toxic heart - Harry e S/n

cap. X

Gnt obrigada pelo 1k de visualização nossa tô surtando.
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Depois que todos comeram Tonks e Olho tonto estavam lá para nos acompanhar até St. Mungus.
Harry estava claramente nervoso andando ao meu lado.

Quando já estávamos do lado de fora do quarto do senhor Weasley eu puxei Harry para o canto pelo pulso.
- Harry, eu sei que está nervoso mas você precisa se acalmar, não foi sua culpa.
- Olha S/n você não sabe como eu me sinto, não sabe como é ter alguém entrando na sua mente, e como é estar dentro de uma cobra atacando um homem que só fez o bem pra você. - ele diz soltando seu braço de meu pulso.
- Pode acreditar que eu sei como é ter alguém revirando a sua mente, Voldemort ainda tem limites sobre a sua, eu tive todos os meus pensamentos expostos repetidas vezes, então não fala do que você não sabe. Posso não saber como é ter esses seus sonhos, mas eu estou tentando te ajudar seu ingrato. - falo com raiva mas com o tom de voz baixo para que ninguém nos escutasse.

Antes que Harry pudesse responder a senhora Weasley nos chamou.
- Vamos queridos. - Molly chamou
- Primeiro a família. - Olho tonto disse puxando Tonks para trás.
Por um extinto eu e Harry nos afastamos ao passo de Tonks.
- O que vocês dois estão fazendo aí? Venham logo. - Senhora Weasley nos puxa para entrarmos.

Tudo correu bem o senhor Weasley apesar de muito machucado sorria e agradecia Harry por ter salvado sua vida.
Harry não parecia enxergar a situação daquele modo, mas não vou ficar me humilhando pra tentar fazer ele ver as coisa como são. Ele que sofra com sua teimosia.

-/- quebra de tempo

O Natal estava chegando e eu ainda não tinha feito compras. O que mais me incomodava era que eu não sabia o que comprar pra Harry, estávamos sem conversar desde o dia do St. Mungus. Se ele não iria me pedir desculpas eu muito menos.

Acordei bem cedo e fui até o quarto de Sirius pedir o dinheiro que tinha deixado lá antes da volta as aulas. Bati na porta e esperei resposta, depois de uns minutos nada, bati mais uma vez e resolvi entrar.
- Paai, tô entrando tá! - disse girando a maçaneta. Quando eu vou entrando no quarto a porta volta pra trás me impedindo de entrar.
- Espera S/n. - uma voz diferente da de Sirius me responde. Era Lupin. O que tava acontecendo ali ?
- Pai eu só preciso do meu dinheiro trouxa. - falo bem perto da porta. - Lupin que tá aí?
- Espere pelo amor de Merlin, S/n. - Sirius finalmente responde com raiva. Eu conseguia escutar barulhos de dentro do quarto como se estivessem indo de um lado para o outro apressados.

Sirius coloca apenas o rosto pela fresta da porta.
- Não é o que você está pensando. Não conte a ninguém. - ele diz esticando o braço com uma sacola em suas mãos onde havia vários rolos de dinheiro e me entregando.
- Eu gosto do lupin, pai. - respondo pegando a sacola com um sorriso no rosto.
- Não conte....
-Não conte nada a ninguém, pode deixar. - corto sua fala no meio e saio de volta até meu quarto para me trocar.

Coloco uma roupa de frio mais sofisticada e uma bolsa onde quardo o dinheiro. Quando já estava no andar de baixo, passo na frente da porta da cozinha e ouço uma voz me chamando pelo nome e me viro para ver quem era.
- Onde você vai S/n? - Harry me pergunta quando paro e olho para dentro da cozinha.
- Fazer compras, eu até te chamaria mas você tá um grosso comigo esses dias.
- A que drama.
- Drama, Potter? - falo entrando na cozinha com os braços cruzados. - Eu tento te ajudar e você reage completamente na defensiva, depois fica me tratando com grosseria, e eu estou fazendo drama ?
- Só não quero que você use esse seu poder em mim. Eu percebi o que aconteceu no café daquele dia.
- Eu não usaria eles contra você, a gente conversou sobre isso você disse...
- Eu sei o que eu disse tá S/n. - Harry corta minha fala nervoso. - Talvez não seja atoa que desde o início eu percebi que tinha algo de estranho em você, nunca daríamos certo.
- Entendi Potter. - ri da cara dele e o mesmo fez uma expressão de confusão. - Você tem medo, e tem razão pra tê-lo, também tem razão sobre a gente, eu nunca daria certo com um medroso.
Harry com certeza não era medroso, já tinha passado por tanto e eu certamente não devia ter falado aquelas coisas para ele, mas precisava dar um basta naquilo.