>> Capitulo 9<<

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-Bom a sua irmã desenvolveu um tumor cerebral

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-Bom a sua irmã desenvolveu um tumor cerebral.

- O que é isso exatamente-disse com lágrimas nos olhos, apesar de eu não saber exatamente o que é tenho uma ideia. Sabia que era câncer.

-O tumor cerebral é caracterizado pela presença e crescimento de células anormais no cérebro ou nas meninges, que são membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Este tipo de tumor pode ser benigno ou maligno e as causas não são bem definidas, mas pode acontecer devido a mutações genéticas ou devido à metástase de câncer de outras partes do corpo, como a partir do câncer de mama, por exemplo. Referente ao cancro da mamã tenho certeza absoluta que não é, porque fiz o exame com ela.Os sintomas do tumor cerebral dependem da localização, tamanho e tipo do tumor, porém normalmente causam dor de cabeça intensa, visão embaçada, falta de equilíbrio e até convulsões.

Eu já chorava sem parar. Lágrimas corríamos pelo meu rosto sem controlo algum.

-Qual é o caso da minha irmã? Quais tratamentos podemos realizar para ela ficar bem?

- Vou ser sincero consigo Any. O tumor está num estado bastante avançado, e se de facto formos fazer quimioterapia ou radioterapia a única coisa que vai fazer é prolongar  de  forma mais dolorosa a vida da Maya. E no máximo dos máximos ela pode durar apenas mais um mês.

-Isso quer dizer que não há chance para a minha irmã. Que ela vai morrer! O que que eu vou fazer?

-Eu agora vou te dar a minha opinião pessoal, mas a decisão vai ser sempre sua uma vez que és a responsável pela guarda da sua irmã, eu deixaria a Maya como está agora sem realizar nenhum tratamento. O tratamento apenas lhe iria causar mais dor e não ia compensar muito, nem a nível financeiro nem a nível de saúde para a pequena.

-Quanto tempo é a esperança de ela sobreviver?

-De cerca de 2 meses sem tratamento, 3 com ele. Eu vou te deixar a sós para assimilar tudo. E também para escolher se iremos realizar tratamento ou não.

O doutor sai da sala me deixando sozinha aos prantos.

Como? Como é que isto foi acontecer? O que eu fiz de mal a Deus?

Primeiro os meus pais. Agora a minha irmã.

É por ela que eu vivo. Eu não sei o que fazer. Eu prometi que cuidava dela. E não o fiz. Para ela ter tão pouco tempo assim de vida eu devia ter reparado antes que ela tinha dores de cabeça, tonturas e tudo mais.

Será que faço o tratamento? Eu não quero que ela sofra mais. Acho que não vou fazer o tratamento.

Saio da sala e vejo o médico a falar com uma enfermeira. Quando me vê vem na minha direção.

-Está mais calma?-assinto-Eu sei que não deve ser fácil passar por isto mas a sua irmã precisa de si. Já decidiu se vai ou não começar o tratamento? Preciso de saber urgentemente, se a resposta for sim temos que começar daqui a 3 dias.

-Eu não quero ver a minha maninha sofrer. Eu não vou fazer o tratamento.

-Okay. Vou avisar a minha equipa. Ela vai ter que ficar aqui internada sempre. Pode sair, por poucos períodos de tempo. De cerca de para já 6 horas. Sempre sem fazer muito esforço físico.

-Okay... pode me dizer onde ela está?-digo depois de um tempo.

-Ela está no quarto das borboletas. Como ela é menor de 15 anos tem um quarto temático. Ela ainda está a dormir porque foi anestesiada para realizar os exames. Para ela não acordar a meio do procedimento.

Segui o doutor até um quarto lindo. Pena que a ocasião não é das melhores. Tinha paredes com desenhos de campos floridos com borboletas a  de todas as cores a voar. Amarelas, azuis, marrons, verde, rosa, roxo, laranja, vermelho e de outras cores diversas.
O teto tinha estrelas de durante a noite se acendiam.

Na cama estava a minha princesa a dormir de forma serena. Nem parece que está a passar por uma doença tão grave. Chego perto dela e acaricio os seus cabelos.

-Eu prometo que vai ficar tudo bem meu amor, eu prometo-digo sussurrando como se ela fosse ouvir.

- Eu aconselho que vá a casa traga algumas roupas para a criança. E, talvez, para si também caso queira cá passar a noite. Ela vai ficar a dormir mais ou menos umas 3 horas.

- Se quiser a sua amiga pode ficar com ela até a Srt. Soares voltar.

-Sim eu vou fazer isso.

-Bom, vou atender outros pacientes. Ahh já me ia esquecendo, quando voltar basta apresentar esta pulseira que pode entrar e sair do hospital quando quiseres. E pode usar também a cafeteira á vontade.

Dou um beijo na testa da minha irmã e saio acompanhada do médico. Sigo em direção á sala de espera e vejo a Shiv a andar de um lado para o outro. Quando os seus olhos se viram na minha direção ela vem correndo ter comigo.

-O que que ela tem? É algo grave? Ela vai ficar bem não vai?

Desabo novamente no choro.

-Ela está com cancêr. Ela só tem 2 meses de vida.

-Mas e os tratamentos? Tem que haver. -diz convicta.

Explico tudo á mesma e ela desaba em choro junto comigo.

-Fica com ela. Vou a casa buscar roupa para ela e para mim. Ela ainda está a dormir. Mas vou tentar chegar antes de ela acordar.

-Claro, claro eu fico com ela.

-Tchau-despedimos-nos e eu peguei um táxi para casa.

⏰QUEBRA DE TEMPO⏰

Já estou de volta ao hospital. A shivanni foi para casa descansar. Não a posso prender ao hospital. Lembrei-me que tinha que ligar para a Senhora Millers , expliquei-lhe tudo o que se está a passar e ela disse que eu podia ficar o tempo necessário aqui com ela sem ir trabalhar. Eu obviamente não concordei e vou continuar a trabalhar. Enquanto a Shiv fica cá com ela. Pelo menos durante as próximas duas semanas

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Chorei fazendo o capítulo.
Se estiver alguma coisa errada referente á doença culpem o Google

Foi este o capítulo de hoje.
Não se esqueçam de deixar estrelinha ⭐️

Tchauuuuuuuuuuuu

O Desastre da Minha Vida Antes de TiOnde histórias criam vida. Descubra agora