Thinking Out Loud

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– Molho de cranberry? – Sam perguntou fazendo uma careta.

– Alguma objeção? – Caitriona tirou os olhos da panela em que preparava o molho em questão e o observou.

– Nenhuma, mas no meu... peru? – Ele fez uma cara engraçada e ela riu.

– Costumes americanos, hon! Eu me adaptei e você precisa se adaptar também, afinal, gosto de estar aqui no Dia de Ação de Graças. – Cait sorriu voltando sua atenção à comida. – Isso é uma tradição que gosto de manter.

– Bom, se você diz. – Ele deu de ombros e abraçou-a por trás, beijando o seu pescoço. – Eu amo o seu cheiro, sabia?

– Sam Heughan, você não vai me desconcentrar. – Cait disse abafando um gemido quando ele mordeu a orelha dela.

– Nunca foi minha intenção. – Sam sorriu ao ver a pele dela se arrepiar quando ele a fez sentir sua potente excitação contra o seu traseiro arredondado.

– Pare com isso! – Ela o empurrou forçando suas costas contra o peito dele, mas isso só piorou a sua situação.

– Você quer mesmo que eu pare?

Sam virou-a de frente para ele e sem qualquer aviso prévio a beijou ardentemente. Cait só teve tempo de largar a colher de pau em cima da bancada da pia e colocar os seus braços ao redor do pescoço dele, retribuindo o beijo. A boca de Sam era possessiva sobre a dela, reivindicando a língua de sua amada e exigindo dela tudo o que pudesse lhe dar. Mas a campanhia os atrapalhou e eles precisaram se separar.

– Você vai me deixar assim? – Sam perguntou olhando sugestivamente para sua ereção.

– Não fui eu quem começou isso. – Caitriona riu enquanto se ajeitava e abaixava o fogo -o seu e o do fogão- para que o molho de cranberry não pregasse no fundo da panela. – Dê um jeito nisso. – Ela olhou para o membro dele evidente sob o tecido da calça. – É o pessoal do mercado que veio deixar os outros ingredientes. Vá receber.

– Mas amor... – Sam disse parecendo um menino.

– Mas nada.

Sam saiu para receber as compras e Caitriona ficou rindo sozinha na cozinha. Era reconfortante dividir um momento como aquele com ele, que parecia ser íntimo daquela casa e dela há anos. Antes de ficar lá só observando-a ele já havia lavado a louça e cortado algumas verduras e legumes. Sempre cuidadoso, solícito e carinhoso com ela, disposto a tudo para fazê-la feliz. Ela não poderia ter tomado uma decisão melhor ao voltar para ele. E isso se confirmou mais tarde, quando os seus amigos chegaram e viram os dois juntos.

– É o seu primeiro Thanksgiving, Sam? – Donal perguntou observando ele e Caitriona se namorando pelo olhar.

– Ah, sim! – Sam voltou sua atenção para os outros dois convidados. – Na Escócia não temos essa tradição.

– Na Irlanda também não, mas vivendo entre americanos por tantos anos acabei me acostumando e amo. – Cait disse recebendo um beijo na bochecha.

– Cait se superou esse ano na comida. – Karolina disse saboreando mais um pedaço do assado feito pela amiga. – Cuidado Sam, ela vai te prender pela barriga.

– Ah, ela já me prendeu por outros meios... – Ele deu uma risadinha marota e recebeu um tapa no braço. – Você só pensa besteira, Balfe.

– E faz muita também. Você sabia que há alguns anos atrás ela foi considerada uma das piores motoristas da Califórnia? – Donal disse rindo.

– Eu vou te matar, seu desgraçado! – Caitriona fingiu estar brava e jogou um guardanapo no amigo.

– Ah, sério? – Sam ergueu uma sobrancelha para ela. – Essas coisas ela não me conta. Mas você pode me falar mais sobre isso, amigo.

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