Against All Odds

Thank You For Loving Me

Olá, amados leitores! Como senti saudades! Espero que todos estejam muito bem, com saúde e cheios de amor! 

Eu sei que tenho demorado mais do que o costumeiro para publicar, mas estive passando por uma crise criativa muito... Bom, muito doida! Eu mudaria absolutamente todo o roteiro, todos os planos, tudo o que eu havia decidido para essa estória. Ficaria incrível, mas não seria o que eu havia sonhado. Não seria o que eu desejava de verdade - nem para a fic e nem para Sam e Caitríona. Mas ah, o amor! Esse sentimento tão lindo e tão forte que tenho por eles não me permitiria fazê-los sofrer nessas linhas. E, sendo assim, eu volto a trazer todo este amor para vocês, que com tanta paciência e carinho me esperaram. 

Obrigada por estarem aqui e por sonharem comigo! O capítulo está lindo! Foi escrito aos poucos, mas com a minha essência empregada em cada palavra. Também quero agradecer à minha beta, SilFraser, por absolutamente tudo! O que essa mulher aguentou de surto, de choro e de desespero não está escrito. Obrigada por ter me apoiado, mesmo quando não concordava com a forma como eu conduziria as coisas. Obrigada pela amizade, carinho e paciência. 

Bom, sem mais delongas, desejo a todos uma ótima leitura. Não esqueçam de votar e, por favor, me deixem saber através dos comentários o que vocês acharam do capítulo.

Desfrutem! 

********************************************

Os braços fortes que me envolviam. As mãos enormes que por tantas vezes traçaram as curvas suaves do meu corpo. O olhar sereno e apaixonado que desnudava a minha alma. O sorriso torto e genuinamente escancarado ao me ver chegar. As palavras carinhosas que se tornam desconexas quando nosso clímax ultrapassa o limite do que chamamos de sanidade. O amor demonstrado sempre que estamos juntos; ou mesmo à distância. Eu nunca poderia dizer, nem em um milhão de anos, o que eu mais amo no Sam.

Se me perguntassem, anos atrás, se eu faria tudo por amor, eu sem dúvida alguma responderia que não. Agora, estando diante de algo tão raro, profundo e especial, eu tinha plena convicção de que eu daria a minha vida inteira pela dele. De que cruzaria os mais perigosos oceanos. Enfrentaria tempestades, mares revoltos, dragões (se eles existissem). E a certeza disso tudo me assustava, porque eu jamais esperei ser morada para tantos sentimentos lindos. Não que eu fosse fria ou insensível, longe disso. Mas foram tantas decepções e atropelos que eu considerei seriamente não me entregar a ninguém mais.

Até conhecer o meu ser humano preferido. O mais ridículo que eu poderia encontrar. O cara que me faz rir com piadas sem a menor graça, mas que contadas por ele se tornam as mais engraçadas. O homem que cozinha sem camisa e de avental em pleno inverno escocês cantando alguma música dos Backstreet Boys ou das Spice Girls – contando com o fato de destruir a nossa cozinha tentando reproduzir algum prato que eu experimentei e gostei nos tantos restaurantes que frequentamos.

Essas divagações preenchiam a minha mente enquanto eu o observava dirigir. Era o nosso último dia de gravações da quarta temporada e estávamos tão felizes que todo o cansaço pareceu nada quando finalmente encerramos as filmagens. Ser protagonista de Outlander e interpretar uma personagem tão forte e inspiradora como Claire Fraser sempre seria motivo de gratidão para mim, mas ser agraciada com a dádiva de um amor seguro e sem limites era algo que nem nas próximas encarnações eu poderia agradecer.

Nós dois tínhamos feito um brinde a sós em meu trailer, compartilhando com os nossos fãs e causando um frisson maravilhoso para os que estavam ansiosos pela temporada em questão. Ele tinha dispensado o motorista e agora voltávamos para nossa casa. No dia seguinte teríamos uma festa para comemorar o fim das gravações. Sam e eu embarcaríamos para os Estados Unidos em uma semana; ele para a promoção de The Spy Who Dumped Me; eu para as gravações de Ford v Ferrari. Sem perspectivas de férias, decidimos ficar em casa naqueles próximos sete dias para aproveitar o máximo que pudéssemos em termos de descanso, porque a exaustão física dessa vez foi intensa. Passamos dias e noites na floresta e, por mais confortáveis que fossem os nossos trailers, eles não se comparavam ao nosso lar.