Contrato De Vingança

Capítulo 2

Gustavo estava mais radiante do que o próprio sol, e o motivo é que a partir de hoje ele finalmente colocará o seu plano de vingança em pratica. Nada poderia atrapalha-lo ou desanima-lo, nem mesmo os problemas que enfrentará com os acionistas da holding e com a sua mãe.

— De novo David? — Questiona Gustavo indo se sentar.

— Bom dia para você também. E sim, eu estou aqui novamente. Elizabeth gosta da minha companhia.

— Mas é claro que eu gosto, você me faz rir. — Pronuncia-se Elizabeth.

— Você deveria adota-lo como filho. — Gustavo corta o seu primeiro pedaço de bolo.

— Que ótima ideia. — Daniel sorri. — Seriamos irmãos. Olha Gustavo, eu nunca duvidei das suas incríveis ideias, tanto para os negócios quão para a sua vida pessoa.

Gustavo o encara sério. Ele não sabia se Daniel estava ou não se referindo a sua vingança, mas tudo o que ele sabe é que hipótese alguma Elizabeth poderá saber sobre os seus planos, pelo menos não agora.

— Não sei se a sua mãe vai gostar dessa ideia David. Aliás ela deve estar colando nas ruas um cartaz com a sua foto como desaparecido, já que você vive mais aqui do que lá.

— Não seja grosseiro, Gustavo. — Repreende Elizabeth.

— Eu só estou brincando, minha mãe. — Gustavo dá um meio sorrio.

— Sei. Por que eu sinto que em todas as suas brincadeiras a sempre uma verdade?

— É porque a senhora vive tendo pensamentos errados sobre o seu próprio filho. — Rebate.

— Não teria se não tivesse motivos. — Ela o encara seria. — Pois bem, Daniel poderá vir nos visitar todos os dias se quiser.

Daniel encara Gustavo com deboche.

— E como está a Holding, meu filho?

— Está indo muito bem.

— Não queria que você assumisse os negócios da família tão cedo. — Elizabeth baixou o olhar, não queria de mostrar a sua tristeza por não ter mais seu marido, Michael, ao seu lado.

— Está tudo bem mãe, meu pai sempre me ensinou sobre os negócios da família caso eu precisasse ocupar o seu lugar repentinamente. O que de fato aconteceu. — Pigarreou — Mas a Holding está bem.

— Que bom. Qualquer dia desses posso visita-los?

— Claro que pode, não precisa pedir, sabe disso.

— Eu não gosto de atrapalhar.

— Vai ser uma honra tê-la na holding, Elizabeth. — Diz David.

— Obrigada David.

— Por que não vai com a gente?

— Hoje?

— Sim, por que não? — Daniel encara Gustavo. Ele sabia que o amigo não ia se opor a essa decisão, mas... ele estava errado.

Gustavo adoraria ter a presença de sua mãe na Holding, mas não hoje, não enquanto ele não tiver a construtora do pai da Vanessa em suas mãos. Elizabeth não poderia saber que o filho gastará bilhões de dólares por uma empresa que praticamente está com as portas fechadas, por mais que Gustavo já tenha feito isso várias outras vezes e hoje as empresas das quais ele reergueu do zero, se tornaram as melhores em seus devidos ramos.

— Hoje eu não poderei ir.

— Por que?

— Eu vou começar a organizar os meus jantares beneficentes.