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• 02 de julho de 2021 St. Albert, Canadá. Casa dos Deinert Loukamaa.
Um mês havia se passado, e com ele veio o final daquele ano letivo e a entrada de Sina para seu último ano. Muitas coisas mudaram no último mês, as coreanas após o ocorrido, resolveram retornar para a Coreia, todas ainda muito abaladas com o sequestro, tendo pesadelos e sendo persguidas por um medo que parecia que nunca iria as abandonar. Mas as coisas foram diferentes para Sina, seu estado mental foi melhorando aos poucos, e toda vez que as lembranças daquele dia ameaçavam entrar, ela se consolava, lembrando a si mesma que o Sr. López não iria mais interferir em sua vida, ele estava morto, morreu com um tiro em seu peito, e teve o fim que merecia por machucar tantas garotas ao longo dos anos.
- Sina? - Despertou de seus pensamentos com a voz de sua mãe, e suspirou, se virando para a mulher. - Vamos? Josh pediu que fôssemos pontuais. - Falou e a alemã assentiu, se levantando da cadeira da penteadeira e indo em direção a Joalin.
- E se... - A loira negou.
- Sins, seja positiva. Josh disse que achou uma maneira de curar você e seu irmão, tente não pensar em coisas negativas, está bem? - Pediu e a garota confirmou, mas não conseguia evitar em ficar com um pé atrás, passou pouco menos de nove anos testando milhões de medicamentos que diziam poder a curar, era difícil acreditar que esse iria dar certo.
- Desculpa a demora, estava ajudando minha mãe a arrumar a casa. - Noah falou ofegante enquanto entrava na casa. O Urrea havia feito as pazes de vez com sua mãe, e agora estava no processo de aceitar a presença de seu padrasto, que parecia estar realmente disposto a criar uma família com eles.
- Não se preocupe, N. Chegou bem a tempo. - Sina sorriu, se aproximando dele e o abraçando. Noah beijou sua testa, caminhando com ela até o carro de Bailey.
O caminho até o hospital foi demorado devido ao trânsito, que os fez chegar lá vinte minutos depois do horário combinado com Josh. Eles tiveram que aguardar na sala de espera, o que deixou Sina aflita, apertando as mãos uma contra a outra, e se fosse apenas mais uma ilusão e não chegasse a nada?
- Calma, pricesa. - Noah pediu, segurando uma de suas mãos e acariciando a mesma. Sina levantou o olhar até encontrar o dele e deu um suspiro, abrindo um sorriso fraco.
- Estou ansiosa. E se for apenas mais uma ilusão? - Perguntou baixo e ele negou.
- Não será apenas uma ilusão, Sins. Você vai ser curada, hoje. - Apertou a mão dela, tentando passar a confiança necessária. Sina respirou fundo e assentiu.
- Vamos lá? - Se viraram para o Dr. Montgomery, que os observava. Sina assentiu, levantando com Noah e seus pais e caminhando com o homem até o elevador, e em seguida até uma sala, onde Josh aguardava junto de uma equipe de outros médicos e universitários, responsáveis por realizar as pesquisas para desenvolver o medicamento.