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- Eu acho que Alex e Maggie podem ter perdido o interruptor de luz. - Kara franze a testa enquanto puxa a camisa pela cabeça. Lena olha para ela com curiosidade, já meio despida e esperando na cama por Kara se juntar a ela. Elas ficaram com os lábios trancados no sofá pelos últimos vinte minutos, mas Kara poderia se distrair facilmente, mesmo no meio do sexo.

- Porque elas não disseram nada? - Lena pergunta lentamente, observando atentamente enquanto Kara lentamente deixa cair sua calça de moletom também. Kara pode parecer distraída, mas definitivamente não está.

- Sim, certamente já teríamos sido mortas?

Lena encolhe os ombros, não querendo usar sua voz enquanto Kara sobe na cama de uma maneira nada graciosa. Quando ela está empoleirada sobre Lena de quatro, a testa ainda franzida em pensamentos profundos, Lena arrasta as mãos para os lados de Kara. Ela desliza as mãos pelas costas quando chega à parte inferior do sutiã, e sobe a ponta dos dedos até o ombro e pescoço. Kara estremece ligeiramente, seus olhos finalmente se concentrando na mulher abaixo dela e sorrindo maliciosamente.

- Um segundo. - Em uma explosão de super velocidade, Kara está fora da cama e trotando em direção à porta, em direção ao interruptor da lâmpada solar vermelha.

- Espera!

Lena luta para controlar seu peito arfante, olhando fixamente para a forma agora congelada de Kara. Ela está parada na porta, o braço estendido e o dedo apoiado no segundo interruptor de luz ao lado da porta.

- Podemos ... - Lena para de falar, parecendo envergonhada de pedir o que ela quer. E ela quer Kara com seus poderes novamente. Elas não tinham feito isso desde aquele dia em seu escritório. Já tinham falado sobre isso, muitas vezes surgia quando falavam coisas safadas, mas elas não haviam tentado novamente.

- Tem certeza que? - Kara pergunta. Na verdade, Lena suspeitava que Kara estava esperando que ela perguntasse. Ela tinha basicamente admitido que estava ansiosa para tentar novamente, especialmente sem os efeitos da kryptonita deixando-a tão frenética quanto antes, mas ela não queria passar dos limites.

- Deus, sim. - Lena suspira, e os super-sentidos de Kara percebem as formas como suas coxas já estão tremendo levemente com o pensamento. Kara sorri, deixando cair o braço ao seu lado enquanto caminha de volta para a cama, soltando e deixando cair o sutiã no caminho, fazendo com que a respiração de Lena engate.

- Em uma escala de um a totalmente insubstituível, onde você classificaria isso? - Kara pergunta, arrastando os dedos ao longo do cós da calcinha de Lena com uma mão e a lateral do sutiã com a outra.

- Nos negativos. - Lena respira fundo, mal reprimindo um gemido quando Kara rasga a calcinha e o sutiã instantaneamente, deixando cair as roupas arruinadas do lado da cama.

- O que você quer, amor? - Kara pergunta, mantendo seu corpo equilibrado sobre Lena sem tocá-la. O ar frio do quarto e a falta de contato fazem Lena se contorcer e Kara saboreia a forma como o corpo de Lena tenta gravitar em direção ao seu necessitado.

- O que você quiser fazer. - Lena cede autoridade a Kara, um brilho familiar em seus olhos. Há outra coisa que ela quer, mas tem muito medo de dizer. Kara faz uma pausa para olhar para ela com um sorriso malicioso, trazendo seus lábios para poucos milímetros acima do peito de Lena, onde ela tão desesperadamente precisa dela.

- Desculpe o que foi isso?

Lena geme e poderia gozar apenas com o pensamento de dar a Kara o que ela tão desesperadamente deseja dar. Ela luta consigo mesma brevemente, não querendo desistir do jogo tão facilmente, mas tão desesperada para fechar a lacuna entre seu seio e a boca de Kara.

Na luz de Rao Onde histórias criam vida. Descubra agora