Mar de sangue

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Se espalhava por todos os cantos dos 7 reinos, que eu e um grande exército, enfrentaria Tyrty. Que eu era forte. Que não venceríamos. Avia em cada canto uma opinião diferente. Tínhamos somente mais 3 reinos a recorrer, pois sabíamos que alguns não entrariam em guerra, embora estivessem do nosso lado. Temiam que perdessem e Tyrty os matassem. Eu entendia, não iria atrás. Mas estava atrás daqueles que sei que lutariam pelo seu povo. sem medo de morrer. E assim seria.
Teríamos a missão de atravessar desta vez, não ladrões mas um mar. Muito conhecido como mar de sangue. Morria ali muitos guerreiros. Até hoje ouvisse falar que até mesmo o Reino das Pedras logo depois do mar, nunca o atravessavam. Nem mesmo se sabe como eles chegaram lá.
Chegamos a uma praia, avia pássaros, pés de coco. Ficamos parados, olhando a intensidade das ondas.
- Você viu aquilo? Disse Webert apavorado dando um passo para trás.
Todos ficamos assustados. Temíamos oque encontraremos.
- Onde? Oque você viu?
Perguntou Pitter assustado.
- Ali! Disse apontando sua mão para uma grande onda. - É como uma serpente. Tem uma espécie de barbatana na cabeça.
Todos ficaram apavorados e começaram a comentar que não iriam atravessa,nem mortos.
- Tem certeza do que viu Webert? Eu disse sem acreditar. Não poderia haver tal criatura neste mar, de beleza inexplicável.
- Precisamos chegar ao reino das águas. Eu disse a procura de algum barco ancorado a bera.
- Temos um barco! Infelizmente não caberão todos. Disse andando, o seguimos até um local cheio de pedras e muitas árvores cheias de espinhos. No barco avia um buraco, Webert alegou que podia conserta. Só precisaria de tempo e madeira.
Pensei que houvesse algo de útil no meio daquelas pedras grandes. Não encontrei nada que pudesse ajudar. Ouvi um barulho vindo de perto das árvores com espinhos me aproximei com cuidado, avia no meio das árvores, um buraco, como em uma caverna. Entrei para dentro, estava muito escuro. Acendi em minha mão uma pequena chama.
- Ah! Eu gritei apavorada e sai correndo lá de dentro desesperada. Passei pelo buraco tão depressa e sem jeito que um dos espinhos arranhou meu braço. Pitter já estava vindo correndo ao meu encontro.
- Oque foi? Oque ouve?
Ele perguntou assustado. Olhando meu ferimento.
Eu fiquei paralisada, sem reação com oque tinha visto, era horrível. Não poderia haver explicação.
Pitter rasgou sua blusa e amarrou em meu braço. Os soldados assustados vieram depressa. Webert e Trish aviam ido procurar madeira para o barco.
- Precisamos achar eles! Eu disse desesperada. As pessoas que fizeram aquilo com aquelas pessoas dentro do buraco, poderiam pegar eles.
- Eles quem? Pitter disse me segurando pelo braço preocupado.
-Webert! Eu gritei correndo até ele e o abraçando. Ainda bem que estava bem. Não poderia perder mais ninguém. Ele gemeu de dor, pois ainda estava dolorido de seu ferimento.
- Está tudo bem com ela? Webert perguntou para Pitter. Parecia assustado e muito preocupado. Ele somente balançou a cabeça que sim e insistiu quê eu dicese oque vi. Então o peguei pela mão e o levei até o buraco, os guerreiros e Trish vieram junto. Webert continuou mexer com o barco.
Trish e Pitter com suas espadas abriram mais o buraco e assim iluminou tudo e puderam ver oque avia de tão misterioso.
Os guerreiros apavorados deram um passa para trás, colocando a mão no nariz pois fedia muito
Pitter e Trish também o fez.
- Oque aconteceu com essas pessoas? Disse ao ver todos aqueles corpos estraçalhados.
Webert se aproximou nem um pouco surpreso.
- Foi ela! Disse apontando para uma grande serpente que estava na água. Conseguimos ver somente sua cauda que sumiu na água.
Todos ficaram apavorados.
- As ondam trouxe os corpos para cá.
Trish disse cuspindo e saindo em direção ao barco.
- Nunca chegaremos vivos. Disse Hanna. A guerreira destemida que não era muito de falar. Ficava sempre observando.
Eu olhei para ela seria.
- Como sabe se nunca atravessou?
Ela olhou para min furiosa e disse.
- Não á ninguém vivo para contar história.
Quando terminou de falar aparaceu um homem, coberto até o rosto por um pano sujo, com um cajado na mão e uma vasilha de água pendurada no pulso. Parou e disse com firmeza.
- Eu estou vivo!

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