''Nada como o amor jovem, querida''

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Mansão Riddle 

S/n Griffin pov

- Levem a senhorita Griffin para a minha sala, agora. - Voldemort ordenou. - Vamos acabar logo com isso.

Os meninos e Pansy se levantaram e me guiaram pela grande escada que levava para o andar de cima até a sala do Lord das Trevas.

Quando abrimos a porta do escritório de Voldemort, como o esperado, meus pais, Sirius, Alastor Moody e Quim estavam com os cinco comensais e suas varinhas apontadas para os mesmos.

- Como ousam dar ordens ao Senhor das Trevas? - Voldemort disse enquanto entrava. - E ainda sequestrar cinco dos meus comensais? 

- Vocês estão com algo que é nosso. - Minha mãe se pronunciou enquanto olhava para mim. - Viemos em nome de Dumbledore.

Eu queria correr e abraçar meus pais, mas tinha que manter o profissionalismo acima de tudo, assim como meus amigos, os cinco estavam com as varinhas apontadas para a Ordem enquanto Mattheo ainda me segurava.

Voldemort caminhou até sua cadeira e sentou como se o mundo não estivesse por um fio.

- Podemos ir embora? - pergunto para meu pai.

- Nós vamos quando Voldemort der uma explicação. - ele respondeu enquanto olhava para o Lord que permanecia quieto. 

- Creio que eu e a senhorita Griffin não terminamos nossa conversa ainda. - Voldemort fala enquanto olha para a marca em meu braço - Estava prestes a contar para ela o motivo da missão do meu filho.

A sala ficou em completo silêncio, varinhas apontadas uns para os outros, caso houvesse um movimento sequer de qualquer um dos lados, maldições seriam jogadas.

- Creio que mereço uma explicação. - me endireitei ao lado de Mattheo. - Por que o grande Senhor das Trevas me escolheu?

- Porque você é uma excelente bruxa, uma das melhores no momento.

- Isso não explica o porquê de ter me mandado enganar S/n. - Mattheo disse sério para o pai.

- Há alguns anos venho te observando, senhorita Griffin - ele direcionou seu olhar para mim. - Queria que você trabalhasse para mim, que fosse uma comensal, assim como os seis aqui.

- Então você me usou como ponte? A porra de uma ponte. - Mattheo disse indignado ligando os pontos.

- Eu não diria uma ponte, filho, está mais para uma isca. - Voldemort dizia tudo tão friamente, que tive vontade de segurar a mão de Mattheo para lhe passar confiança.  

- Mas por que Mattheo era tão essencial para o seu plano? - perguntei enquanto tentava finalizar o quebra-cabeça em minha mente.

- Nada como o amor jovem, querida - Voldemort explicava. -  Queria que meu filho fizesse você se apaixonar tão perdidamente que trocaria de lado, e trabalharia para mim.

Theo estava com o semblante em branco, digerindo as informações, Voldemort era um pai terrível e frio, mas fazer isso com o próprio filho já era demais.

Todos ficaram chocados com a revelação, desta vez Voldemort tinha ido longe demais.   

- Lamento em informar, mas seu plano nunca daria certo pai. - Mattheo finalmente se pronunciou.

- Meu plano não deu certo porque eu não quis. - Voldemort afirmou. - Eu que não quis continuar e nem terminar com a missão, apenas pedia informações a você.  

- Sr. e Sra. Lupin? - Mattheo se vira para meus pais - Criaram S/n muito bem, sua filha é uma pessoa incrível. - Theo não fazia questão de esconder o desprezo por seu pai.

Não consigo conter o esboço de meu sorriso enquanto meus pais acenam com a cabeça e pressionam mais firme ainda as varinhas nos pescoços dos comensais.

Apesar de estar muito abalado com toda a situação, Mattheo não demonstrava fraquezas, apenas desgosto e desprezo.

- Acho que nós acabamos por aqui. - Voldemort anunciou. - Não sou piedoso, essa é a última vez que tolero esse tipo de comportamento, agora, saiam todos.

Pansy e os meninos foram os primeiros a sair, mas enquanto passavam por mim me lançavam um olhar discreto de apoio. 

A ordem aparatou logo em seguida, tenho certeza que não vieram sem um feitiço de proteção, mas nunca é bom abusar da sorte não é mesmo? 

- Lord? - chamei. - Algum dia você pagará por fazer Mattheo sofrer. - sai o deixando preso em seus pensamentos.

Eu fui totalmente sincera, algum dia ele pagará por tudo isso, e eu estarei presente vendo seu sofrimento, guardem minhas palavras.

Apesar de estar com raiva e magoada, penso que talvez se não fosse a missão de Mattheo, nós provavelmente nunca nos envolveríamos. 

Theo saiu da sala comigo, sem dizer uma palavra ao pai, provavelmente está me praguejando mentalemente por não calar a boca.

Estamos descendo as escadas em completo silêncio, chega a ser desconfortável. Não sei muito bem porque Riddle está me acompanhando, mas resolvi não questionar.

Saí da mansão ainda acompanhada de Theo, mas ele parou nas grandes portas de entrada do lado de fora, por impulso parei também.

- S/n? - sua voz estava rouca. - Eu sinto muito, por tudo. Não queria que tivéssemos nos conhecido sob essa situação. - ele disse, pude sentir a sinceridade em sua voz.

- Eu também sinto muito, Theo. - disse olhando no fundo de seus olhos castanhos. - Queria ter te conhecido de outro jeito, mas não mudaria em nada em nossa vida juntos. 

Ele deu um pequeno sorriso e se aproximou, me dando um beijo na testa.

- Se cuida. - disse se afastando depois de um longo tempo.

Ele puxou o maço de cigarro de seu bolso e caminhou para dentro da mansão novamente.

Caminhei na direção oposto a caminho dos grandes portões para aparatar.

Parece que ficaremos um tempo assim, em direções opostas.    

Aparatei direto para a sede da Ordem da Fênix, onde todos me esperavam.

- Filha! - meus pais disseram em uníssono, enquanto vinham me abraçar. - Está tudo bem?

- Está sim, por sorte, ganhei apenas uma marca. - Respondi saindo do abraço e mostrando a marca escrito ''Traidora de sangue'' que Bellatrix fez.

- Já passou da hora dessa mulher morrer. - Sirius se pronunciou enquanto vinha ao meu encontro me fazendo rir.

Cumprimentei a todos ali presentes e contei a história de tudo o que aconteceu enquanto eu estava na mansão Riddle.

Harry, Ron e Hermione ficaram bem chateados por não terem notado meu sumiço antes e pela marca que Bellatrix fez em mim.

- Acho que você não vai gostar disso, mas você tem uma nova missão. - meu pai se pronunciou. - Ordens diretas do ministério que Dumbledore passou para nós.

- E desde quando a gente trabalha para o ministério? - perguntei confusa.

- Essa é a questão, não trabalhamos, e a missão veio precisamente para você. - minha mãe respondeu apreensiva.

- Certo, e o que é? - perguntei curiosa.

- Eliminar, Mattheo Riddle.

Oii gente, perdão pela ausência...

Eu realmente fiquei muito mal com toda essa situação do Mattheo e dei um tempo da fic.

Mas agora vou voltar a postar normalmente e espero que vocês não desistam de mim pelo amor!!

Gostaram da fic até agora? Posso melhorar em algo?

Novidadess, criei um perfil de povs no tiktok e se vocês quiserem dar uma olhada se chama @/iiymattheo

É isso, não desistam de mim, beijoss ;)

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