Slave To Love

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Ok, certo, tudo bem. Eu estive por longos meses apenas como um espectador de tudo o que estava acontecendo com a Cait durante os meses em que ela simplesmente sumiu e viajou sozinha por aí. Eu tive que lidar com o ciúme que me corroeu por dentro nesse período, porque imaginá-la ao lado de outro homem era algo inconcebível para mim. Eu sabia que isso poderia ter acontecido, ela é uma mulher linda e desejável, e qualquer ser humano inteligente daria a vida para estar ao lado dela. Bem, eu daria. E eu não tinha a menor vergonha de admitir isso. Mas ela estava lá, colocando todo dia uma foto diferente de sua viagem pela Europa, passeando, conhecendo pessoas, se divertindo e tudo isso sem mim. Egoísta e extremamente machista esse pensamento, mas não pude expulsá-lo de minha mente por longos dias.

Nesse meio tempo eu também viajei, mas a trabalho. Precisei ir para o Japão e para a Austrália divulgar a série e fazer outras coisas não relacionadas a Outlander, mas ainda ligadas a Lionsgate. Eu sabia que eu era o novo garoto propaganda da empresa e que precisava manter a minha "fama" de garanhão, algo que Cait odiava e uma das causas do nosso rompimento. Para tanto eles me colocaram ao lado de uma "namorada", a Mackenzie. Eu já a conhecia e isso facilitou bastante as coisas, já que ela topou participar daquilo tudo para também ser vista e divulgar alguns dos seus trabalhos. O problema é que em uma noite de bebedeira eu acabei transando com ela. E daí vieram várias outras noites das quais eu me lembrava muito bem, embora fingisse sempre que não. Isso me torna um canalha, eu sei, mas em nenhum momento eu fiz qualquer promessa a ela. Era apenas sexo casual.

"Meu nome não é Cait, Sam." Ela me disse na última dessas transas e eu me desculpei por todas as outras vezes em que a levei para a cama e disse o nome da minha mulher. Me senti um cafajeste, um verdadeiro idiota, jamais tinha passado por algo assim ou feito alguma coisa nesse sentido para magoar alguém. Eu culpei a porra do meu inconsciente que me fazia imaginar Caitriona sendo a mulher com quem eu fazia amor, mas sabia que a culpa era toda minha. Era uma questão orgânica, eu precisava daquilo, porém eu poderia tranquilamente buscar um rosto desconhecido para liberar a tensão sexual que estava acumulada. Mackenzie me desculpou e nós encerramos a partir de então qualquer contato mais íntimo. Nossa relação deveria se resumir a apenas negócios. Os dois tinham topado. Eu teria que lidar com as consequências.

Imaginar Cait com outros homens era um martírio, mas ver a cena acontecendo na minha cara foi um tipo de tortura que eu jamais desejaria para um inimigo. Havia uma festa para comemorar a compra da Starz pela Lionsgate e eu sabia que finalmente a encontraria por lá. Eu estava morrendo de saudades. E quando a vi o meu coração disparou de tal forma que achei que fosse infartar a qualquer momento. Ela estava sozinha, sem sua sombra que agora desfilava com ela por todos os cantos. Eu sabia sobre a sexualidade do Tony e mesmo assim aquilo me incomodava. Era para ser eu ao lado dela em todos os eventos. Olhei para Cait e vi que ela estava ótima, apesar de mim. Me senti mais uma vez um fodido por pensar dessa forma, mas o que eu poderia fazer? O seu sorriso era uma coisa de tão lindo, sua pele estava bronzeada, os seus olhos tão vivos... Ela estava linda! Cait apenas me cumprimentou como se eu fosse um mero coadjuvante em sua vida e foi conversar com outras pessoas. Eu também estava sozinho e fui circular, mas sempre de olho nela. Até que em determinado momento vi que Matt a apresentava a um cara. Peguei um copo de qualquer coisa que um dos garçons servia e segurei-o com tanta força que poderia facilmente tê-lo quebrado.

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