Pov kuroo
Depois que parou de rir, Kenma ficou em silêncio, e eu, de vez em quando, olhava para ele pelo espelho do retrovisor sempre que ele cedia, e às vezes nossos olhos se encontravam, mas ele se virava.
Por fora, minha expressão era séria, mas por dentro, quando isso acontecia, eu gritava, e não sei exatamente o porquê.
Mentira, eu sei sim mas não vou me expor.
- Kuroo... - olhei para ele no canto, de modo a não tirar a minha atenção da avenida completamente, - Como as coisas vão com a tal pessoa ?
Eu virei minha atenção toda à avenida, e comecei a bater meus polegares no volante.
- Eu acho que elas estão indo bem.
Kozume fez uma expressão estranha, não era zombaria ou a expressão séria dele, era algo novo que, de certa forma, era ainda uma mistura dos dois, e algo mais.
Algo que eu nunca tinha visto antes.
Ele se apoiou na porta do carro mordendo a bochecha por dentro, e fixou o olhar em mim.
- Hum… Então tá. - disse ele, e virou o corpo para a frente, mas não tirou a expressão do rosto
Olhei para ele do canto e sorri para o lado.
- Você quer comer aqui, ou você prefere pedir para viagem? - perguntei ao Kenma quando nos aproximamos do refeitório.
- Vamos comer aqui. - ele responde, e eu concordo tateando o carro para parar no estacionamento em frente ao restaurante.
Quando eu paro o carro, tiro o cinto de segurança, e abro a porta ao meu lado, e Kenma sai do carro e entra no restaurante sem dizer uma palavra.
- Que bicho mordeu ele ? - eu me questiono, comecei a segui-lo para o lugar que, felizmente, não tinha muitas pessoas, então logo fizemos nossos pedidos.
Houve uma breve discussão sobre quem pagaria a conta, porque eu queria pagar e o loiro queria pagar, mas com um pouco de insistência e o fato de eu pegar a carteira de Kenma e pegar as duas comandas antes que ele pudesse recuperá-la, eu paguei.
Eu levei até alguns tapas por fazer isso, seguimos então para mesa.
- Gatinho, você é muito agressivo comigo. - eu disse a ele, e ele olhou para mim como se quisesse arrancar minha cabeça com suas próprias mãos.
- É para parar de pagar por isso - olhei para ele com uma coxa de frango perto da boca
- O quê? Ken, você nunca se queixou se eu pagava coisas por você, por que isso agora?
Ele olhou para mim e depois suspirou
- Não quero te dar mais trabalho, não é que seja por isso. - ele fala baixinho, mas eu podia ouvi-lo quase perfeitamente.
- Como? - eu lhe pergunto.
- Nada, Kuroo. - ele responde.
Levanto um rosto olhando para ele comendo o frango frito que estava quase pedindo ajuda pelo jeito que Kenma comeu.
- Está tudo bem? - Kenma concorda com sua cabeça, e tranquilamente come novamente.
Eu comecei a comer novamente também, mas com minha atenção voltada para ele.
Uma hora ele está sorrindo, e na próxima ele bate em mim.
O Kenma é bipolar?
Eu bebi um pouco do suco e ataquei o frango novamente, que na minha opinião deveria vir em um balde maior, uma vez que o balde grande era muito pequeno.
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𝗖𝗼𝗺𝗼 (𝗻𝗮̃𝗼) 𝘀𝗮𝗹𝘃𝗮𝗿 𝘂𝗺 𝗰𝗮𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼; 𝗞𝘂𝗿𝗼𝗸𝗲𝗻
FanfictionStatus: fodido Culpado: eu por não falar oque sinto Vontade: pular de um prédio Quando kuroo recebeu o convite do casamento de Kenma, não soube ao certo como reagir, mas sabia que faria de tudo para que aquilo não acontecesse. Kuroken au¡!