficando nervosa.

—Deixa eu conversar com você, Por favor...— Sarah pediu mais uma vez, se afastando quando escutou passos.

Juliette abriu a porta e Sarah entrou cautelosamente no cômodo, fechando a porta. Juliette retornou a cama, ficando encolhida. Seu corpo tremia pelos soluços, os olhos inchados e o rosto vermelho.

É difícil para Sarah vê-la chorar, a mesma se deitou ao lado de Juliette em silêncio, puxando o corpo da mulher para mais perto do seu. Juliette apoiou sua cabeça na curva do pescoço de Sarah, que a abraçou firme.

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Juliette pegou no sono e Sarah apenas admirava seu rosto sereno. Ela sabia que quando ela chorava demais, acabava dormindo em seguida.

Juliette estava quase sobre o corpo de Sarah, a perna e o braço apoiados encima dela. Sarah apoiava o queixo na cabeça de Juliette sobre os fios escuros.

Pensamentos On.

— Pocah, porque não casamos? Já estamos juntas há um bom tempo.– Sarah sugeriu empolgada, ficando de joelhos na cama encarando com expectativa sua namorada.

—Será? Você não acha um grande passo?– Pocah ficou incerta sobre aquela decisão.

— Não vejo o que nos impede. Somos maduras, temos nossa casa, nossos trabalhos, não dependemos de ninguém. Já que estamos morando juntas, nenhuma pessoa merece terminar sozinha, por quê não nos casamos de uma vez?