11- Como não amar Harry?

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"Como não amar Harry?"

P.O.V Tom

— Qual a parte de "eu não quero" você não entendeu Sirius? — Bufei irritado. Nem Sirius, nem ninguém poderia me forçar a fazer algo que eu não quero.

— Você prometeu Tom. — Lucius disse com sua sobrancelha levantada com sua cara ameaçadora.

— Eu não prometi. Eu aceitei. — Disse convicto e ouvi Lucius murmurar "e então caralho?". — Eu apenas não aceito mais.

Sirius gruniu um barulho estranho, (como ele) enquanto Jin tacava, com certa força, sua mão em seu rosto.

— LUCY ME SEGURA QUE EU VOU AGREDIR O TOM— Sirius gritou já irritado. Também, eu não o culpo, já ia fazer uma hora que eles estavam nesse dilema comigo.

— Para com essa porra e não grita caralho — Lucius disse calmamente com seu olhar assassino direcionado ao chão, o que fez Pads se calar na hora. — Riddle -Olhou pra mim, e me fez engolir em seco — Você não sabe o inferno que eu fiz pra fazer o Harry vir, ele nem sabe que você tá aqui... Agora, eu quero que você entre por essa porra desse caralho dessa porta, e fale com o Harry antes que eu te arraste por ela.

— ... — Porra, Lucius conseguia assustar quando queria... — Tá bom..

Ouvi Lucy murmurar um "aleluia" e Sirius se ajoelhou no chão fingindo orar. Palhaços.

Saí pela porta e pude ver uma cabeleira castanha sentada no sofá. Ele não me viu, pois estava de costas, mas eu o vi. E porra, já ia se fazer 1 fucking semana que eu não via Harry. E só de ver esse cabelinho castanho escuro, meu coração já se esquenta..

Me aproximei e pude constatar que ele não estava só. Cedric estava com a cabeça deitada em suas pernas, e o pequeno fazia - lhe carinho nas madeixas loiras escuras. Subiu - me na hora um incômodo grande, eu estava quase pulando no pescoço de Diggory mas aí o garoto me viu e deu um pulo do sofá, tirando - felizmente - a cabeça do Loiro de suas pernas.

— O-o que ele tá fazendo aqui Ced ? Lucy disse pro Hazz.. Pra mim que ele não estava aqui. — Cedric fechou a cara, e percebi que o mesmo fazia um esforço enorme para responder o baixinho como Lucius deveria ter lhe ordenado.

— Ele só quer falar contigo pequeno -Confesso que ouvir Cedric Chamar meu pequeno de pequeno, me fez sentir um pequeno pico de raiva. (Que?) — Além do mais, eu vou estar ali na cozinha. Qualquer coisa, você pode me chamar.

— ..— Harry Encarou Cedric, depois me encarou, depois encarou Cedric, depois eu de novo e finalmente assentiu, ainda receoso, com a cabeça.

Diggory saiu da sala entrando na cozinha, ainda parecendo emburrado, e aos poucos vi os músculos do menor se relaxarem e o mesmo se sentou no sofá. Quando viu que eu iria ficar em pé, se o mesmo não me convidasse para sentar, bateu levemente sua mãozinha no sofá ao seu lado, e prontamente corri pra sentar - me lá.

— Harry... — Falei após alguns segundos em silêncio, mas o silêncio por parte do menino, continuou. — Olha pra mim Petit Chat...

Não disse nada, apenas virou - me seu rosto pra mim, e vi que o mesmo fazia grande esforço pra não chorar. Ele parecia tão mal... Eu nunca tinha visto - o assim. Desde que o conheço, ele sempre sorri, ou quando está triste, ainda continua com um pingo de felicidade em seu olhar brilhante, ou nunca abaixa as suas orelhinhas. Mas nesse momento, percebi que o garoto estava magoado demais para esboçar qualquer coisa positiva. E aquela foi a gota d'água pra mim.

Puxei com meus braços o Moreninho à minha frente, acolhendo - o em um abraço apertado, já esperando seus gritos, mesmo que não me importasse, já que a única coisa que eu queria era dissipar essa minha saudade, e essa tristeza do meu gatinho.

Ao contrário do que eu pensei, Harry não me afastou. Envolveu suas mãos por volta de meu pescoço e abraçou - me com a maior força que tinha, não que fosse muita, mas foi o bastante pra deixar aquele abraço reconfortante.

Em poucos segundos, senti algo molhar minha camisa, mais especificamente meu ombro, e percebi que meu gatinho estava chorando. Soltei - o de meus braços, e cara, meus olhos marejaram só de ver aquela cena.

Meu pequeno chorava que fungava. Seus olhos verdes estavam vermelhos, assim como o resto do rosto, e orelhinhas encolhidas, assim como seu rabo. Me desesperei. Odiava ver Harry chorar.

— Ei bebê, não chore.. — Passei a mão por seu rosto, limpando as lágrimas que escorriam por ali.

— D-desculpe To-ommmy... — Falou arrastado fungando mais uma vez antes de limpar seus olhos com suas costas da mão.

— Pelo o que? — Perguntei sentindo uma lágrima teimosa me escorrer ao olho.

— D-desculpa o Harry.. Ele não aguenta ficar sem o Tommy... — Ah como era bom ouvir meu baixinho falar assim de novo. Combinava com ele. Sorri, por além de gostar de seu modo de falar, feliz por saber que Harry sentia saudades de mim como eu sentia dele. — O Harry se apegou ao M.Marvy tanto.. Q-que poderia dizer que ele ama o Tommy ...

Falou vermelhinho, com sua voz mais normalizada, e um pouco sussurrada mas ainda um pouco falhada, como se estivesse me revelando um segredo. Sorri aberto com isso, e sem pensar muito em nada, selei meus lábios nos cheinhos de Harry, em um selinho demorado. O garoto pousou sua mão em minha bochecha, e fez um carinho ali, o que me fez soltar - lhe, apenas pra beijar sua mãozinha, vendo o mesmo corar mais ainda. (Como se fosse possível...)

— Sabe Hazzy... — Segurei sua mão, entre as minhas, olhando - as antes de levantar meus olhar pro seus olhos verdes. Céus, como ele é lindo... — O Tommy também ama o Harry.

Falei simplesmente. Era o que eu sentia, afinal. E esconder aquilo, já não era mais o que eu queria. Pra ser sincero, o garoto me conquistou desde a primeira vez que o vi. E só agora eu fui me tocar de tal coisa. Harry abriu sua boca em formato de "O", e logo vi a mesma se formar no sorriso que eu tanto amo, fazendo seus olhos virarem aqueles risquinhos tão perfeitos...

Ah Harry, como eu poderia não te amar?

Hybrid- Tomarry ( Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora