⎧ 𝟬𝟬𝟱. 𝗦𝗖𝗘𝗡𝗘 𝗙𝗜𝗩𝗘

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▍ FIVEO IMPREVISÍVEL ACONTECE

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FIVE
O IMPREVISÍVEL
ACONTECE

𝗔 𝗣𝗢𝗟𝗜𝗖𝗜𝗔 𝗙𝗢𝗜 𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗗𝗔, mas nenhum dos oficiais conseguiria chegar a tempo de deter os ladrões que "limparam" o banco e já carregavam com sigo maletas de dólares, saindo pela porta principal

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𝗔 𝗣𝗢𝗟𝗜𝗖𝗜𝗔 𝗙𝗢𝗜 𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗗𝗔, mas nenhum dos oficiais conseguiria chegar a tempo de deter os ladrões que "limparam" o banco e já carregavam com sigo maletas de dólares, saindo pela porta principal. Um a um se sentia vitorioso por escapar ileso... Ou, quase. Faltando cerca de dois segundos para entrarem no furgão que os levaria de volta para o local podre de onde haviam saído:

Um mascarado pulou sobre o veículo prata, afundando o teto da lataria e a fazendo chacoalhar. Os mais velhos em estatura se surpreenderam com a interrupção inesperada. Não era um membro da gangue, cada um deles podia dizer aquilo com imensa tranquilidade, não possuía barba, nem aparentava ter qualquer ruga aos cantos dos olhos, vistos pelos furos da máscara preta que cobria parte de seu rosto. Também não tinha uma barriga avantajada de bebida ou em decorrência de estresse e preocupação. Muito pelo contrário, ele se vestia como um adolescente qualquer de Nova York, com uma jaqueta da moda, não tão cara, mas apresentável. Com certeza, era um jovem inconsequente.

E mais do que isso, na mente dos criminosos, não passava de "um zé ruela metido a herói que estava tentando fazer a coisa certa, mas que iria se ferrar e acabar, na pior das hipóteses, morto, se não parasse de fazer graça."

Mas Josh, que era quem estava de fato por trás da máscara, sabia que se tratava bem mais do que isso: era a imaginação virando realidade, um garoto qualquer sendo escolhido de forma inacreditável, um super herói nascendo das cinzas, uma Nova York melhor e realizada. E começaria ali, naquela noite, sem grandes testemunhas, mas com uma mudança que cresceria vagarosamente. Sem pressa para se combater o mal.

— Aí garoto! É melhor sair do meu caminho!... — alertou o de barba longa mais a frente.

Josh não hesitou. Era obviamente tudo novo para ele, mas o nervosismo se continha quando pensava que podia mudar o rumo daquelas maletas de dinheiro e, colocá-las de volta ao lugar de onde nunca deviam ter saído.

— Devolvam as maletas e ninguém sai ferido! — gritou.

— HAHAHA ESSA É BOA! — zombou — Vai ver seu eu tô na esquina!...

Porém ele não responderia aquilo com um novo aviso, só uma ação violenta seria capaz de fazê-lo:

Os pés de Josh deslizaram pelo veículo de uma maneira rápida, pegando o impulso da queda para acertar o rosto do valentão com um chute bem dado. Ele cambaleou, atordoado. Os outros três notaram o imprevisto e, se aproximaram. Um o agarrou em seu pescoço pelas costas, tentando o derrubar, mas ele impulsionou sua cabeça, batendo contra o nariz do de trás, girando sobre o mesmo. Logo em seguida, arrastou seus pés pelo chão, detento o segundo que bateu as costas ao cair e fazer um barulho, gemendo, como se tivesse quebrado a costela. O terceiro nem tentou reagir, só arregalou os olhos, largou a maleta e correu o mais rápido que pode. Josh pensou em ir atrás, mas o primeiro homem não se deu por vencido e o acertou com um soco no instante em que se distraiu. O som na cabeça de Beauchamp ecoou, e sentiu o gosto de seu sangue metálico se espalhar pela boca. Foi chutado com força pelos pés pesados do mais velho, que provocou uma dor imensa, mas suportável, então, ainda caído, teve uma ideia de como se livrar do mesmo.

Alcançou a maleta ao canto. E a girou na mão, nocauteando o valentão que caiu com força sobre o concreto. O som da viatura policial já era ouvida na esquina e a combinação de luzes azul e vermelha se estendiam pelos grandes prédios do centro. Josh sabia que era hora de ir, seja como for, havia conseguido imobilizar aqueles homens e as maletas com dinheiro espalhados ainda estavam ali, e provavelmente dali não sairiam. Correu pelas sombras o mais rápido que pode, ergueu seu braço, de onde a teia saiu, seu corpo se inclinou sobre o prédio ao lado do banco. Ele sabia o caminho de volta, onde havia deixado sua mochila e como pegá-la, havia dado certo! Era um forte motivo pra se comemorar, mas se não estivesse em seu quarto na hora certa, aquilo podia ficar sério.

A madrugada fria já dava espaço a um nascer do sol caloroso, Josh voltava apressado. Sua tia não podia desconfiar nem de perto de tudo o que ocorrera, se sentiria mal se ela pensasse que agora estava se tornando um fanfarrão. Correu através dos prédios, saltando de cobertura em cobertura, até que finalmente encontrou, o apartamento a margem da cidade, o seu apartamento, desceu até sua janela e saltou para dentro do quarto, caiu abaixando, os olhos atentos, a voz de May já ressoava no outro cômodo. Se livrou da máscara preta rapidamente, retirou o casaco e pulou na cama. A porta se abriu no mesmo instante, uma mão trêmula o tocou.

O loiro abriu os olhos como se tivesse dormido por muito tempo, mas seu coração quase explodiu no peito em preocupação, quando assistiu os olhos cobertos de lágrimas de sua tia, Josh se sentou na cama e ela lhe estendeu a mão, como se buscasse forças:

— Josh... — começou com a voz embargada — O seu tio Ben... Ele foi encontrado morto!

May então chorou compulsivamente. O menino sem saber o que dizer, com muitas questões em sua mente, decidiu não perguntar nada no instante, apenas consolá-la. Até que o sentimento doloroso de perda invadiu seu peito, Ben era tudo para o garoto, um exemplo de homem justo e honrado, com quem sempre quis se parecer. Agora havia perdido tudo. Fechou os olhos e começou a chorar, abraçando sua tia forte.

𝗦𝗣𝗜𝗗𝗘𝗥𝗠𝗔𝗡 🕷 ▮ BEAUANY  ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora