toxic heart - Harry e S/n

cap. XIV

autora on:
Família KKKKKKK
ME PERDOA A DEMORA
Foi meu aniversário quinta e rolou umas coisas bem merdas no domingo, enfim tô aparecendo, o cap tá curto mas agora tô de férias e vou postar mais.
Boa leitura, beijos 💋.
autora off:

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- Ele falou isso pra ela?!?
- Falou, com todas as letras e palavras.
- Ele não tem medo de morrer não ?
- Foi exatamente o que eu pensei, mas quem somos nós pra julgar? - Draco fala depois de julgar a história toda.

Durante o caminho até a comunal Draco e eu não poderíamos ter evitado de fofocar, apesar de tudo, quando ele não está cercado pelos amigos idiotas ele deixa de ser um idiota completo.

- Parece que a conversa tá boa. - Harry nos interrompe quando chegamos na porta.
Harry estava escorado na parede ao lado da porta com as duas mãos no bolso, cabelos bagunçados e olhos cansados. Consequências de um dia cheio, mas ainda sim ele estava atraente.
- Tchau S/n, foi ótimo colocar a fofoca em dia. - Draco diz caminhando até a porta - Não posso dizer que você está em boas mãos mas... Eu acho que você consegue se virar. - ele diz já do lado de dentro dando uma última olhada de desprezo para Harry.

- Ao que devo a honra de estar na presença do menino que sobreviveu. - Falo risonha fazendo uma breve reverência. Harry por outro não sorriu - que foi porra? - falo frustada por sua reação.
- Vai fazer gracinha pro Draco S/n.
Reviro os olhos com seu comentário.
- Para com isso, pq você implica com minha amizade com o Draco?
- Pq você ainda é amiga dele? Ele é um filha da puta.
- É da família pra todos os efeitos.
Harry me olha como se tentasse me desvendar.
- Tá, vem cá. - Harry se aproxima passando o braço sobre meus ombros.

Entramos na sala comunal e sentamos no chão apoiados no sofá abraçados.

- Tem uma coisa que eu preciso te falar.

Pensei se deveria contar... Mas aquilo também envolvia os pais de Harry e o meu.

- Pode falar. - Harry fala e me olha curioso.
- Eu estava na sala do Snape e... Quando ele saiu eu vi me uma bacia de pedra era como se eu estivesse nas lembranças dele... E seu pai estava lá... Eu nem sei se eu devia te contar isso.
- Se meu pai tá no meio eu tenho no mínimo o direito de saber, começou agora termina.
- Tá...
Eu descrevo tudo o que eu vi para Harry e depois como Draco me buscou. Ele me olhava confuso sem saber o que dizer como se estivesse processando a informação.

- Você tem certeza disso?
- Claro né Harry Potter, eu mentiria porque ? Meu pai tá no meio disso também.
- eh... Mas isso é errado, explica muito as atitudes dele.
- Mas não justifica as atitudes dele.
- Não, claro que não, mas a gente pode mudar de assunto? Quero dizer... Conversar sobre isso depois, nós dois tivemos um dia cheio e...

Interrompo Harry com um beijo calmo e apaixonado.
-Era exatamente nisso que eu estava pensando. - Harry diz com um sorriso quando separamos o beijo.

Ele me puxa para mais perto e vira seu corpo na frente do meu corpo, ficando de costas para a porta. Harry coloca uma mão encostada no sofá e a outra em minhas costas, logo abaixo do fecho do sutiã. Seguro sua camisa e a-puxo para perto, o-beijando com desejo. Era difícil de explicar mas quando beijava Harry o ambiente parecia esquentar, meu corpo todo fervia e ficava sem ar, quase pulsava com a vontade de tê-lo ali mesmo. Abro um dos olhos e vejo que não tinha ninguém na sala, não esperava ninguém, já era tarde, mas quería ter certeza que de ninguém nos atrapalhasse.

Fico de joelhos rapidamente e o-derrubo no chão, o-prendendo com os braços. Passo minhas pernas pelo seu quadril ficando em cima dele e ele ergue um pouco do busto para me beijar de novo, dessa vez com mais vontade. Sinto certa pressão entre minhas pernas e entendo o que ele quer, por sorte ele me puxa para baixo e deixa chupões em meu pescoço como se estivesse com fome, deixando uma marca roxa acima do ombro. Sinto um arrepio por toda a medula e meus olhos se reviram involuntariamente ficando vulnerável, o que Harry aproveita para me virar abruptamente.

-Sinto muito mas quem vai brincar aqui hoje sou eu boneca -ele sussurra em meu ouvido com a voz excitante já em cima de mim e, talvez por mágica ou contorcionismo, desprendendo meu sutiã nas costas. Ele puxa minhas pernas para a altura de sua cintura e levanta um pouco da minha blusa, traçando beijos por meu umbigo e subindo lentamente, um tentativa de me provocar que com certeza funcionava.
-Sobe logo por favor -digo quase implorando por ele e seu toque, passando uma das mãos por sua nuca.

Quando menos espero e no pior momento possível, ouço muitos passos em direção a comunal.

-Droga tem alguém vindo -levanto de debaixo do Harry.
-A essa hora?? -ele pergunta com raiva, se levantando também e ajeitando a roupa.

A porta se abre e empurrou Harry para o sofá, ficando ao seu lado e jogando uma revista por cima de sua calça. Crabbe e Goyle entram escodendo alguma coisa atrás da capa.

-O que você está fazendo aqui Pottah? -Goyle pergunta desconfiado.
-Eu, hãm... -Harry pigarreia e eu interfiro.
-Eu que te pergunto, o que está fazendo nós corredores a essa hora? Se o Snape descobre isso... -olho bem em seus olhos de forma ameaçadora e defensiva ao mesmo tempo.
-Se você não dedurar eu não pergunto o que ele faz aqui -Dessa vez Crabbe propõe.
-Tudo bem, até que você não é tão burro quanto pensei. - Olho com desprezo para os dois - Harry já estava indo mesmo. - Eu me levanto e Harry vem atrás, indo em direção à porta. Não preciso dizer um "A" ele se despede de mim com uma piscadela e formando uma frase silenciosa "Depois te recompenso princesa" e vai embora me deixando com um sorriso no rosto. Fecho a porta e encaro os dois bobões que me olhavam.

-Perderam o cu na minha cara?
-Não, mas não acho que Draco goste desse seu namoradinho tosco.
-Em primeiro lugar, Harry não é tosco, em segundo, ele não é meu namorado, e por último, Draco pode ser meu amigo mas não tem o direito de opinar com quem eu devo ou não me relacionar, muito menos vocês. - Dou uma olhada de cima a baixo nos dois e subo para meu dormitório.

Quando entro no meu quarto as garotas estão todas dormindo, tento fazer o mínimo de barulho possível. Me deito pensando nos acontecimentos recentes e adormeço.