Onde Tom Riddle acha que foge da cadeia, e ao invés de aproveitar sua "liberdade", se prende a um gatinho que acaba por se esbarrar na rua.
"- Você por acaso tá me seguindo?"
"- O Harry só... Gostou de você."
• • •
Nem tudo é o que parece, ao final...
E lá estava eu, todo abobalhado e sem saber o que fazer, ou falar. E Harry estava na minha frente, sorrindo como nunca e vestido... Ah, daquele jeito. Os meninos nos cercavam, e pareciam se divertir com meu desespero. Porque sim, eu já estava começando a ficar desesperado.
— O Marvy gostou? — Deu uma viradinha e puta que me pariu, de onde que esse menino tirou aquela banda desse tamanho? Espera, quê? Balancei minha cabeça como forma de expulsar pensamentos indevidos que teimam em aparecer e logo sorri amarelo e tentei planejar algo pra falar pro garoto de Castanho, que ainda esperava minha resposta com aquele mesmo sorriso.
— Eu... Hã.. Sabe... — Tentei formar frases que fizessem sentido, mas parecia que as palavras não estavam fazendo sentido no momento.
Fiquei vermelho como não ficava há bastante tempo. E pude ouvir o som baixinho das risadas presas dos meninos. Outros traidores.
— O Marvy não gostou.. — O menino concluiu tristonho já abaixando sua cabeça, parecia triste, e eu já não sabia mesmo o que fazer.
Logo vejo Diggory se aproximar do Castanho e lhe falar algo em seu ouvido, e quase que instantaneamente a tristeza do menino se dispersou. E eu ali com cara de bunda.
— O-obrigado Ced— Percebi o menor ficar vermelho. E minha curiosidade só faltou explodir nesse momento. Mas o menino muda seu olhar pra mim, e logo ele fica triste de novo e como se fosse a velocidade da luz, correu. Às vezes eu me surpreendo com a velocidade desse menino.
Os meninos me olharam, e eu olhei para a porta por onde Harry tinha saído. Fiquei imóvel, o que eu faria?
Uma tapa em minha cabeça me faz acordar pra realidade, e quando olho pro meu provável "agressor" vejo Lucius com uma cara nada boa.
— SEU AZEDO BURRO, VAI ATRÁS DO MEU FILHO AGORA! — Ele gritou, mas nem me importei, deixaria pra reclamar mais tarde, agora eu tenho algo mais importante à fazer.
Corri e passei pela mesma porta por onde Harry tinha saído, ela dava pra cozinha, e na cozinha, vi outra porta aberta, ela dava pro quintal. Sai pela mesma o mais rápido que pude e comecei a procurar o castanho por entre as plantas. Quando paro para escutar e ouço um fungar e barulho de choro baixo ao lado de umas flores estranhas pretas que se localizavam próximo a parede de "minha" casa.
Quase não dava pra ver o menino por as flores serem quase da mesma cor de seu cabelo, mas pude ver um rabinho balançando devagar pra fora do meio das rosas negras .
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Me aproximei devagar, e como o menino estava muito concentrado em chorar, não percebeu minha presença. Me sentei ao seu lado, e só aí ele me viu. Se assustou de início, mas logo voltou pro que estava fazendo, encolhido e com as mãozinhas pequenas cobrindo seu rosto. Foi realmente uma cena de se partir o coração
