Capítulo 3 - Pequeno susto

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Finn

-Terra chamando Finn. Você tá bem, cara? Parece que tá no mundo da lua! - diz Jorge.

- Q-que? Ah, tô sim. Só ando meio desligado. - Digo enquanto segurava a bola de basquete nas mãos.

-Pensei que essa função era do seu irmão - refuta enquanto ri.

-Isso não tem graça, Jorge!

-Tá bom, tá bom! Mas agora falando sério, melhor você esfriar a cabeça antes que isso prejudique no jogo. Vamos! - Ele diz indo em direção à  saída.

-Espera! Ir aonde? E o treinamento? - questiono.

- Você tá viajando mesmo, hein? O treino já encerrou e você tá precisando sair um pouco também.

-Tá, mas você ainda não me disse onde - Digo me aproximando dele.

-Não disse que você estava precisando esfriar a cabeça? Vamos para a sorveteria.

- Ah não! Não me faça um trocadilho ruim desses novamente - digo soltando uma risada.

-Esse favor eu não posso te fazer. Desculpe! - Assegurou com um sorriso sarcástico.  Ele parou no meio do caminho olhou na minha direção - Pretende levar a bola de basquete com você? - pergunta, segurando o riso ao ver que eu ainda estava segurando a bola de basquete sem perceber.

Guardei-a junto das outras bolas de basquete que ficavam dentro de um pequeno armazém que tinha na quadra. Assim que coloquei certifiquei-me de fechar a porta e saí  da quadra, enquanto meu amigo Jorge Clark já se encontrava bem distante dali. Esperamos no ponto de ônibus para irmos até a sorveteria.

 Esperamos no ponto de ônibus para irmos até a sorveteria

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Richard

Acabamos de chegar na sorveteria. Eu ainda encarava a placa onde estava o nome com desaprovação. Tá bom, tá bom! as vezes não posso me dar o luxo de ser tão crítico assim. Kate corria em direção à sorveteria como uma criança, com seus olhos brilhando de felicidade ao ver tantas opções bem à sua frente. Parando pra pensar, bem que o nome da sorveteria se aplicava a reação dela de felicidade.

- Vai ficar aí parado do lado de fora até quando? - questionou indignada, me puxando para dentro do estabelecimento em direção ao caixa.

-Boa tarde, moça! Nós vamos querer dois sorvetes de casquinha; Um pra mim e um pra esse garoto aqui - ela diz. Talvez sua  entonação ao me chamar de "garoto" fosse para tentar me irritar, mesmo assim, voltei a prestar atenção na moça.

A mulher se aproximou do freezer com tampa de vidro, onde estava os sorvetes

- Quais sabores irão querer? - perguntou.

A garota dos meus sonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora