CAP. REESCRITO
Maya
'Até o fim deste acordo terei enlouquecido.
"Maldito seja o momento em que assinei aquele contrato" - Repreendo a mim mesma conforme Damon dirige.
"Você quem me beijou numa coletiva de impressa" - Dá de ombros, colocando a culpa de tudo em mim.
Como se eu quem tivesse inventado um noivado de uma hora pra outra.
Só Deus sabe o quanto este homem me irrita.
Assim que chegamos à sua casa Damon some e me deixa ser bombardeada por um milhão de perguntar feitas por Sebastian a respeito de qual guardanapo usar, os tipos de flores e até a paleta de cores a ser seguida.
Quando finalmente respondo todo o questionário da noiva, ando para a casa de Damon, a fim de me arrumar para a comemoração.
Encontro Damon em seu quarto, vestindo uma camisa social branca, que evidencia muito bem a marcação de seus músculos.
Pelo espelho vejo seus dedos ágeis fecharem os botões um por um, deixando minha imaginação pensar em quais seriam os significados das tatuagens em seu peito.
"Com licença" - Pigarreio - "Onde posso me arrumar?"
"Use meu banheiro" - Ele aponta para a porta do respectivo cômodo conforme fala.
No local designado faço uma maquiagem leve e passo o vestido branco pelo corpo, imediatamente percebendo a má escolha que fiz, já que não consigo fechar o zíper sozinha.
Segurando meu vestido no lugar com uma mão, abro a porta do banheiro, tentando encontrar Damon com um varrer de olhos.
"Maya?" - Ele me olha confuso, aparecendo abençoadamente no momento exato.
"Preciso de ajuda para fechar meu vestido, pode chamar alguém?" - Peço.
"Tecnicamente, seu noivo está aqui. Não seria suspeito chamar qualquer outro?" - Levanta a questão - "A não ser que seja minha mãe, afinal ela sabe do acordo"
"Sua mãe? Eu dispenso, obrigada"
Essa mulher já tem raiva o suficiente de mim, não preciso que ela rasgue meu vestido ao invés de fechar o zíper.
"O que faremos, então? Eu poderia ajudar, mas segundo o contrato não posso tocá-la sem permissão" - Comenta.
"Infelizmente não vejo outra saída" - Lamento.
"Posso?" - Pergunta, se aproximando lentamente.
"Sim" - Consinto.
Com uma mão ele segura meu cabelo anteriormente solto sobra as costas, enquanto usa a outra para fechar o zíper.
Sua respiração em minha nuca me causa arrepios.
"Você está linda"
Minha respiração imediatamente torna-se irregular.
Através do espelho constato seus olhos passarem do decote que desenha meu colo para minha boca.
"Acho melhor irmos" - Pigarreio - "Os convidados devem estar esperando"
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120 dias - EM PROCESSO DE REESCRITA
RomanceROMANCE | LINGUAGEM ADULTA | CONTEÚDO SEXUAL | VIOLÊNCIA A vida de Maya sempre girou em torno de impulsos e em sua pele carregava as marcas deles. A maioria doía muito, e insesavelmente. A maior? A droga do amor. Quando já ensopada da chuva que caia...