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Atenção: O capítulo possuí cenas fortes de violência, então para pessoas sensíveis a isso sugiro que pulem as parece em itálico.
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• 20 de maio de 2021 St. Albert, Canadá. Casa dos Jeong Hidalgo.
Heyoon estava aflita, andando de um lado a outro. Faziam quase cinco horas que SabyB havia enviado a mensagem avisando que iam ao restaurante coreano. Já eram quase dez e meia da noite, elas não podiam estar no restaurante ainda. Não fazia sentido. Ela discou o número de YeRin e levou a orelha, mas foi em vão. Caiu direto na caixa postal. A Jeong tentou o das outras seis garotas, mas nenhuma atendia. Já com as lágrimas escorrendo ela ligou para Sabina, com as mãos tremendo.
- Sa-Sabina. - Resmungou chorosa.
- "O que houve, Yoon?" - A morena perguntou.
- As garotas sumiram. Elas me mandaram mensagem assim que sairam da aula, dizendo que iam ir a um restaurante coreano com a Sina. Mas já fazem cinco horas e elas não atendem o celular. - Falou e percebeu Sina se desesperar do outro lado da ligação.
- "Eu estou indo pra aí, ligue pra polícia." - Ordenou, desligando o telefone. Heyoon começou a discar o número da polícia, mas antes que apertasse para ligar, sua tela mudou, informando que estava recebendo uma ligação de Noah. Atendeu rapidamente.
- "Me fale que elas estão aí." - Pediu, e a preocupação era aparente em sua voz.
- O que sabe, Noah? - Yoon perguntou.
- "A Sina me ligou, mas assim que atendi ouvi ela gritar e a ligação desligou" - Disse, desesperado.
- Minha prima e as garotas não atendem. Noah ligue para o Josh e para o Bailey. Vou ligar para a polícia. - Heyoon ordenou com a voz trêmula e desligou, ligando para a polícia.
- "911, qual a sua emergência?" - Heyoon soltou um suspiro de alívio ao ser atendida.
- Minha prima e as amigas dela desapareceram. Ti-Tinha um homem perseguindo uma delas a meses." - Falou com a voz e as mãos trêmulas.
- "Estamos indo para sua casa, senhora. Tente se acalmar." - Pediu, desligando o telefone.
Se acalmar? Como ela ia se acalmar? Tinha que cuidar de Hazel e Eloise, e agora as garotas pelas quais estava responsável desapareceram. Ela não conseguiria ficar calma nem se tomasse litros de suco de maracujá. Demorou quinze minutos até a campainha de sua casa tocar, e ela abrir, dando passagem para Noah, Josh, Any, Bailey, Sabina, Hina, Krystian, Shivani e Sofya.
- O que aconteceu, Heyoon? Por que não mandou elas virem direto da escola para casa? - Bailey gritou, deixando a coreana mais aflita ainda. Sabina o empurrou, abraçando a esposa.
