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• 05 de janeiro de 2021 St. Albert, Canadá. Casa dos Deinert Loukamaa.
Quando Sina desperta na manhã seguinte, tem um branco momentâneo. Mas assim que encontra as roupas no chão e Noah ao seu lado, suas bochechas coram e um sorrisinho escapa de seus lábios. Lentamente ela volta a se deitar, passando a ponta das unhas levemente sobre a boca de N.
- Bom dia, príncipe. - Falou ao ver seus olhos abrirem e logo deixa um beijo calmo em seus lábios.
- Bom dia, princesa. - Respondeu com um sorriso no rosto, enquanto imagens da noite anterior invadiam sua mente.
- Uma pena que não possamos ficar aqui de chamego. - Sina disse, deixando um suspiro de chateação sair de sua boca. - Meus pais chegam as... - Foi interrompida pelo barulho de seu celular, informando que havia chego mensagem. Assim que lê, seus olhos se arregalam e Noah corre para o seu lado, imaginando que se tratava daqueles bandidos, mas era ainda pior. "Filha, adiantamos nossa volta para casa. Chegaremos por volta das onze."
A mexicana verificou a hora no celular e olhou N. Eram dez e cinquenta e cinco, isso significava que Bailey e Joalin chagariam logo.
- Vai tomando banho! Vou arrumar o quarto. - Falou, mas Sina negou.
- E como explicaremos as rosas e as velas na escada, N? Se minha mãe pisa numa dessas pode cair da escada. Ela está grávida. - o olhou, preocupada.
- Eu arrumo a sala, você o quarto. - Ordenou, já vestindo sua roupa. Sins assentiu, fazendo o mesmo e começando a arrumar o quarto em seguida. Eles demoraram cinco minutos para arrumar tudo e mais dez para tomar banho e se trocar.
Logo estavam ambos no sofá da sala, Noah sentado, olhando a TV e Sina deitada, com a cabeça em seu colo e mexendo no celular. Mesmo com tudo arrumado, assim que a porta da casa se abriu seus ombros ficaram tensos. Seria possível Bailey e Joalin descobrirem o ocorrido na noite anterior? Que a filhinha deles já não era mais uma criancinha.
- Bom dia, crianças. - Os dois disseram ao entrar, pareciam radiantes. O tempo que passaram juntos e sozinho, apesar de curto, pareceu os ajudar. Sina nunca os vira assim, tão contentes e torcia mentalmente pra continuarem assim, sem desconfiar que a bebê deles não era mais virgem. Surtariam, a chamariam de irresponsável, falariam coisas que machucariam Sina e alguma hora citariam uma gravidez indesejada.
- Bom dia, mãe, pai. - Os cumprimentou, sem nem desviar os olhos do celular, pois desconfiava que suas bochechas estavam coradas.
- As aulas de vocês voltam na semana que vem, já arrumaram tudo? - Bailey perguntou, sentando no sofá e colocando os pés de Sabina em seu colo.
- Ainda não. Preciso comprar algumas coisas, minhas canetas acabaram. - Sins respondeu, sentindo o carinho de Noah em seu cabelo.
- Então vamos hoje. Amanhã voltamos a trabalhar e queremos passar nosso última dia de férias com você. - Joalin falou e ela assentiu.
