Pov kuroo:
Após a breve conversa com Daishou, Kenma voltou zangado, e não vou negar que gostei, gostei pra caralho.
Quanto mais este idiota fizer besteira, melhor para mim.
No caminho de volta, Kenma disse adeus a Alisa, e disse que ele estava enviando os restos do material por e-mail, e saiu puxando Hinata e eu para fora da loja.
Hinata foi para o seu carro, e antes de entrar nele, ele acenou com a cabeça em uma forma a dizer: tome cuidado.
Apesar de minha pressa para acabar com esse casamento, a única coisa que agora me importa é saber por que Kenma fechou a cara.
Ou melhor, o que o idiota fez, por dois motivos:
Em primeiro lugar, eu sinto que vem a nossa amizade, e eu não gosto de vê-lo chateado, mesmo que seja bom para mim.
E em segundo, porque é mais um ponto pra mim.
Ele abriu a porta do meu carro e entrou, logo depois, eu também entrei e, fechando a porta, virei para ele, vendo-o girar aquele anel amaldiçoado no dedo.
Seria estranho para mim tirar este anel de seu dedo, e jogá-lo pela janela?
— Tá tudo bem?
Ele concordou com a cabeça, mas eu o conheço o suficiente para saber que ele não está bem.
— Gatinho, tem certeza?
Ele respirou fundo, e eu estendi a mão para tocar o rosto dele, levantando o queixo.
Ele virou a cabeça para mim, e então eu pude ver que ele estava quase chorando, o que me fez sentir horrível ao ver isso.
- O que aconteceu? Não minta para mim, certo?
Ele tirou minha mão de seu rosto, e se aproximou de mim, abraçando-me. Eu fui pego de surpresa, e levei um tempo para responder, mas quando eu fiz, eu enrolei meus braços em torno dele e pressionei-o contra mim.
Kenma não disse nada, ele só ficou lá, se apegando a mim e eu a ele.
Eu levei uma mão em suas costas, acariciando-a lentamente, e ele colocou sua cabeça na dobra do meu pescoço.
Fechei os olhos sentindo o seu hálito quente contra a minha pele, e abracei-o com mais força colocando a mão entre os seus cabelos, fazendo-o carinho.
Ao contrário do que pensei, as lágrimas presas em seus olhos não caíram no momento em que eu o abracei, Kenma não chorou, ele só ficou um longo tempo me abraçando, e quando ele levantou a cabeça e nossos olhares se encontraram, quando eu vi seus belos olhos, que por deus, parecem ter sido feito de estrelas de tão lindos, eu abaixei um pouco a cabeça, e dei-lhe um beijo na testa.
Ele fechou os olhos ao sentir meus lábios contra a testa e abriu um sorriso curto.
Depois disso, Kenma se afastou, pegou meu rosto e me beijou na bochecha.
Claro, eu queria isso na boca, mas era melhor do que nada.
Ele se jogou no banco do passageiro, e depois que ele me beijou, eu liguei o carro e olhei para o lado, enquanto eu estava colocando meu cinto de segurança, e eu vi Alisa na loja doces, parada na porta com um sorriso de orelha a orelha.
Como o vidro ao meu lado estava aberto, eu acredito que ela podia ver tudo o que acontecia dentro do carro.
[...]
Durante o percurso, Kenma não disse uma palavra, apenas olhava para a paisagem que passava do lado de fora do carro, enquanto eu, sempre olhava para ele o máximo que podia, já que ele tinha que prestar atenção nas ruas e avenidas.
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𝗖𝗼𝗺𝗼 (𝗻𝗮̃𝗼) 𝘀𝗮𝗹𝘃𝗮𝗿 𝘂𝗺 𝗰𝗮𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼; 𝗞𝘂𝗿𝗼𝗸𝗲𝗻
FanfictionStatus: fodido Culpado: eu por não falar oque sinto Vontade: pular de um prédio Quando kuroo recebeu o convite do casamento de Kenma, não soube ao certo como reagir, mas sabia que faria de tudo para que aquilo não acontecesse. Kuroken au¡!