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{ Autora Pov }

Com mais de 10 milhões de habitantes, o Condado de Los Angeles é o maior no estado da Califórnia. Em Los Angeles aconteciam jogos onde você sairia pobre, rico ou milionário.

Em um dos casinos, especificamente, na sala de observação, estava um homem que todos julgavam estar morto. Rodolffo Rios Matthaus, conhecido como Piruca.

O homem já não era mais tão conhecido, ele mudou tudo em sua identidade e agora se chama Leon Marry, francês, 26 anos, administrador bancário e Dono de uns dos maiores Casinos de Los Angeles.

Levava uma vida Boa e sem perseguição, estava em paz consigo mesmo e com os outros.

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Roldffo olhava detalhadamente seu casino.

Um homem adentrou sua sala em uma cadeira de rodas, usava um terno preto elegante.

Rodolffo se virou para fitar o homem que tinha acabado de entrar.

— Olá, Dalton. Como está hoje? – Rodolffo perguntou gentil ao ex-Agente do F.B.I.

Rodolffo tirou a atenção do rapaz olhando novamente pela enorme parede de vidro. Ele observava as pessoas jogando lá embaixo, as garçonetes com roupas curtas, passarem de um lado para outro com uma mão no bolso e um copo de whisky na outra. Ele tomou uma dose do álcool.

— Pior do que ontem!– Dalton respondeu parecendo chateado, magoado e decepcionado, sua feição era de abatimento, suas olheiras deixavam isso a mostra.— Seu pai e irmão ainda estão a procura do chip.

— Meu pai é persistente quando quer, ele vai vingar minha morte.– Rodolffo sorriu triunfante.

— Carla e Sarah também estão a procura do chip.

— Elas não vão achar!– Rodolffo afirma convicto, tomando mais uma dose de seu whisky.

— Onde está a segunda cópia? –  Dalton perguntou curioso.

— Em Nova York, em um lugar seguro.– Rodolffo respondeu simplemente e Dalton o olhou incrédulo.

— Como você faz isso? Como deixa uma prova criminal perto de quem praticou o crime? – Dalton perguntou com certa indignação.

— Ele nunca acharia, você é agente e não pensa como um.

— O mundo é enorme, tinha tantos lugares para você guardar essa merda de cópia! E é ex-agente, nem perto disso eu tô mais, perdi os movimentos das minhas pernas. Eu tô me sentindo um lixo, Rodolffo! Pelo menos uma única vez vamos fazer o que é o certo, Juliette teve que sair de Santiago com a família dela por causa desse chip desgraçado!

— Ela está bem? – Rodolffo se virou imediatamente para Dalton  preocupado com ela. Rodolffo evitava ter informações de Juliette, Mas com Dalton falando dela, fez ele ficar culpado e preocupado com ela.— Me diga que ela está bem...

— A Camila está cuidando dela.–Dalton respondeu e Rodolffo soltou um longo suspiro de alívio.

— Por quê você não volta lá e resolve isso?

— Para eu ser preso por tráfico e falsa morte?

— Você só está pensando nisso?  E a mulher que você dizia amar, não pensa mais nela?

— Não mete a Juliette nisso, é por ela que eu não vou aparecer. Eu tenho medo e já te falei isso, Dalton. A Juliette nunca vai me perdoar pelo que eu fiz, ela já deve saber que eu era um traficante, imagino que tenha ficado arrasada! o que não me conforta nem um pouco. – Rodolffo levanta indo até a mesa de bebidas, deixando seu copo de whisky lá.— Todas as noites eu penso nela, eu penso na gente, como poderíamos estar felizes casados, como eu poderia estar fazendo ela feliz. Eu fico mal, Dalton. Juliette foi e é meu primeiro amor, nunca vou esquecê-la, mas o que você está me pedindo é demais! Não consigo voltar e encarar isso de frente, eu morreria e você também, Simon é poderoso, tem pessoas importantes nas mãos.

Agente FBI | sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora