Minha paixão secreta

07. Um dia comum?

Acordei pela manhã ainda com os olhos fechados passei a mão esquerda ao lado da cama, estava vazia. Abri os olhos me sentando na cama. O quarto era bem arrumado, não havia roupas jogadas pelo chão, a cama era de casal e ficava ao lado de uma janela, tinha um guarda roupa grande na parede de frente com a porta, fiquei curioso levantei e abri a porta do guarda roupa, as roupas estavam bem dobradas e penduradas em cabides, tinha muita camisa, calças, shorts, gravatas. Ele deve ficar lindo de terno. Abri uma gaveta na parte de baixo havia várias cuecas, todas curtas e pequenas, fiquei imaginando todas elas sobre o corpo do Vegeta, que lindo!

Peguei uma cueca preta sem pensar cheirei, tinha um cheiro delicioso, dentro da gaveta tinha um sabonete aberto, fechei a porta do guarda roupa e fiquei cheirando a cueca que nem besta.

— Esta gostando de cheirar minha cueca? — ai gelei e meu corpo paralisou quando ouvi a voz.

— Não é o que você está pensando! Eu pensei que fosse minha! — dei a resposta mais sem sentido é claro.

— Pensou que fosse sua? Como? Se ontem você entrou aqui completamente nu? — uuii senti um beliscão na minha nádega direita e percebi que eu estava nu.

— F-Foi um engano. — me virei olhando para ele.

Vegeta estava com os cabelos molhados e cheirava como frutas, um aroma delicioso, tinha um sorriso lindo no rosto. Segurei o queixo me aproximando e beijei a boca macia com um selinho.

— Vou me lavar. — antes de me afastar senti um tapa na bunda, olhei para ele que sorria maliciosamente — Não me provoque ou eu não resisto. — pisquei meu olho direito e ele corou.

Entrei no banheiro ligando a ducha. Depois de me lavar, entrei no meu quarto e coloquei apenas uma cueca preta, desci as escadas indo a cozinha comer algo. Vegeta estava sentado no sofá e não parava de me encarar, sentir o seu olhar sobre mim, estava me deixando sem jeito, coloquei água em um copo e quase derramei, minhas mãos tremeram, ele estava me fuzilando com os olhos, encarando de cima abaixo e tinha um meio sorriso no rosto. Ele levantou-se vindo em minha direção.

— Você não penteia mais os cabelos? Está todo bagunçado. — ele passou a mão em meu cabelo, estava molhado e arrepiado.

— Não adianta pentear ele sempre arrepia. — eu disse, ele sorriu e eu me perdi naquele sorriso lindo.

— Preguiçoso. — ele sorriu e sumiu na escada.

Voltou com uma escova caminhando até o sofá, me olhou e bateu a mão direita no sofá me chamando. Aproximei sentando onde ele pediu, ele sentou em minha frente começou a pentear meus cabelos.

Será que tudo que vivi até agora foi um sonho? Vir morar aqui, fazer amor com ele, tê-lo em meus braços... Isso tudo não parece real, ele penteando meus cabelos agora. Vegeta está agindo de uma forma que eu nunca soube que existia dentro dele, pra quem dizia que me odiava está tão próximo e intimo de mim. Por que será que quis fazer amor comigo? Será que ele me ama? Ou foi apenas curiosidade? Se foi curiosidade porque está agindo assim? Está tão diferente daquele Vegeta que eu conheci, orgulhoso, teimoso, ríspido, mas está tão carinhoso e ele fica ainda mais lindo agindo assim.

— Agora ficou melhor. O que você tem? Parece pensativo, meio distante. — ele perguntou e segurei os braços dele e o fiz deitar no sofá, fiquei sobre ele.

— Tenho uma dúvida. Por que você veio até mim? Por que me deixou fazer amor com você? Me responda a verdade. — ele ficou vermelho e virou o rosto para o lado.

— P-Porque eu quis. — ele falou sem me encarar.

— Isso não é resposta. — eu disse e levei seus braços para trás da cabeça segurei firme com uma das mãos — Ontem quando eu disse que te amava, foi pra valer. Eu te amo Vegeta. Muito... Já tem tempo que sinto isso dentro de mim, por favor, me diga o que você sente por mim? — segurei no queixo dele com a outra mão e o fiz me encarar.