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Atenção: O capítulo possuí cenas fortes de violência, então para pessoas sensíveis a isso sugiro que pulem as parece em itálico.
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•21 de maio de 2021 St. Albert, Canadá. Casa dos Jeong Hidalgo.
O dia nas casa Jeong demorou a passar. Policiais entravam e saiam do local, tentando tranquilizar as pessoas ali, mas parecia impossível. A essa altura, Joalin e os pais das outras garotas já estavam cientes do ocorrido e tentavam não se desesperar com a falta de notícias sobre as garotas.
- Você falou com os pais delas? - Sabina perguntou, passando as mãos nos ombros da esposa, que estava sentada na mesa, segurando una xícara de café, tentando manter o controle sobre suas emoções.
- Falei. - Disse, se virando para a mexicana, que se sentava ao lado dela.
- E eles? - Questionou, preocupada.
- Disseram que a culpa não era minha, e que pegariam o primeiro voo para vir pra cá. - Falou e a Deinert deixou um suspiro de alívio escapar de seus lábios. - Exceto o pai de EunBi. - Sabina a olhou.
- Qual das duas? - Perguntou.
- A mais nova. A SabyB. - Respondeu, respirando fundo. - Ele meio que agradeceu a Deus pela filha ter sido sequestrada. E disse que estava torcendo para fazerem aquilo com ela, e ela aprender a ser mulher e gostar de homem. - Sabina arregalou os olhos, observando a coreana destravar o celular e abrir na conversa com o pai da garota em questão.
- Ele pelo menos vai vir? - Heyoon negou.
- Ele não se importa com ela, Sabina. - Concluiu a conversa, voltando seu olhar para Bailey, que falava com Joalin no telefone.
- Por favor, fique calma. - Bailey pediu enquanto deixava as lágrimas caírem
- "Eu não consigo, Bay. Minha filha está nas mãos de um pedófilo estuprador. Ah Deus... Vai saber o que ele está fazendo com ela nesse momento." - Aquelas palavras só deixaram o alemão mais nervoso e preocupado.
- Ela vai ficar bem, Jo. Ela precisa ficar bem. - Ele murmurou, se sentando no sofá e fechando os olhos com força. Aflito e preocupado com a situação.
A porta da casa se abriu, e automaticamente todos olharam em direção ao policial, que parecia estar com pressa para informar algo a eles.
- O que aconteceu? Alguma novidade? - Noah disparou, levantando a cabeça para olhar o homem. - Elas já estão nas mãos deles a quase trinta horas, me fale que as achou. - Suplicou, olhando o policial com os olhos brilhando.
