11. Amor sem fim

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Não acredito que a pessoa que tanto amo se foi, meu coração está muito apertado agora, minha vida acabou. Não consigo soltar seu corpo frio dos meus braços, não consigo aceitar isso.

— Son kun? Você está bem? O médico me contou o que aconteceu, eu sinto muito. — Bulma se aproximou tocando meu cabelo — Você tem que deixa-lo.

— Eu sei... Mas é muito difícil. — comecei a chorar feito uma criança, meu coração começou a bater ainda mais forte.

— Venha Goku. Ficar aqui não vai te fazer bem. — tocou de leve em meu ombro, eu olhei o rosto dela, os olhos estavam vermelhos, acho que estava chorando.

Olhei para o rosto pálida do meu baixinho tão lindo, apesar de sua aparência parecia que apenas dormia, aproximei meu rosto ao dele fechando meus olhos.

— Eu sempre vou te amar, meu príncipe. — o coloquei na cama, passei minha mão esquerda sobre o rosto subindo até os cabelos que sempre foram muito macios.

Levantei sem vontade, senti minhas pernas ficarem fracas, olhei para ele mais uma vez e minhas vistas foram escurecendo, uma leve tontura tomou conta de mim e apaguei.



Abri meus olhos e vi Dai Shinkan sentado ao meu lado, estava sorrindo.

— Você ficou muito tempo desacordado. Eu pensei que não fosse mais acordar. — uma borboleta sobrevoava perto do seu corpo.

Espera eu me lembro disso! Isso já aconteceu, será que estou sonhando? Levantei e andamos para dentro da sala ele pegou o frasco e colocou a água dentro, eu estou perto da porta, mas ele conversa comigo como se eu estivesse lá perto, espera! Tem alguém em pé lá perto. Aproximei e vi que era eu mesmo.

— Ué que estranho. Como eu estou vendo a mim mesmo? — aproximei ainda mais e eles saem caminhando e de repente passam por mim atravessando meu corpo.

Eu os segui para fora o outro meu eu estava triste e foi caminhando até a saída.

— Espere! — Dai Shinkan o tocou no ombro — Você está esquecendo isso. — mostrou o frasco com a água — Ande e se apresse. Seu amigo está esperando. — caminhou entre as flores o levando, parou estendendo a mão e uma porta apareceu. Eu continuei os seguindo, isso está bem estranho.

— Essa água pode mesmo salvar o Vegeta? — o meu outro eu perguntou triste.

— Sim essa água é sagrada pode curar qualquer doença. — Dai Shinkan sorriu, o sorriso é confortante e transmite paz — Não tenha medo pode ir.

— Obrigado por me ajudar. — meu outro eu entrou pela porta sumindo.

— Não se esqueça! A água cura qualquer coisa, pode até ressuscitar os mortos! — Dai Shinkan gritou.

O que ele disse que a água pode ressuscitar os mortos? Então foi isso que ele disse!

— E você nem prestou atenção, não é mesmo?

— Você está me vendo? — olhei Dai Shinkan ele me olhava sorrindo.

— É hora de você voltar. — tocou em minha testa com dois dedos, me fez sentir um choque.

— Aiii! Isso dói! — tocou mais uma vez e tudo ficou escuro.



Abri meus olhos, olhando a volta e eu estava deitado em uma cama, Bulma estava em uma cadeira ao lado aflita, levantei sentando na cama.

— Son você acordou. Está tudo bem com você? — ela levantou passando a mão em minha testa.

— O que aconteceu? — levantei um pouco tonto.

Minha paixão secretaOnde histórias criam vida. Descubra agora