...14

2.1K 190 63
                                    

Fecho os olhos deixando a cabeça pender para trás no sofá e a campainha toca, um misto de sentimento toma conta de mim, é uma mistura de euforia, ansiedade, nervosismo, e aquela porcentagem de insegurança me faz levantar, respirar fundo e baixar um ser masoquista. Sorrio sentindo meus olhos faiscantes.

Caminho até a porta, olho pelo olho magico para me certificar que é ela, só para garantir, já que estou apenas de lingerie e salto. Puxo o ar com força, e abro a porta sentindo borboletas fazendo festa em meu estômago.

Ela não diz uma só palavra, e eu muito menos, mas sorrio ao assistir seus olhos percorrem todo meu corpo, vejo o caminhar de sua saliva descendo seu pescoço ao deglute.

— Vai me deixar plantada aqui na porta. – Por fim ela fala, tentando sustentar um timbre de voz que a sós ela não deve usar comigo.

Arqueio uma das sobrancelhas e sorrio. Pego a coleira em couro preta que deixei perto da porta e quando ela percebe o objeto, sinto que ela vacila em sua pose. Deixo propositalmente a corrente prateada cair fazendo barulho ao tocar o chão. Abro o fecho do objeto de couro, aproximo dela. Automaticamente ela levanta a cabeça, deixando seu pescoço mais exposto para mim. Prendo não muito apertado, deixo apenas a folga de um dedo, encaixo a corrente na coleira e sorrio receptiva.

— Ajoelhe-se, Miranda! – Ordeno passando a língua nos meus dentes superiores.

Sinto meus olhos reluzentes ao ver Miranda lentamente se ajoelhar em meus pés. Sinto-me tão poderosa. Dou alguns passos para trás, fazendo-a entrar. Paro, ela também para, fecho a porta e dou as costas para ela, deixando que ela veja minha bunda com a calcinha atolada nela, eu sei que meu bumbum é lindo, ela sempre foi à parte do meu corpo que eu mais gosto. Ele deixa qualquer calcinha sexy.

— As mãos ao chão, Miranda. – Ordeno pausado, e então começo a caminhar lentamente para meu quarto, olhando vez, ou outra para ver Miranda engatinhando atrás mim.

Entramos em meu quarto, prendi a corrente no pé da cama, saindo do quarto indo à busca da garrafa de vinho e da taça.

Sento na cama, ordeno que ela tire sua roupa, Miranda pisca surpresa talvez. Ela olha em volta do quarto, lentamente fica de pé, consigo observar suas mãos trêmulas. Pego meu celular plugando o aparelho na caixa de som. Escolho a primeira música da lista, desejando que ela entenda o sinal.

The Weeknd – Earned It

E de uma maneira torta, eu entendo que ela ficou mais a vontade com a quebra do total silêncio. Miranda leva suas mãos trêmulas para o zíper na parte lateral do vestido.

— Olhe para mim. – Ordeno levando a taça a boca.

Miranda me encara, e é magico como seus olhos estão diferentes, como se adquirisse uma passividade, deixando-os submissos e pedintes, é um contraste gritante de personalidade intensa que pode ser percebida através de seu olhar, da sua postura, e isso me fascina de maneira surreal.

O vestido cai, e agora quem deglute sou eu, limpo com os lábios os resquícios de vinho no canto da minha boca, Miranda ensaia um sorriso ao perceber que me desconcertou ao vê-la apenas de calcinha.

Passo a língua lentamente nos lábios superior e inferior para logo em seguida morder o lábio inferior enquanto olho seu corpo. Ela precisa perceber o quanto a desejo, e deixo isso explícito na maneira em como estou lhe devorando apenas com o olhar.

— A calcinha não! – Exclamo ao ver suas mãos indo para o cós da calcinha.

Coloco a taça ao lado da garrafa no criado-mudo, sigo em direção de onde ela estar, toco seu rosto, Miranda fecha os olhos respirando fundo. Cheiro seu pescoço, ela pende o pescoço mais para o lado oposto, me dando total acesso de onde meu nariz resvala.

— Você quer mesmo isso, não é? – Como uma leoa cheirando sua presa, me movo para ficar de frente para ela, sugo seu lábio inferior com gula.

— Eu preciso não me sentir no controle. Preciso me sentir sem poder, eu só preciso que você faça.

— Alguma objeção? – Caminho mais uma vez até o criado-mudo, pego a harness em couro, é como se fosse um cinto ajustável na cintura com ligas de arreios ao encontro dos arcos prendendo as coxas, entre cada junção tem aros de metal e encaixe para prender as algemas também em couro preta e talco.

Miranda olha fascinada, e como se ela estivesse enfeitiçada, ela balança a cabeça em negação. Aproximo dela, me curvo para colocar o abjeto à altura suficiente para que vista os arcos em cada perna, subo de acordo a harness. Ajusto o cinto da harness em sua cintura, e ao descer para ajustar os arcos, passo as mãos em seu quadril, Miranda suspira, ela parece febril. Passo talco onde irá apertar os arcos e ajusto para ficar colado em seu corpo.

Ao ficar ereta, me afasto um pouco para olhar como está, e definitivamente, fiquei totalmente sem ar. Acredito que eu quem estou com febre. Olho para seus olhos, seu semblante é de pura intensidade e submissão, me aproximo novamente, levo minha mão para seu pescoço e a puxo para um beijo quente e salivado.

Ordeno que ela estique seus braços e junte os pulsos, passo talco em seus pulsos e coloco a primeira algema, logo a prendendo no aro central, pego seu outro pulso e faço o mesmo. Miranda respira fundo.

— A palavra chave é "Azul celeste". – Miranda me olha com fascinação. Ela sabe, eu sei que ela sabe... — Eu vou te bater; humilhar-te, fazer o que eu quiser, mas, caso você queira interromper alguma prática, você diga ela e eu vou por outro caminho, entendido?

— Sim! – Sua voz sai rouca.

Volto para o criado-mudo, abro a gaveta pegando um chicote de couro, com a ponta de triângulo. Miranda ao ver o objeto respira fundo e morde o lábio inferior em ansiedade.

Ela assiste tudo em ansiedade. Caminho até ela. Toco seu braço com adoração, assisto sua pele arrepiar, passeio minha mão por sua pele quente e macia, o arfar de seu peito subindo e descendo em uma velocidade considerável me chama atenção, os bicos dos seus seios estão eretos, tão delicadamente rosas, minha boca saliva. Curvo para alcança-lo com a boca, minha intimidade dói em sentir aquele monte macio em minha boca, Miranda solta um suspiro.

Sugo com força o bico do seu seio e ao soltar, faz um estalo que faz Miranda tentar mover os braços. Olho para ela esboçando um sorriso travesso, me curvo, vou para o outro seio, abocanho ele, serpenteio minha língua por ela e volto a sugar com força, Miranda geme.

— Te ouvir é delicioso. – Confesso fascinada pela textura de seus seios.

— Por favor, Andreah! – Seus olhos são suplico.

— Ajoelhe-se, apoiando seu troco na cama. – Ordeno e assim ela faz.

Me posto atrás dela, entre suas pernas, curvo meu corpo para alcançar seu pescoço, aperto um pouco mais a coleira, beijo sua nuca abaixo da coleira para logo em seguida morder sua pele, ela grunhe. Volto a ficar ereta escorregando minhas mãos pelo seu corpo quente.

Com a ponta do chicote, caminho na união de suas costas, a pele dela arrepia mais uma vez, como se estivesse com frio.

O traseiro de Miranda com aquela peça sensual é oitava maravilha do mundo.

— Você foi muito rebelde hoje, Miranda, merece apanhar. – Lhe brindo com a primeira chicotada na poupa da bunda, ali, um pouco acima da linha que liga as coxas com a bunda. Ela grunhe como se tivesse trincando os dentes. — Eu não gosto de mau comportamento, Miranda. – Dou mais uma chicotada, ainda mais forte que a primeira. Ela grunhe mais alto, afundando o rosto na cama.

Passeio o chicote pelas costas novamente, me curvo beijando seus ombros, sua nuca, desço os beijos por suas costas e volto a chicotear a poupa da sua bunda, paro, passo as pontas dos dedos como se quisesse arranhar onde bati, mas é apenas para aliviar um pouco a dor e causar ainda mais arrepios em sua pele. Arrasto as pontas dos dedos na parte de trás das suas coxas e beijo onde chicoteei. Levanto-me e volto a chicotear.

— Você se acha superior a todos não é? Mas estar aqui, de joelho como uma cadela e apanhando daquela funcionaria que você já tanto questionou suas habilidades no trabalho.

Meraki (Mirandy) Onde histórias criam vida. Descubra agora