Hybrid- Tomarry ( Adaptação)

1-Um problema Castanho.

( e o harry ai na capa)

"Um "problema" castanho"

• P.O.V Tom

Estava tudo pronto. Finalmente eu ia embora desse "circo". Já tá tudo organizado, quando for tarde da noite eu vou sair por um túnel que me levará a parte de trás da cadeia. Lá vai ter um amigo meu me esperando e ele vai cortar as grades que formam uma parede no local e eu finalmente vou me ver livre desse lugar.

Sei que o plano é bem falho, e se eu for pego, talvez seja a última vez que serei na vida, mas é um risco que eu tenho que correr.

Eu fui colocado aqui injustamente, condenado à longos 22 anos por um crime que não cometi.

Homicídio.

Meu nome é Tom Marvolo Riddle , e eu tenho 24 anos. Riddle veio do meu pai, e apesar de eu gostar do meu sobrenome, preferia não ter nenhum à compartilhar o mesmo nome desse homem. Minha mãe é outra que só faz burrada na vida, engravidou cedo, não teve paciência pra cuidar das de mim, me maltratou e fez pó do meu psicológico. Literalmente. Ela era viciada em diferentes tipos de drogas, e foi numa dessas, que ela teve overdose, e veio a falecer.

Meu pai perdeu sua casa pros jogos, e fui empurrado rua a fora ainda com quinze anos, e eu tive que aprender a me cuidar desde então.

Se eu aprendi alguma coisa nesses anos, foi que a família não é só de sangue, às vezes sua família são as pessoas que ficaram, quando todos já se foram.

Enfim, por quê eu estou aqui? Fui incriminando. Eu estava no lugar errado, na hora errada, e acabei levando a culpa por tudo. Eu nem conhecia o sujeito que foi morto, mas devo ter muita cara de culpado...

Depois que eu vim pra esse lugar eu mal vejo o céu, apenas às vezes quando eles liberam. Mas daqui umas horas, eu poderei ver quantas estrelas eu quiser. Se tudo correr bem, claro...

— Riddle para de ficar na porra do teu mundo, e apaga esse celular que eu quero dormir caralho! — Vociferou meu companheiro de cela, e eu como um bom filho da puta, queria colocar a luz do celular bem na cara dele, mas como não posso ir pra solitária logo hoje por uma briguinha qualquer, decidi apenas ficar calado e fechar o celular. E também se alguém me pega com esse aparelho, eu tô bem ferrado. Já foi um sufoco consegui - lo...

Coloquei a cabeça no travesseiro e fiquei fingindo dormir enquanto esperava dar o horário.

02:46

Tá na hora. Eu levantei com o maior cuidado, conferi as horas novamente, e rezei minimamente para qualquer Deus que pudesse me escutar pra tudo dar certo. E olha que eu quase nunca rezo.

Entrei no túnel que estava embaixo da minha cama, coberto por várias sacolas plásticas. Era bem sujo, mas o que eu queria? Um tapete vermelho? Enfim.

Sai aos poucos daquele lugar apertado já podendo sentir o cheiro da liberdade, que foi ainda mais forte quando avistei de longe Severus. Ele é o meu melhor amigo.

Ele me ajudou quando eu estava só, e me fez ver que só porque eu estava na rua, não queria dizer que eu deveria ser alguém de rua. Ele me fez voltar a estudar, e completar o ensino médio. Eu acho que sem ele, eu ainda estaria nessa cadeia, mas por merecer. Por isso o considero parte da minha família.

Vou até o mesmo e o comprimento apenas com um olhar e o mesmo assente e começa a cortar fios e mais fios da grade até dar um tamanho bom que eu possa passar.

Quando ele terminou de cortar os fios, rapidamente se ouviu o grito das sirenes, avisando da minha fuga.

— Fodeu. — Falei passando rapidamente pelo buraco na grade e corri ao lado de Severus até o carro que ele já tinha preparado e vendo - o pisar no acelerador o máximo que pode.