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• 24 de agosto de 2020 St. Albert, Canadá. Casa dos Loukamaa Deinert.
Sina despertou com a claridade que entrava por sua janela. Era sábado, e para ela um dia muito importante. Hoje ela iria enfim sair com Noah, e estava tão empolgada que nem sentia o efeito do calmante.
- Já acordou? - Sua mãe perguntou ao entrar no quarto.
- Já. É que eu estou empolgada. - Falou, sentando na cama.
- É verdade, você vai sair com o Noah hoje... - Murmurou, mas para si mesma do que para a filha.
-Algum problema, mãe? - Perguntou, enquanto procurava uma roupa no armário .
- Nenhum, Sins. É só que você está crescendo e eu fico preocupada de você cometer os mesmos erros que cometi... - Falou, indo até ela. - Usa esse. - Pegou um macaquinho branco rendado e deu para Sina. - Você fica linda nele. - Disse, sentando na cama da filha.
- Obrigada. - Respondeu, sentando ao lado da mãe e pegando sua mão. - Não se preocupe, okay? Eu não vou cometer nenhum erro. - Assegurou, antes de ir até o banheiro.
Ela demorou mais de uma hora e meia para se arrumar e quando desceu para a sala, Noah já estava lá, conversando com seu pai. Ele não parecia confortável, mas isso não era novidade, o Urrea nunca ficava confortável ao lado de Bailey.
- Está aí a muito tempo? - Sins perguntou ao se aproximar de Noah e o cumprimentar.
- Claro que não. - Ele respondeu, encantado com a beleza da garota. - Você está linda. - Disse, recebendo um olhar nada amigável de Bailey.
- Obrigada. - Disse com as bochechas vermelhas de vergonha. - Vamos? - Perguntou, olhando nos olhos do garoto.
- Vamos. - Sorriu, entrelaçando seus dedos nos dela. Sins se despediu do pai e saiu com Noah, indo em direção ao uber que os esperava na porta da casa.
- O que meu pai falou com você? - Perguntou, curiosa, enquanto se acomodava ao lado dele no carro.
- Pediu que eu te protegesse, Sina. Disse que confiava em mim. - Ele respondeu, Bailey havia realmente dito isso. O homem havia percebido que a filha já não era mais um bebê e resolveu dar um voto de confiança.
- Jura? - Sins o olhou, desconfiança.
- Juro. - Segurou sua mão e sorriu.
- E então, o que vamos fazer hoje? - Perguntou, ansiosa em saber o que ele havia planejado.
- Bom, princesa, primeiro vamos no parque, almoçar. - Falou e Sina corou. Princesa? Ele nunca havia a chamado assim, mas não era um problema, ela havia adorado ser chamada daquela forma por ele.
- Almoçar? - Perguntou e ele assentiu, sorrindo.
- Depois vamos no cinema, e você escolhe o filme. - Disse, e Sins sorriu travessa.
