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Sarah

Não seria exagero dizer que havia tido a melhor noite de sexo de minha vida, assim como a melhor noite de sono. Não fazia idéia de que horas eram quando despertei na cama, mas sentia uma sensação de plenitude incomparável a qualquer outro momento de minha vida. Estava nua e parcialmente coberta e não estava com frio ou com calor, estava apenas bem. Espreguicei longamente e voltei meu olhar para o lado apenas para descobri-lo vazio. Franzi o cenho e já apoiava meus braços no colchão para ergue-me quando a porta abriu.

Juliette parecia tentar mover-se em silêncio, mas ao ver-me acordada abriu um sorriso enorme e involuntário que prontamente foi retribuído. Ela usava apenas uma de minhas blusas folgadas e uma calcinha preta malmente sendo coberta pela barra da blusa. Os olhos castanhos pareciam brilhar intensamente, ela estava com uma aura deslumbrante.

Io queria acordá-la – Juliette aproximou da cama e veio engatinhando até mim – Preparei nosso almoço.

–Queria? Iria ser do jeito a me fazer de aperitivo antes do almoço ou de forma carinhosa? – perguntei a provocando.

–Um pouco dos dois – ela admitiu sem ter mais vergonha de nada.

Ri baixo e a senti deitando parcialmente sobre mim. Meus olhos haviam encontrado com os delas e nenhuma palavra a mais foi necessária. Ela sorriu carinhosa e devagar encaixou nossas bocas iniciando um beijo. Porém dessa vez era um carinhoso, lento e íntimo. Havia apenas a carícia, o toque terno de nossos lábios e línguas. Era absurdamente gostoso, apesar de ser menos intenso do que qualquer outro que tenhamos trocados durante a madrugada. Esse era um tipo de beijo apaixonado.

–Precisamos sair da cama – Juliette murmurou quando o beijo acabou.

–Mas eu não quero, eu estou no paraíso aqui – reclamei fazendo bico.

Ela mordeu meu beicinho e se afastou, mesmo que eu tentasse segurá-la e puxá-la novamente, Juliette escapuliu rindo e mandando-me ir acompanhá-la no almoço. Foi uma verdadeira tortura sair do meu ninho confortável e quente, mas quando o fiz fui tomar um banho e também vesti uma blusona e uma calcinha box apenas. Ao sair do quarto minha italiana estava terminando de por a mesa e pelo cheiro era algo com camarão. Assim que me viu ela começou a sorrir, até olhar-me melhor e começar a franzir o cenho.

–O que foi? – questionei confusa.

–Precisamos de algo para amenizar suas marcas – Juliette explicou.

Aproximei dela com um sorriso malicioso e isso a fez recuar apenas por saber que se ficássemos perto o suficiente estaríamos nos agarrando nos segundos seguintes. Ela ficou próxima do balcão da cozinha.

–Só quero saber o que vai fazer com essas marcas daqui – falei enquanto erguia a blusa e virava as costas.

MIO DIO!

Eu tinha visto no espelho do banheiro minhas costas completamente arranhadas e com enormes marcas vermelhas, além de alguns chupões no pescoço e mais arranhões pela minha cintura e barriga. Nessa noite eu tomei Juliette para mim em todos os momentos, a dominando e a enlouquecendo. Mas ela era como uma felina, a cada vez que estava mais excitada e perto do orgasmo mais ela pegava, arranhava e mordia. Era terrivelmente delicioso isso nela, fazendo-me querer vê-la cada vez mais nesse estado.

–Está doendo? – ela perguntou sem se afastar quando me aproximei dessa vez.

–Só ardendo um pouco, mas eu gosto – respondi envolvendo meus braços na cintura fina dela.

s ɪ ᴍ ᴘ ʟ ʏ | | Sariette • ADPOnde histórias criam vida. Descubra agora