Against All Odds

It's Now Or Never

Olá! Primeiramente gostaria de agradecer as mais de 6 mil leituras. Tenho leitores fantásticos e amo cada um de vocês, mesmo que não conheça a maior parte. Escrevo com todo o amor do mundo para todos e sou muito grata por todo o carinho que vocês tem por mim e por minha fanfic.

No capítulo de hoje concluo 2015 e chego em 2016, um ano que será decisivo nessa história de amor e que pode causar estranhamento em algumas pessoas. Por favor, tenham um pouco de paciência e não queiram me agredir. Apenas peço que compreendam: estou contando a história de Sam e Caitriona como eu acredito que aconteceu, tanto que aqui coloco falas e fotos que comprovam boa parte do que escrevo. O resto é imaginação. 

Ritah, Euniceh, Quiçá, Ricardah e ME: vocês sabem o que são para mim. Obrigada por tanto!

Boa leitura a todos!

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Dois meses após irem para a Espanha, Sam e Cait estavam programando outras viagens: a do Natal e do Ano Novo. Ela voltou aos Estados Unidos para concluir as gravações de Money Monster, perdendo assim alguns compromissos com o elenco de Outlander e deixando Sam morrendo de saudades – e ciúmes, já que ela gravava com George Clooney, um admirador assumido de Caitriona. Durante a RingCon na Alemanha ele transparece totalmente o quanto ela lhe faz falta e deixa isso bem explícito no Twitter horas depois. O amor dos dois estava cada vez mais escancarado e chamava a atenção da alta cúpula da Starz e também da Lions Gate, que estava em negociação para comprar a operadora de tv a cabo que transmitia Outlander. Com o seu processo de compra quase finalizado, eles estavam de olho nos protagonistas do maior produto da Starz e no seu relacionamento muito próximo fora da tela, algo que não era permitido pela empresa. Sem ter ideia disso e já pressionados pelo também proibitivo contrato com a Sony, eles seguiam a vida tentando esconder o máximo possível que estavam juntos, em uma corrida contra o tempo, querendo realizar todos os seus planos de uma só vez como se soubessem que aquele castelo estava prestes a desmoronar.

Em uma quarta-feira milagrosamente ensolarada na Escócia, no segundo dia de dezembro, Sam passou boa parte da manhã fora. Eles estavam de folga. Caitriona estava no seu escritório improvisado em casa comprando passagens aéreas, imprimindo-as e fazendo reserva em um maravilhoso hotel no sudeste da Ásia quando ele chegou trazendo o almoço, uma pequena sacolinha de uma joalheria e visivelmente animado.

– Posso saber que euforia toda é essa? – Ela perguntou olhando-o por cima dos seus óculos.

– Chegar em casa já é motivo suficiente para me deixar eufórico. – Sam lhe respondeu enquanto selava os lábios com os dela. – Bom, tenho uma surpresa para você. Na verdade, duas.

– E cadê? – Caitriona olhou para as mãos dele que estavam vazias, porque ele escondeu a sacolinha na bolsa que trazia a tiracolo. Ela também lhe tinha uma surpresa, mas não disse nada.

– Deixa de ser curiosa, Balfe. – Sam riu ao vê-la mostrar a ele o seu dedo do meio. – Depois de almoçarmos eu te mostro uma delas.

– Ah, você não vai fazer isso comigo Sam Heughan. – Ela disse indignada agora seguindo-o até a cozinha. – Qual o problema em me dizer agora o que é?

– Sim, eu vou. E o problema é que eu preciso te levar até a primeira surpresa para que você a veja.

– Bom, se é assim, eu também te tenho uma. E não vou te mostrar até você me dizer o que é a minha. – Cait sorriu vitoriosa.

– Pode tirar esse sorrisinho da cara, Balfe. Você não vai conseguir me fazer falar nada antes da hora.

Em um misto de curiosidade e ansiedade eles almoçaram, sem ter ideia do que um aprontava para o outro. Comeram e descansaram um pouco após a refeição. Caitriona aproveitou um rápido cochilo de Sam para tomar um banho e colocar algumas coisas em um pequeno envelope que guardou na bolsa que usaria para sair com ele dali a alguns instantes. Quando Sam acordou também tomou um banho e em poucos minutos eles estavam no carro dele. Ela tentou de todas as formas fazê-lo falar, mas ele estava irredutível.