1. I will survive

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N.A: oi, gente linda 💛 continuando na saga de trazer para cá as fics da outra rede, vim trazer essa lindinha aqui! Ela é dolorida mas é um dos meus xodózinhos 💞 Fiz até uma capinha legal para ela! E agradeço mt às Dani por ter feito os toques finais que deram todo um charme pra capa 💓 love u all... Boa leitura 🥰

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- Honestamente, eu não sei se... - Alec choramingou, apertando a toalha da mesa entre as mãos, nervoso e francamente: muito assustado - Eu estou muito cansado disso, não acho que…

Ele engoliu em seco, incapaz de dizer as palavras que teimavam em se formar na sua mente. A irmã estendeu o braço sobre a mesa e segurou suas mãos.

- Eu sei - ela disse, reconfortante - Eu entendo…

- Eu já tentei conversar - Alec continuou, apertando a mão da irmã mais do que o necessário, sem perceber - Mas ele simplesmente não tem mais tempo para a gente.

Os olhos de Izzy se enterneceram ao ouvir isso. Em algum momento ela também tinha passado a perceber isso. Magnus Lightwood- Bane tinha sido um marido e pai dedicado por muito tempo. Por seis anos, na verdade.  Inclusive, esse relacionamento tinha sido uma espécie de referência para ela. Mas agora, (ou mais precisamente, de um ano para cá) Magnus tinha se tornado uma pessoa famosa, muito influente, e talvez a correria excessiva estivesse impedindo-o de olhar para sua própria família.

- E o que você quer fazer? - ela perguntou, suavemente. Sabia o que estava na mente de Alec. E sabia que apenas a possibilidade disso estava destruindo-o, corroendo-o lentamente por dentro. Afinal, Magnus Bane era o amor da vida de Alec.

- Eu não sei - ele gemeu, triste.

Neste momento um choro de bebê invadiu o ambiente, e Alec deixou a cabeça cair sobre a mesa, batendo a testa ali. Izzy conseguia ver o desespero.

- Izzy, ele é meu filho -  ele gemeu - E ainda assim eu só sinto vontade de chorar quando penso em cuidar dele…

- Eu vou pegar ele - a irmã se levantou e atravessou a cozinha, antes pequena e aconchegante, hoje, depois da reforma, grande, chique, mas impessoal.

Alec continuou com a testa sobre a mesa, sentindo as lágrimas descerem copiosas. Não estava se reconhecendo mais. Estava exausto de cuidar dos filhos sozinho e tentar continuar fazendo seu trabalho. Tinha chegado a conversar sobre isso com Magnus, que prontamente sugeriu que ele arranjasse alguma babá. Mas arranjar alguma babá significava que ele teria tempo livre. E tempo livre significava tempo livre para observar sua relação com Magnus se deteriorando.

Então ele continuava se esforçando para cuidar dos filhos, mas estava tão mal,  tão sem energia, que os filhos sentiam. Como não estava emocionalmente disponível, as crianças estavam ficando cada vez mais inquietas, e no caso de Max, chorando com maior frequência e dormindo muito menos.

Isso era um ciclo vicioso, e Alec estava a ponto de realmente arrancar alguns tufos de cabelo. Por Deus! Tinha pensado que Max dormiria pelo menos duas horas durante a tarde, mas ainda não tinha dado meia hora que ele tinha adormecido e já estava chorando novamente. Graças a Deus Rafe estava com os padrinhos hoje… ele pensou, e depois chorou ainda mais enquanto a culpa por pensar isso o invadia.

I will survive || MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora