Uma leve brisa de verão adentrou o cômodo, refrescando um pouco o quarto. Ao longe, no negro céu da noite, as nuvens cobriam as cintilantes estrelas, deixando tudo ainda mais obscuro.
A garota havia acabado de pôr o celular na cabeceira da cama, pronta para deitar-se e desfrutar de mais algumas horas de descanso. Preguiçosamente ela acomodou-se por debaixo da coberta.
Uma mão tocou o topo de sua cabeça repentinamente, arrepiando-a.
E então ela sentou-se com pressa. Olhou para a porta, para a parede com seus pôsteres dos filmes favoritos, para a janela e depois para trás de si.
Não havia absolutamente nada no quarto; logo pensou que era tudo obra de sua mente.
Em seguida deitou-se novamente e pela segunda vez aninhou-se com a coberta cobrindo-a.
Logo algo tocou sua nuca sem nenhum aviso prévio. A sensação gelada a paralisou por pouquíssimos segundos.
Ela levantou-se em um pulo. Olhou o seu redor com mais rapidez. E nada.
Após esperar mais alguns minutos, como se desse tempo para a assombração partir antes de ser pega, a jovem voltou para a cama.
Com o medo ainda percorrendo por sua mente, ela abraçou seu macio travesseiro.
Ou foi o que a garota pensou ter abraçado.
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Contos Curtos Cabulosos
HorrorO terror jamais teve um formato tão pequeno e intrigante. Muitos dizem que os maiores monstros são os mais perigosos. Mas e se eles tiverem errado? Nunca se sabe o tamanho, e muito menos a força, do próximo que virá te assombrar... * Desenho da ca...