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POV: Andreah Sachs

Saio da sala de Miranda com o coração quase saltando pela boca. Estou com ele assim desde quando a vi entrando pela primeira vez no prédio hoje. Eu queria muito que ela viesse vestida com um sim, mas a insegurança de uma provável recusa também tomava conta de mim, mas ela afirmou seu sim. Eu vou morrer!

Aguardo pacientemente ela tomar seu café, muitas das vezes, discretamente olho para ela e a vejo entretida com o notebook. Mas, quando ela joga o copo na lixeira e olha em minha direção, sinto como se ela estivesse me recordando de algo.

— Emily! – Ela chama e eu sei exatamente o porquê. A cautela de Miranda me surpreende.

Emily volta para mesa, mexe no computador balbuciando algo e logo pega sua bolsa e sai. Eu tento disfarçar mexendo no computador durante todo o processo que Emily leva para sair.

Olho para o relógio e vejo que já é suficiente, me levanto e olho para Miranda, volto a olhar para frente e sigo em direção corredor, direto para a sala vazia. Viro-me ao entrar e logo ouço o barulho dos saltos dela aproximando ainda mais. Ela para na entrada e me encara desafiadora. A adrenalina me banha da cabeça aos pés.

— Como disse, o submisso ganha recompensa quando obedece. – Sorrio sem mostrar os dentes e a puxo para parede pelo lenço. Fecho a porta, voltando a ficar de frente para ela que agora estar encostada na parede me olhando sem expressão. Mas, ouço e vejo sua respiração pesada, quer dizer que seu corpo duela contra a impressão inabalável que ela quer me passar. Meu sexo lateja. Tiro o lenço do seu pescoço, Miranda me olha com intensidade, sua pupila começa a dilatar.

Enrolo o lenço, como se fizesse uma corda dele e dou a volta em seu pescoço, deixando as duas pontas soltas para o lado das costas, Miranda suspira ainda mais. Pressiono para que aperte seu pescoço de maneira sutil. Ela fecha os olhos. Com a outra mão, sigo para debaixo do seu vestido e ao tocar sua calcinha ela solta um suspiro e tenciona o corpo. Seus olhos parecem tão escuros.

— Sem barulho. – Beijo sua boca puxando o lenço por trás, fazendo apertar ainda mais em seu pescoço. Miranda me segura pela nuca e tenta intensificar o beijo lento que estava lhe oferecendo.

A empurro ainda mais para a parede, sentido minha mão que ainda controla o lenço em pescoço também pressionar na parede. Puxo-o um pouco mais o lenço e vejo seu rosto ficando mais vermelho pela pressão e nervosismo e claro, tesão, pois ela esfrega as pernas uma na outra.

— Peça desculpas. – Introduzo minha mão dentro de sua calcinha. – Ela automaticamente fecha as pernas.

— Desculpa minha Domme. – Ela sussurra de olhos fechados.

— Seja obediente e silenciosa, se não, não irá receber a recompensa. – Aliso sua buceta quente e molhada. Quase gozo apenas de sentir o quanto ela está excitada.

Passo a língua imoralmente em seus lábios entreabertos, ela suspira e eu puxo para prender ainda mais seu pescoço, ela dá o primeiro sinal de que ele está dificultando sua fala. Miranda pende a cabeça ainda mais para trás, escorando-a totalmente na parede, o lenço sobe, ficando rente a sua mandíbula.

Com dois dedos juntos, passeio pelas dobras do seu sexo melado procurando a entrada, e assim que a encontro, introduzo todo sem parar no meio do caminho. Ela chia e eu a repreendo puxando mais forte, para que sinta dor. Miranda morde os lábios.

— Se você não aguentar. Sentir que passei do limite. Espalme com a mão esquerda três vezes na parede, entendeu? – Alerto, e ela balança a cabeça em concordância.

— Responda direito. – Puxo mais o lenço apertando o seu pescoço, e suas mãos vão automáticas para ele.

— Sim, minha domme. – Ela fala com dificuldade.

Estoco sentindo toda a parede do seu interior quente, pulsante e molhada, Miranda fecha os olhos e morde os lábios, tentando miseravelmente conter seus ruídos.

— Você não imagina o quanto desejei esse momento, Miranda. – Me ajoelho sem soltar o lenço, fazendo com que ele aperte ainda mais seu pescoço e sua cabeça curve ainda mais para trás.

Coloco minha cabeça por dentro do seu vestido, afasto sua calcinha encharcada pala o lado e passo a língua naquela pele macia e escorregadia. Ouço o choramingar dela, mordo entre suas pernas e aperto o lenço voltando a chupar sua buceta com gula. Praticamente dou um beijo de língua em seu sexo. Sinto-a rebolar em meu rosto enquanto uma mão segura minha cabeça.

Ela é tão gostosa! Nunca imaginei que é tão gostoso provar o gosto de uma mulher. Miranda se contrai forçando minha cabeça em seu sexo, soltando um grunhido sútil.

Nem de longe estou satisfeita, eu quero mais, quero lamber mais, sentir mais a textura. Mas, como é apenas um agrado por ela ter se comportado bem, e estamos na Runway, não poderia ter tardado o seu gozo como gostaria, ou lhe fazer gozar outra vez.

Me coloco em pé e sorrio em satisfação ao ver seus olhos vermelhos e com lagrimas, sua boca entreaberta, inchada pela mordida que ela deu nela mesma, pela respiração descompassada e seu visivelmente ainda sentindo o tremor que só orgasmo é capaz de proporcionar. Afrouxo o lenço, tirando delicadamente, Miranda fecha os olhos.

Ao tirar o lenço, vejo seu pescoço vermelho, com a marcar de onde o lenço pressionava. Seguro em sua mandíbula, levantando mais sua cabeça para que eu veja o meu serviço. É fascinante ver, aproximo meu rosto e beijo delicadamente cada centímetro dele. Sinto as mãos dela em meu ombro.

— Me pede! – Subo o beijo para o lóbulo de sua orelha, sabendo exatamente o que ela quer.

— Me beija, por favor, minha domme. – Ela choraminga.

— Quem manda em você? – Passo a língua na lateral de seu pescoço.

— Você manda em mim, você é minha dona, me beija, por favor, Andreah. – Deixo passar esse deslize de não me chamar de domme, pois, eu amo meu nome sendo pronunciado por ela, ainda mais assim, carregado de desejo e luxúria.

Eu avanço em seus lábios e lhe dou um beijo imoral, do jeito que ela queria, fazendo questão de introduzir cuspe em sua boca, Miranda suga minha saliva, me aperta recebendo o beijo imoral se esfregando fortemente em mim.

— É só esse por hora. – Mordo seu lábio e lhe dou um selinho. Miranda parece ainda extasiada, seus olhos dilatados brilham. Ela balança a cabeça em concordância e suspira.

Ajudo-a se reorganizar, alinho sua roupa, limpo sua boca, tirando manchas de batom, vejo se o lenço cobre bem a marca que ficou e que ainda vai piorar, dou um selinho novamente, ela apenas me olha e logo desvia o olhar.

— Agradeça! – Ordeno enquanto arrumo meus cabelos.

— Obrigada, minha Domme. – Ela sussurra rouca. Fecho os olhos sentindo sua fala fazer efeito em meu corpo.

— Volte para sua sala. – Mostro a saída com o braço, como se ela não soubesse.

Mas, antes que ela saia realmente daquela sala que foi pela segunda vez testemunha dessa loucura ainda nova para nós duas, agarro-a por trás, segurando pela sua barriga e beijo seu ombro.

— Mal posso esperar para praticar sodomia em você. – desço a mão para seu sexo e o aperto por cima do vestido. Afasto-me para que ela saia.

— E quando irei sentir você?

— Vá! – Ordeno surpresa. Não imaginava que ele sentiria vontade de me sentir.

Meraki (Mirandy) Onde histórias criam vida. Descubra agora