capítulo um: S/n Hearst.

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Pov S/n

Foi como a última vez

Naquele típico inferno traumático.

era..07/01/1990 ( vc tem 9 anos)

Eu estava...completamente feliz, iríamos para uma outra típica viagem de negócios, mas era a segunda vez, que iríamos em família, meu pai por mais odiasse nos levar para ver apenas conversas complexas e chatas, adorava o meu entusiasmo em relação a isso, meu irmão não gostava muito, já que ele literalmente apenas gostava de fazer os números do papai subirem e subirem, mas o que sempre o fazia sair do seu quarto, da sua escrivaninha, dos seu livros e cadernos, era eu, eu era uma espécie de gancho, que fazia todos se reunirem e sorrirem, minha mãe dizia que isso era um tipo de dom divino, ela era uma mulher de grande fé, ela me ensinou umas orações e sempre me fazia orar pelo menos uma noite, era chato, mas eu passava um tempo a mais com ela, sabe, estilistas não param quietos.

"Estamos chegando?" Pergunto olhando nos olhos do meu pai pelo retrovisor do carro.

"Logo logo chegaremos, minha princesinha." Diz se virando um pouco.

Foi naquele momento…

"PAPAI!!!" Edward tinha gritado assustado, o fazendo prestar atenção novamente a estrada…

Um carro bateu no nosso, o que causou uma "pequena" explosão por parte do nosso carro, eu estava desesperada para sair de lá, eu estava com o cinto de segurança, parecia que ele não queria sair, foi quando o fogo pegou a parte esquerda do meu braço, e parte esquerda do meu rosto, estava doendo, o fogo apenas queimou a primeira camada de pele, finalmente o cinto de segurança saiu, e sai de lá; estava uma dor deplorável, minha única opção foi arrancar a pele morta, pensei que não iria doer, mas me enganei, em vez de parar a dor, eu só aumentei e fiz começa um belo sangramento.

"Pirralha" o mesmo vê a minha situação ele estava preocupado, o mesmo me abraçou "vai ficar tudo bem S/n, eu tô aqui"

Eu quase não estava enxergando com olho esquerdo, tudo estava embaçado, senti algumas lágrimas escorrerem, eu estava traumatizada, meu braço e rosto fudidos, meus pais mortos, eu estava deslocada, sem saber o que fazer, era assustador, eu vi uma visão inesquecível, o rosto de minha mãe virado para mim, sendo queimado pouco a pouco.

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23/01/1994. (12 anos)

Se passou quatro anos depois daquele inferno, meu irmão atualmente tinha 22 anos agora, Antes ele já tinha um emprego, mas com o que aconteceu a quatro anos, atualmente ele administra tudo e todas as empresas dos nossos pais, ele estava sobrecarregado, então ele decidiu morar em outro lugar, um lugar calma e normal, para administrar tudinho.

"Terminou o seu quarto?" Diz o de cabelos castanhos entrando em meu quarto. "Acho que vai gostar da nova casa, bom, foi o melhor que consegui pro momento." Ele dá um sorriso. "A prótese ficou boa, não foi?"

Eu olhei para ele o encarando ele séria "Quando eu mexo com meu braço dói um pouco, mas é boa." Digo voltando minha atenção para as caixas.

"Trouxe um bichinho pra você e - " quando ele iria terminar, me virei super feliz. "Cadê!?"

"Aqui" ele abre mais um pouco a porta e sai um cachorrinho.

"Aqui" ele abre mais um pouco a porta e sai um cachorrinho

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"Obrigada Ed!!!" Corro e o abraço alegremente."Seu nome vai ser...Luke!" Me ajoelho e faço carinho no cachorro.

"Nome "criativo" não acha?" Diz fazendo aspas no criativo.

"Acho incrível!" O olho mortalmente.

"Tenho mais um presente." Ele vem até mim, logo se abaixando. "Aqui...bom, pra você sair um pouco do seu quarto." Ele me mostra uma máscara. "Espero que goste."

"Eu

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"Eu...adorei, é bem bonita" dou um sorriso."Me ajuda a colocar?" Pergunto e o mesmo acena positivamente com a cabeça, ele coloca no meu rosto e depois prende, me levanto com o Luke em meus braços, era evidente a prótese em meu braço, por conta dos dedos, mas a máscara, deu uma embelezada em mim, a cicatriz não estava tão exposta, eu estava bem bonita, e o Luke, parecia ter gostado.

"Acho que terminamos" ele olha para o meu quarto. "Agente pode ir hoje, ou amanhã cedo, você escolhe" ele me questiona, era umas 15:37, acho que ficaríamos uma tarde arrumando, e não daria muito certo.

"Amanhã, ok?" Digo me virando.

"Ok, pode terminar e…não esmague o Luke, baixinha" ele dá uma pequena risada e sai do quarto.

()

Tínhamos acabado de desempacotar tudo, os Apartamentos Addison eram pequenos, mas, aconchegantes, eu tinha terminado meu quarto, não tinha muito o que arrumar, então decidi explorar o lugar; não tinha muito o que fazer, tipo, os vizinhos eram meio estranhos, mas apenas UMA mulher era normal, o nome dela era Lisa, ela tinha dito que tinha um filho da minha idade, chamado Larry, ela disse para me apresentar a ele, e me entregou um cartão de acesso, fiz isso e por fim, bati na porta do apartamento e esperei o garoto.

"Quem é?" A voz de um garoto pergunta por trás da porta, por um segundo eu me arrepiei toda, era minha primeira vez conversando com uma pessoa da minha idade.

"Ah, eu sou a S/n, S-s/n Hearst, sua mãe pediu que eu me apresentasse para você." Digo Tímida.

"Ah! Entre!" Então a porta se abriu e eu vi um garoto com uma pele morena e cabelos meio compridos. "Eu sou Larry, Larry Johnson, é um prazer te conhecer S/n!" Diz sorrindo. "Gostei da sua máscara, ela é bonita"

"O-obrigada." Nunca pensei que alguém poderia gostar dela, isso me deixou feliz e confiante.

finalmente entrei, ele me levou para o seu quarto, o mesmo me mostrou vários jogos de tabuleiro e jogos de videogame, passamos o resto da tarde jogando, foi incrível, ele foi meu primeiro amigo depois de anos; obviamente tive que voltar para o meu apartamento, mas prometi a Larry que voltaria amanhã.

Eu não poderia esperar para brincar com ele de novo.

"Como foi o seu dia?" Meu irmão perguntou me organizando na cama.

"Muuuito legal!" Digo feliz "posso ir brincar com o Larry amanhã?" Pergunto.

"Claro" ele sorri "então acho melhor te colocar na mesma escola que ele" diz dando um meu na minha testa. "Eu te amo, pirralha"

"Eu também" digo e vou dormir.

Notas da autora.

Espero que tenham gostado, e calminha o nosso mascarado favorito já vai aparecer.

Bjs e até a próxima💙

connected for a reason - Imagine Sally Face (Sal Fisher)Onde histórias criam vida. Descubra agora