11. I don't want to cry and say goodbye

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Beijar Park Jimin foi uma das melhores coisas que me aconteceram em muito tempo, foi intenso, urgente, necessário e eu acabei me apaixonando ainda mais por ele. Depois daquele  momento juntos, prometi vê-lo com mais frequência e ele também, mas não me disse como faríamos isso.

Minha semana foi de muito trabalho, mas acabei contando para Seokjin e Namjoon o que tinha acontecido e eles ficaram imensamente felizes por mim e querem conhecer Jimin o mais breve possível, bastava saber quando isso aconteceria.

Ainda assim, procurei por Jimin durante a semana pelo bairro, parque e não consegui. Como não temos o contato um do outro, eu provavelmente teria que esperar até o próximo final de semana para me encontrar com ele.

Eu estava morrendo de saudades de Jimin. Durante a semana procurei por ele pelo bairro e fui até o parque que sempre nos encontramos, mas foi sem sucesso. No sábado, dia que praticamente sempre nos encontramos, fiz a mesma coisa e no parque sentei-me em um banco afastado de toda a multidão presente, esperando me encontrar com ele. Distraído em meus próprios pensamentos, logo ouvi sua voz.

- Ei, Jungkook! Tudo bem? - Jimin me surpreendeu, sentando-se ao meu lado e logo beijando a minha bochecha. Demonstrei um largo sorriso a ele. Park Jimin estava lindo, em uma roupa típica de frio em um sobretudo, gola alta, calça e botas. Todas as peças eram em tons claros.

- Jimin! Como está você? - Ele sorriu também.

- Eu estou bem e você? - Assenti.

- Bem também. - Fiz uma pausa e logo comentei com ele. - Sabe, conversei com meus amigos, acho que seria incrível se saíssemos juntos, eles querem muito te conhecer e claro, eu também quero ter um momento sós, quando você pode? - Eu estava todo entusiasmado e Jimin sorriu fraco para mim, achei esquisito. - Está tudo bem?

Seu semblante estava tenso, algo que não era comum. Fiquei um pouco confuso, pensando se tinha falado ou feito algo de errado.

- Está, mas eu acho que ainda não é o momento para sairmos assim. - Olhei para ele, confuso e irritado.

- O quê? Como assim, Jimin? Estamos nos conhecendo por tantas semanas, nos beijamos e não é o momento para você? Não posso saber onde você está porque não tem celular, não quer conhecer minha família e agora não quer conhecer nem os meus amigos também, eu acho que se você quer que isso dê certo, tem que fazer dar certo. Eu quero ficar com você. - Jimin ofereceu sua mão e eu a agarrei, entrelaçando seus dedos aos meus. Senti um choque percorrer por todo meu corpo.

- Kook, preciso ser sincero com você em relação a uma coisa. O que eu te direi agora realmente será muito chocante e eu preciso que você seja compreensível em relação a isso. Não tive autorização de falar isso antes, mas devido às circunstâncias do que o nosso relacionamento se tornou, preciso abrir o jogo. - Olho para ele totalmente confuso, tentando entender o que de fato ele quer me dizer com tudo aquilo.

- Autorização? Do que você está dizendo? - Ele fechou os olhos e ainda com seus dedos entrelaçados aos meus, Jimin olhou dentro dos meus olhos.

- Não espero que acredite em mim de início, mas tudo o que eu vou dizer é verdade. - Ele suspirou.

- Então me diga, Jimin, vou te ouvir.

- Como vou te dizer isso? Sem te magoar? - Ele ficou em silêncio por algum tempo e prosseguiu. - Sou eu, Jungkook, o seu Tae. - Fico imóvel.

- Você o quê? Espera, não estou entendendo. - Me agito um pouco.

- É isso o que você ouviu, sou o Tae, aquele que ama músicas antigas e adora quando você as canta. Aquele que te chamava de amor, querido e quase casou com você. - Me sinto tonto e enjoado.

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