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• 14 de agosto de 2020 St. Albert, Canadá. Casa dos Deinert Loukamaa.
Sina despertou com seu alarme tocando. Ainda sonolenta, ela resolveu tomar um banho para acordar. Assim que pronta, desceu rapidamente, não queria se atrasar.
- Bom dia. - Disse ao encontrar os pais na sala.
- Bom dia, filha. Estamos indo para o trabalho, precisa de carona? - Bailey perguntou, pegando a chave do carro.
- Se não for incômodo - Sins sorriu e foi até o pai.
O caminho até a escola foi em silêncio e quando estavam quase chegando, Sina dormiu. Por mais que tivesse ido dormir cedo, ela continuava com sono.
- Chegamos, princesa. - Tocou o rosto dela, que acordou e saiu do carro.
Ao chegar na classe, foi rapidamente cumprimentada por Savannah. As duas se sentaram em seus tradicionais lugares e suspiraram, olhando uma para a outra.
- Você está bem? Parece cansada. - Sav falou, olhando a amiga.
- Estou com sono. Acho que me deram calmante, nunca senti tanto sono. - Disse, bocejando em seguida.
- Sins, não existem motivos pra darem calmante pra você. Você deve ter dormido mal, e por isso o cansaço. - Savannah falou, arrumando o material da primeira aula.
- Você tem razão. - Sins suspirou, começando a fazer o mesmo.
- E então, Noah, ficou com a Megan ontem? - Ouviu os garotos e se virou, vendo que Noah nem prestava atenção na conversa. Ele prestava atenção nela.
- Já entendi, ele quer pegar a alemã. - O garoto loiro zoou. - Mas se bem que, olhando bem pra ela, ela é muito gostosa. - Andrew falou, e aquilo sim chamou a atenção de Noah, que se virou e pegou o garoto pelo colarinho.
- Nunca mais, na sua vida, fale assim da Sina. Ela merece respeito. Se eu ouvir mais um comentário como esse, eu mato a pessoa. - Falou, agressivo. Sina se levantou rapidamente e colocou a mão no ombro de Noah, o acalmando. - Vem, Sins. - Segurou a mão dela e saiu de perto.
- Noah, não se meta em confusões por mim. - Sina pediu, ainda segurando a mão no garoto. - E afinal, eles nem valem a pena. O cérebro deles é do tamanho de uma ervilha, ignore. Tudo bem? - Perguntou e N riu sem vida.
- Sina, eles não valem a pena, mas você sim. Não vou deixar que falem assim de você. - Disse, soltando a mão dela e segurando seu rosto. - Se qualquer pessoa falar algo assim para você, me avise, eu irei dar um jeito. - Sina negou, pegando a mão dele.
- N, deixa quieto. Por favor. - Sinapediu, olhando nos olhos dele.
- Deixo quieto se me deixar ir com você no hospital no final de semana. - Falou, com um sorriso fraco no rosto.
